sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Fecha a conta e passa a régua







2009 foi um ano legalzinho. Dos últimos 4 anos que tive, esse foi bonzinho, até. Ah, tá, vai... Não vou reclamar. Foi um ano bom, sim. Voltei a estudar (para me formar em 2010), conheci gente nova na faculdade, me diverti horrores com minhas amigas, fiz novos amigos (alguns ficaram, outros se foram), criamos este blog, comecei a "escrever" para outro também e de lá, fiz mais amigos, tirei mais alguns cuscos da rua e encaminhei-os para novas familias, comprei um carro, depois de 3 anos a pé (na "separação de bens" abri mão do carro), troquei de emprego, fiz coisas que sempre tive vontade de fazer, mas faltava coragem...Ah! E ganhei minha sobrinha Lívia de presente, que tá gorduchinha e linda e tem pepeca de capô de fuca. Pô, foi um ano bem legal!
Mas ele acaba de vestir seu pijama de bolinhas e a pantufa de Minnie e ir dormir.
2010 vem chegando no ritmo de festa rave, agitadaço e cheio de planos, atividades e metas!
Eu tinha jurado prá mim mesma que 2010 eu sossegaria um pouco, assumiria menos compromissos, ficaria um pouco mais em casa, mas que nada... Só piorou (ou melhorou ?).
2010 vou fazer mais cadeiras na facul, me envolver mais na empresa junior da qual participo, no final do ano me formo, vou continuar escrevendo para os dois blogs, ter de arranjar tempo prá curtir minha sobrinha que cresce a cada 5 minutos, continuar me divertindo com minhas amigas, arrumar tempo e dinheiro prá ver meus amigos que não moram aqui, dar atenção pros meus cuscos (e parceiros), morrer trabalhando prá ganhar mais, arrumar mais tempo e mais dinheiro prá fazer academia e cuidar de mim, e outras coisas que agora não lembro, mas que com certeza, existem.
Então, o jeito é passar na farmácia, comprar um composto vitamínico, sentar com a agenda no colo e me organizar. Não vou ter escapatória!
Ah! E em meio a tudo isso... será que pinta uma companhia legal ?
Eu sei, eu sei.... Tudo isso só depende de mim. Só vou conseguir realizar esse monte de coisas, se EU me organizar, se EU me dedicar, se EU, se EU.
Mas existem algumas coisas que não dependem de mim, e que eu gostaria que acontecessem. Então, vamos lá, não custa registar aqui, quase que como uma oração, na esperança de que o Universo se encarregue e dê uma mãozinha:
* Que as pessoas aprendam a respeitar-se mutuamente, e a respeitar o mundo em que vivem
* Que haja menos crianças abandonadas, alfinetadas, atiradas em sacos de lixo no rio, atiradas do 6º andar do prédio (e que pais assim, morram esturricados numa fogueira de bruxas más).
* Que haja menos animais abandonados nas ruas, pois além de não merecerem o abandono, tornam-se uma questão de saúde pública
* Que as pessoas sejam mais cachorros: amem incondicionalmente, fiquem verdadeiramente felizes ao verem os amigos e familiares, sejam fiéis, tornem seus dias e dos outros mais alegres, enxergam mais prazer nas coisas simples como um passeio no final de tarde, durmam mais, brinquem mais e definitivamente, latam para as pessoas más!
* Que a gente um dia, possa se orgulhar de ser brasileiro de novo. Tá certo que o país é lindo... mas que dirige ele....
* Que a gente possa ter certeza que pertence a este mundo, porque eu não tenho. Não foi este o mundo que escolhi para viver.
* Que eu, tu e eles possamos realizar nossos sonhos, ter saúde e encontrar um novo amor.
Para todos, um Feliz 2010!!!
Que venga el toro!!!




sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Seres estranhos


Homens são seres interessantes e indiscutivelmente intrigantes.
Dia desses, em um local público, ouvia dois amigos que estavam sentados atrás de mim, falar mal de suas respectivas. Um deles, falava tão mal de sua namorada, que por várias vezes, tive vontade de virar para trás e ameaçar ele de morte, caso ele não ligasse imediatamente para ela, terminando o relacionamento. Uma, porque se a namorada for como ele realmente descreveu, então ela é uma insuportável! Outra, porque não consigo entender como ainda hoje, as pessoas mantém relacionamentos doentios e permanecem infelizes por tanto tempo (ou para sempre).
Reclamam que a mulher não trabalha, que é burra, que não tem condições de discutir os problemas do trabalho com ela, que ela pega no pé e liga a cada meia hora, que pede dinheiro toda hora e que não é companheira para programas mais alternativos que comer pizza em rodízio, sábado à noite. Mas, quando se deparam com mulheres independentes, inteligentes, descoladas e parceiras para qualquer programa - menos pizza em rodízio no sábado à noite - tremem nas bases.
Depois, são as mulheres que são complicadas e difíceis de se entender. Mas pelo menos, nós mulheres, na nossa grande maioria, falamos o que pensamos, lutamos pelo que queremos sem medo de quebrar a cara.
Está certo que às vezes encontramos criaturas do senhor um tanto quanto caricatas...
O carinha gato, inteligente, divertido e gentil, que é inseguro e confuso e confunde a tua cabeça, muito mais do que qualquer coisa.
O bonitão de carro, bem vestido, burrinho e sem polimento, que não pergunta o que a companheira quer beber e divide a conta do Xis do Miro e afins.
E entre eles e outros tantos, há o clássico, o hors concours... Sem noção! O cara costuma apresentar-se em forma de ser humano, tem bom papo, é envolvente, inteligente e normalmente, bastante culto. Faz às vezes de bom moço, admite que não quer nenhum compromisso, te trata bem, porém...ele se acha! Se acha tanto, que esquece que nós, mulheres deste planeta, somos muito mais espertas que ele e pegamos no ar, os furos que eles deixam, e pior: desmascaramos as mentiras e os joguinhos duplos (e até triplos) que eles fazem. E damos risada, lógico. Muita risada. Costuma falar mais do que realmente faz e sofre da síndrome de Don Juan.
Mas há também o bom moço mesmo... aquele bonzinho, querido, amigo, gatinho, carinhoso, de família, trabalhador, que te trata bem, but...pensa em casar já no primeiro mês.
E obviamente, aquele último: o que queremos, mas não quer nada com a gente. Bonito, bem de vida, maduro, sincero, divertido, inteligente, boa companhia, low profile, discreto, confiável, amigo, mas ele não quer nada contigo...
Nos resta, neste final de ano, pedir ao Papai Noel  para que ele pare de se divertir com a cara da gente e pare de testar nossos níveis de tolerância e resistência, porque, aquele papo de terapeuta de que estamos sozinhas justamente por sermos tudo de bom e por isso os homens não tem coragem de encarar, já não cola mais.