quarta-feira, 7 de outubro de 2009



Vou contar um segredo...
Deus é cliente da fisioterapeuta com quem minha mãe se consulta.
É.
E lá.... lá ele usa sunga também, cheira a hidratante e expõe seu corpo dionisíaco.....

 

Procura-se....

Pegando o embalo da nossa amiga Maya Julieta Monica Goiabada (e atual mestra), eu também gostaria de encontrar uma pessoa normal para curtir a vida.
Sempre sonhei com um grande amor, aquele amor que surge da forma mais inusitada possível, que rende histórias inacreditáveis (e inenarráveis) e inclusive até já ensaiei o início de alguns. Mas descobri que grandes amores machucam e fazem a gente perder o controle da situação e ficar vulnerável.

Hoje quero dividir meus sábados e domingos (e um ou dois dias da semana) com uma pessoa com uma profissão normal (nada de coisas muito diferentes e muito encantadoras) com uma família normal, um corpo normal, que seja torcedor de um time diferente do meu, de preferência que não seja muito bonito (homens bonitos são problema), que jogue futebol aos sábados com os amigos, que faça churrasco aos domingos, que tome cerveja (os alcoólatras não são normais), vinho, etc, que goste de pizza e cinema (embora um Ko Pee Pee seja sempre bem-vindo)... É importante não pirar e não fazer DR, porque afinal de contas, a mulher da relação sou eu, e como diz uma amiga minha, "só eu tenho o direito de perder o controle". Very, very important: maturidade e inteligência são afrodisíacos e isso não é negociável entre os atributos requeridos. De criança na minha vida, bastam minhas afilhadas e minha sobrinha que está por nascer. E homem burro, já esgotei meus créditos no céu com esta categoria.

Negocio o atributo "mandão", porque afinal de contas ninguém pediu para Beth Friedman nos "libertar". Se ela estava descontente com os sutiãs velhos, bastava renovar o estoque na Renner em 5 x sem entrada e sem acréscimo; não precisava fazer bafão na praça queimando-os. O bom mesmo é curtir uma manicure, cabelereiro, um café da manhã de novela, uma revista de moda e um shopping com as amigas. Vamos combinar....
Pareço meio radical e inflexível, eu sei, mas de que adianta a gente se envolver com alguém com quem a gente tem certeza que não tem afinidades e cuja relação sabemos não vai passar de duas ou três saídas ? Apresentar para a família e amigos então, nem pensar.
E na realidade, sou uma pessoa bem aberta a novas experiências (às vezes podia ser um pouco menos).

Se eu colocasse um anúncio no jornal: “Procura-se um homem normal”...quantos candidatos apareceriam ?