segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Quase esqueci que já é NATAL!!!


Acordei pro mês de dezembro....
Coloquei alguns enfeites de Natal pela casa. Afinal já é dia 05.
O ano passou feito um cometa.
Diferente de quando criança cujo tempo futuro era inatingível.
Como na minha casa sempre tinha problema de grana, o tão desejado presente nem sempre vinha. Ao menos, não aquele que eu e meu irmão torcíamos.
Tinham aqueles presentes do tipo "de grego". Um ano ganhei dos meus pais um urso quase do meu tamanho, a caixa deveria ter 1m e meio de altura, tipo aqueles da Maritel (sei lá se existe ainda). Algo enorme e pesado. Daí eu pergunto: o que uma adolescente de 13 anos faz com um 'bicho' desses? Não tenho a menor idéia... só sei que nas sextas-feiras (dia de faxina) eu tinha a tarefa de tirar pó e passar o aspirador naquela encrenca. Até hoje tenho verdadeiro trauma de urso de pelúcia. Aliás, se alguém não quiser mais falar comigo, basta me dar um desses... é a senha pra eu desaparecer. Assim como odeio rúcula também odeio urso de pelúcia!!!
Noutro ano ganhei uma raquete de tênis, depois é claro de ter anunciado que não mais voltaria a jogar (estava pra lá de cansada com as competições e com a falta de vida normal). Meus pais nem notaram minha decisão e tive a "grata surpresa". Nunca joguei com a tal raquete. Chorei o Natal inteiro e eles acharam que eu estava emocionada... Até hoje acho que não perceberam o que fizeram...
Com meu avô era mais legal, costumava negociar meu presente por dinheiro. Daí a certeza que eu investiria naquilo que realmente queria.
Nesta época fazia um bico na loja "Casa Clair", trabalhava as sextas pela tarde e sábados pela manhã pra fazer um troco.
As vantagens eram que eu era amiga da Debô (filha da tia Clair) e alguns privilégios tínhamos. Parar para ver a novela Cabocla e comer Chica-Bom.
A grana da loja com o presente do Vô Belmonte, resultava em presentes desejáveis. Um ano comprei uma Bice Ipanema (da Monark) e um óculos de sol, super estiloso para época.
E meu irmão! Tinha que se conformar. Aniversário dia 23 de dezembro, inevitável: "hoje tu vai ganhar um presente menor porque amanhã vem o maior!" Nunca se confirmava.
Depois de adulta passei a incomodá-lo. Um ano dei só um pé das havaianas com a promessa de que se ele fosse comportado o Papai Noel traria o outro chinelo dia 24.
Hoje com toda a correria, esqueci um pouco do espírito de Natal. Tento resgatar nesse post, com vários desejos de presentes, não aqueles como em criança, mas aqueles que depois dos 40 se tem: saúde, amor, sexo, felicidade, trabalho e dinheirinhos... (não necessariamente nesta ordem)
bj bj Gabi

Feliz 2010


Dia 30 de novembro é o último dia do ano... sim... porque dezembro passa tão rápido, quem nem percebemos. Aproveitarei para fazer a faxina básica de final de ano. Sugiro que todos façam também. Vamos colocar fora todas as mágoas, decepções, raivas e outros sentimentos ruins acumulados durante o ano de 2009. Vale também doar as roupas e sapatos que não usamos há três invernos e quatro verões... Vamos esvaziar as gavetas, limpar os armários e arrumar a bolsa... vamos nos organizar pra esperar o ano novo de braços abertos, mente quieta e coração sereno!!! Uma coisa bem legal do final de ano é a lista dos desejos e metas de 2010... Vamos lá então: "eu, Renata, quero para 2010: 1) acordar todos os dias mais cedo; 2) visitar mais meus amigos; 3) fazer alguma coisa diferente; 4) encontrar um príncipe ou um sapo encantado; 4) descobrir um hobby; 5) ler muito mais; 6) viajar para algum lugar bem legal; 7) viver, viver, viver!" (não necessariamente nessa ordem... escrevi na ordem que veio no meu cabeção... e em breve devo fazer os aditamentos...) Poderíamos também adotar a lista do não... de tudo aquilo que não queremos mais para 2010... mas dizem as pessoas entendidas de cérebro que esse não é um método muito eficiente, pois o cérebro humano costuma não receonhecer a palavra não... e daí... já viram no que pode dar... Para 2010, espero que seja possível mudar tudo aquilo que nos deixa infelizes, espero que sejamos mais livres e mais soltos, espero que as coisas simples nos façam felizes, que o inverno não seja tão rigoroso e que o calor não nos torre!!!! E você? o que espera para 2010?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O TEMPO NÃO PÁRA.....


CAZUZA: o tempo não pára.... não páaaaaaaaaaaaaaara não...
Doido Maluquete Exagerado. De Mick Jaeger à Cartola...
Certo é que o tempo não pára. Certo que não estou utilizando a acentuação correta com a reforma da Língua Portuguesa, mas isso: pouco importa!!!
Meus tios fizeram Bodas de Ouro no último sábado.
Fiquei olhando e matutando: só se eu nascer novamente pra completar 50 anos de convívio marital com a mesma pessoa. Não há tempo. A Rê tem a definição pra falta de tempo para maternidade. Eu uso a mesma equação pro casamento.
Não acho que as pessoas devam ser condenadas a conviverem eternamente com alguém na infelicidade.
Sou partidária de que a vida "a dois" pressupõe felicidade. Por isso fiquei a admirar meus tios. Apesar dos 50 anos de convívio ainda assim estavam nervosos na "celebração de casamento".
Tão nervosos que meu tio conseguiu entrar na igreja quando deveria esperar o órgão tocar a marcha nupcial além de extraviar as alianças.
Certo é que o tempo não parou nesses 50 anos, mas tenho certeza que ele dá uma olhadela no retrovisor da vida. Isso ninguém pode negar. Meus tios que o digam....
Gabi

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Gritos


Pois eu não consigo entender como que as pessoas conseguem manter o status da sua felicidade permanentemente em "off line". Eu já estive por um bom tempo conectada à vida sempre em off.
É sufocante, dá um aperto no peito e ficamos estáticos sem saber como reagir. O pior de tudo é que justificamos para as pessoas, que eventualmente (como se eventualmente fosse suficiente) estamos no status "on line" ou "ocupado".
Mulheres que aceitam resignadamente a traição dos seus maridos, pessoas que aceitam as condições injustas de trabalho, casais que brigam constante e doentiamente. Enfim... é aquela frasesinha clichê que diz que somos os únicos responsáveis por nossa felicidade e cabe somente a nós mudar o rumo da nossa vida.
Mas estou comentando tudo isso, porque tenho um casal de vizinhos, bem novinho: ela tem cerca de 26 anos e ele tem 30. Têm uma menininha linda de quatro anos, com cachinhos castanhos e carinha de anjo e um menino de quase dois anos, alemãozinho e gordinho, com cara de bebê de propaganda da margarina. O pai é calmo, boa praça, mas daquele tipo que nunca vai progredir muito na vida. Ela é dona de casa, vem de uma família classe-média onde o pai veladamente bate na mãe, mas todos na cidade acham ele uma ótima pessoa.
Logicamente que a neura acabou sendo hereditária e ela (minha vizinha) é uma pessoa totalmente instável e desequilibrada.
Eles brigam muito. Domingo é o dia certo das brigas, mas durante os outros dias da semana, também rola quebra pau.  Ela grita tanto que um dia eu estava passeando com meus cachorros há duas quadras de distância e ouvi os palavrões.Urra como um animal ferido, ofende o marido e as crianças. Chama a menina de mula e manda o bebê calar a boca, como se fosse um adulto de 30 anos. A voz do marido, quase não se ouve.
Ontem à noite, como não poderia deixar de ser, às 22:30h eles começaram a brigar. Eu ouvia tudo da janela do meu quarto e me agoniava, porque não posso reagir. Fico feito barata tonta, caminhando de um lado pro outro, resmungando sozinha. Me agonia ver o choro das crianças e não poder tirá-las de lá.
É triste ver que um casal tão jovem desgasta a relação desta maneira e a mantém de forma tão doentia, para eles e para as crianças. Com o tanto de vida que eles têm pela frente, poderiam ser felizes se estivessem separados.
O resultado disso é uma menina de cachinhos castanhos, tão introspectiva que após brincar sozinha com suas bonequinhas, pega no sono em uma cadeira no pátio, em pleno inverno de 10ºC do Rio Grande do Sul; e um menino alemãozinho com cara de bebê de propaganda de margarina, que chora muito e constantemente. Aliás, ele não chora: ele urra como a mãe, um animal ferido, lutando prá sobreviver.


De médico e louco...

... todo mundo tem um pouco!!! Lembrei dessa frase que ouço desde que era criança na semana passada quando li a reportagem do médico psiquiatra do exército americano que matou mais de 10 colegas militares e deixou sei lá quantos feridos...

Imaginem a doideira que tava o cabeção desse homem... Escutei hoje no rádio a tese que esse médico poderia estar em um surto psicótico, de forma que se achava em uma guerra santa matando os seus inimigos e gritando por Alá... só Alá mesmo pra salvar essa alma!

O que me causa estranheza é que "como ninguém percebeu que esse homem estava surtando"??? São raros os casos em que as pessoas surtam do nada, como no filme "Um dia de fúria"... mas um médico? e do exército americano???? Quantos outros malucos desse tipo existem???? Não demorou para em Orlando acontecer incidente parecido... pelo que lembro foram dois dias entre um episódio e outro, em que um funcionário demitido voltou ao antigo emprego atirando contra as pessoas, matando dois e deixando seis feridos...

Alguém dirá... "isso é culpa da televisão que dá idéia pras pessoas..."

Talvez seria bom tomarmos mais cuidado com as pessoas com quem nos relacionamos... Difícil é montar um perfil desses "malucos"... de qualquer jeito... evitem contato com seguidores de Alá recrutados pelo exército americano e com pessoas raivosas por conta de uma demissão!!!

Expulsão?????

Ainda em referência ao caso da estudante de vestido curto... o que a Universidade fez????EXPULSÃO DA ESTUDANTE. Hello?!?!?!?!?!?! Onde estamos?!?!?!?!?!?!?! Sabemos que nas Universidades acontecem de tudo... sim... todo mundo que já frequenta ou frequentou uma universidade sabe que rola tráfico e consumo de drogas, furtos de todos os tipos e sacanagens das mais criativas... Diante de tudo o que se sabe que rola... é uma baita hipocrisia expulsar uma aluna por conta de uma saia curta!!!! Isso sem contar na tal sindicância instaurada...

Sobre esse assunto nem temos mais o que comentar...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

"cadum cadum"


Tô pensando em usar este espaço para comentar as coisas que acontecem no mundo e viram notícia... Assim,. acho que vou conseguir escrever mais vezes no blog, pois ultimamente, muitas notícias têm me deixado deveras preocupada. Então... vocês lerão o que eu penso sobre as coisas... às vezes sinto essa vontade de me pronunciar... ou de mostrar minha indignação. O que eu vou escrever é minha opinião pessoal e não vincula nenhuma outra colaboradora do blog.

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Uma notícia que me deixou extremamente desconfortável foi o caso da estudante de turismo da UNIBAN que foi assistir aula com um vestido vermelho curto demais, o que acabou causando uma situação extrema, sendo necessária a presença da polícia para que a moça se retirasse da sala de aula em segurança. Faz quase 8 anos que eu estou formada e lembro de várias vezes em que colegas estavam com roupas curtas e curtíssimas, sem que isso tenha causado nada além de "bá... veio só com o cinto pra aula, esqueceu a calça". É adequado frequentar aula de roupa curta??? Em tese, não, mas "cadum cadum". Pelo que li desse caso, a aluna costumava usar roupas curtas e justas. E daí? O problema é dela. Os alunos retardados dessa faculdade não têm nada a ver com isso. Não consigo vislumbrar sequer algum "dano" que essa aluna tenha causado aos olhos dos seus colegas que se sentiram no direito de insultá-la. Eles têm o direito de achar vulgar e bagaceiro? Sim, é óbvio que têm, mas o direito deles pára aí, pára no achismo, pára no "eu não faria". Nada justifica tamanha desproporção a uma saia curta. E vocês? O que acham?

segunda-feira, 2 de novembro de 2009




Amor é novela, sexo é cinema. Amor é um livro, sexo é esporte. Amor sem sexo é amizade, sexo sem amor, é vontade. (Rita Lee)
Sexo é passar a noite com um cara e no dia seguinte, dizer: “- Bom final de semana.” E deixar subentendido que ele não deve ligar, em hipótese alguma. Sexo é carrinho de super com champagne, morangos e chantily. É combinar um jantar e ir ao encontro com um vestido tri sexy, salto alto e....sem calcinhas. Sexo é suor, lençol molhado, banhos gelados, corpo excitado, inconseqüência, provocação. Sexo é instantâneo.
Amor é caminhar de mãos dadas no parque, fazer super juntos e encher o carrinho com legumes, frutas, carnes magras e eventualmente um bom vinho. É sair com a pessoa todos os finais de semana, deixar que ela faça parte da sua vida e sem se dar conta. Amor é fazer programinha light, tipo cineminha das 21h às 23h. Jantar com a família, planejar a ceia de Natal e onde será o Ano Novo. Amor é reconhecer que “seu marido (ou mulher) é uma pessoa amiga e companheira, que está a seu lado para ajudá-la a resolver todos os problemas que você não tinha, quando era solteira.” Amor é construção.


Gabi, Rê, Marcelo, Leandra, Fabi Ribeiro

Kamikase




"Nunca entrei em um amor perigoso sem saber o que estava fazendo. E saber o que estava fazendo nunca impediu que entrasse num amor perigoso. A boca do lobo ali escancarada, os amigos avisando, tentando me reter, e lá ia eu atirar-me entre mandíbulas. Como uma santa, tinha ouvido o chamado irresistível. Que às vezes provinha mais de mim mesma do que do apelo etéreo do amor, demorei bastante a descobrir.
Sou uma exceção? Absolutamente. Todos os kamikases do amor partem sabendo o que os espera. Vão em missão. A dura missão de demonstrar que a força do seu querer é maior do que qualquer obstáculo. E mais: certificar-se, ao conquistar definitivamente o querer daquela pessoa tão difícil, que são eles próprios objetos de amor mais valiosos do que todos os que os antecederam.
Os kamikases não partem dispostos a aceitar o outro como ele é, a tentar conviver com aqueles problemas que o tornam tão improvável como parceiro. Partem com espírito missionário para recuperar o amado, livrá-lo de seus erros e reconduzí-lo, limpo e salvo, ao santuário do amor.
Aparentemente trata-se apenas de paixão, à luz da qual aquela pessoa nos parece fundamental e insubstituível, única capaz de fazer-nos felizes. Por conta dessa paixão, temos a certeza absoluta de estar vendo nela qualidades inigualáveis que os outros ignoram, e diante das quais os defeitos tornam-se secundários. Temos certeza de que só nos vemos, porque só a percuciência do nosso sentimento penetra no verdadeiro âmago do ser amado, fotografando seu eu oculto. Esse mergulho visual faz com que nos consideremos eleitos.
E tendo sido escolhidos por esse amor, começamos a lutar para concretizá-lo.
Mas é uma luta estranha, que progressivamente nos coloca sob o domínio do outro. Porque ele é mais difícil, cabe a nós ter paciência. Porque ele é mais complicado, cabe a nós ser compreensivos. Porque ele é mais irregular, cabe a nós estar à disposição. A vida se transforma numa longa espera. Esperamos que ele melhore. Esperamos que nos queira. Esperamos que descubra afinal como somos maravilhosos. Esperamos que apareça, que telefone, que dê notícias. Esperamos pelos seus lindos surtos de paixão.
Sim, porque uma das características do amor difícil é sua absoluta irregularidade. Se o amado fosse sempre uma peste, sempre bêbado, sempre agressivo ou sempre rejeitador, cedo nos cansaríamos. Mas ele alterna, joga, vai e vem, mantendo-nos sempre alertas, com o coração na mão. E jogando-nos de lá pra cá, entre o seu querer e o seu negar, vai aos poucos aplastrando nossa vontade, deixando-nos quase à deriva, num ritmo que não é o nosso.
Tentamos ser lógicos. Dizemos a nós mesmos que se ele quis é porque nos amava. e se nos amava e nós temos feito tudo direito, temos nos esforçado tanto para agradar, deveria nos amar cada vez mais. E então, vendo que não nos ama como esperávamos, redobramos os cuidados, querendo por força ignorar que amor e lógica não andam juntos."



PS: Não sei de quem é este texto, mas adorei. Não é meu.