segunda-feira, 28 de setembro de 2009

CONCEITOS

Química? Qual seu conceito? Pelo jeito terei que ficar muito tempo me tratando com a Cris Manfro. Acho até que devo propor para que eu pague uma conta mensal dela no consultório, tipo luz... Eu e minhas perguntas...
Química é aquilo: ou se tem ou não se tem!! Mas tenho dificuldade de definir. Talvez o melhor conceito de ter “química com alguém” é passar da 1 da manhã até as 5:30 transando. Aliás, em mais de 4h não se transa. Se transa, faz amor, faz sexo, conversa, faz carinho e mais um monte de coisas...
E Adão tem umbigo? Adão mesmo... Aquele que vivia em união estável com a Eva... Afinal se tem umbigo, nossos conceitos vão ser modificados por conta de nossas crenças... E se Adão não tem umbigo... A gente continua a acreditar em todos os dogmas e conceitos imputados desde nosso estado embrionário.
Eu não soube responder à Marina – minha sobrinha de 13 anos que me fez este questionamento. Perguntou pro pai, pra mãe, pra profe de catequese e parou em mim. Fiquei pensando: será que Miguel, sobre o andaime na Capela Sistina pintou o umbigo de Adão? Tive que fazer um grande esforço na memória pra lembrar do tempo que fiquei em estado de choque, paralisada olhando aquele teto (além da dor no pescoço que não sairia da memória jamais). Adão ali não tem umbigo, ate porque está de pernas entrelaçadas escondendo suas partes íntimas e o possível umbigo, tentando atingir a mão de Deus... Tipo ET no filme...
E fadas? Matei muitas. Cada vez que a Marina fazia uma “mal-criação” eu matava uma fada. Aliás, se eu residisse no mundo das fadas teria sido condenada a prisão perpétua pelo extermínio (no mundo das fadas não deve existir pena de morte). Até que um dia a Marina (essa de 13 anos que na época deveria ter uns 6) perguntou: “por tão pouco a fada vai morrer?” Mudança de conceito.... Parei de matá-las, tampouco, atingir uma das asas. Afinal às vezes eu só quebrava uma asa quando a “mal-criação” era do tipo moderada.
Mas o que me faz refletir mesmo, é que não são as respostas que movem o ser, são, sim, as perguntas bem elaboradas.
Gabi

Fases



Volta e meia entro no Blog para dar uma “espiadinha” e sempre encontro algum assunto interessante, uma história, um depoimento pessoal e por aí vai.
Bom, resolvi também escrever e ao invés de comentar cada assunto, resolvi fazer um relato abrangendo os posts de modo geral.
Não pretendo ser aqui um "And the Oscar goes to" e eleger ou julgar o que está certo ou errado, tampouco defender a minha classe, mas sim, pretendo dar a minha opinião, ou talvez até um ponto de vista masculino, que seja.
Vejo também que na sua grande maioria os assuntos, de uma ou de outra forma, estão ligados a vida a dois.

Conheço muitas pessoas que optaram em ficar morando com os pais, outras viverem sozinhas e outras que preferiram "juntar as escovas". Cada uma tem uma razão por pensar assim, por um lado, motivadas por experiências negativas, por outro porque simplesmente assim o preferem ou até porque não se sentem preparadas para assumir uma relação ou até mesmo, uma família. Penso que nossa vida é marcada por fases e/ou estágios e todos em algum dia deveriam pelo menos passar por mais de uma dessas situações. Respeito muito cada opinião e muito mais as pessoas que já passaram por todas as fases, pois provavelmente saberão distinguir o que é ou foi melhor para elas. E quem já não ouviu aquela expressão “fulana(o) não está passando por uma fase muito boa” ? 

Por: Marcelo Forneck

Promessa de felicidade, festa da vontade!


Seu eu tivesse um canudinho, chupava vocês pra dentro do meu mundinho!

- Chê, não estranha, não. Eu tenho carteirinha de louca, mesmo; logo, estou alforriada pra estas atitudes. Sabe o que é? Queria tirar uma foto de vocês dois.


É. Deixa, eu explico. É que eu mesma fui chupada, sem canudinho, porque o porre era de vinho, quando pintou a idéia, pra dentro de um blog, na condição de colaboradora.



Vez ou outra escrevo, sobre coisas que me atravessam a mente, e adorno com uma imagem. A do texto sobre vocês dois ficou fraquinha...


Tá, vamos do começo.



Aquela expressão norte-americana, saca? “Make my day”. Pozé, parece que Alguém nos fez vizinhos, a nós três, porque quase sempre que me ocorre pôr o nariz pra fora de casa, pra longe dos livros, de detrás da telinha, Ele/Ela dá um jeito pra que eu os veja. E, Meu Amigo, Meu dia fica completo!


Vou contar um pequeno segredo. Na sexta passada, fazia um sol que não consigo caracterizar melhor senão por ‘primaveril’, lembra? Tarde divina, gloriosa, sem os excessos desgastantes do calor veranil. Pois eu me dei uma horinha sentada ao sol, na escada de entrada da casa de Mainha, esperando que talvez os visse vindo, sabe-se lá de onde! (Eu os vira indo, ao colocar meu lixo na rua, antes de sair, porque não ter a sorte de revê-los vindo, agora? Hum?).



Ok, ok. Outra criação yankee pulula: sou a looser daquele blog, já se viu. Singelezas e coisas fora do menu atraem minhas lentes castanho-vulgar. Pior é essa urgência em compartilhar com supostos leitores.... Mais: misturo uma gíria via-de-regra oitentista com um português machadiano. Claro está que não sou produto da cruza de engenheiros. Trago o nariz meio tortinho, mesmo, porque esteve dentro dos livros, na fase de crescimento, a maior parte do tempo. A gíria é um truque: participo daquela comunidade do Orkut “Socializo Falando Putaria”. É o jeito dos inadequados estabelecerem algum contato com o mundo real.



Mas deixa eu falar de vocês.



Esse teu caminhar longilíneo, de loooooooongas passadas, mãos que eu só posso supor igualmente grandes, sempre enfiadas no bolso. O olhar altivo, mas não desafiador. Antes, a impressão que me fica é de um estar à margem, de um invulgar. Estás metido na bolha do teu projeto pessoal, e isso é suficiente.


Aí, então, vem o melhor, o verdadeiro gozo: sequer te preocupas com ela! E não é desamor, se vê. É mesma freqüência, é sintonia antiga.


Percebo que os lacinhos rosados na pelagem negra das orelhas devem ficar na conta de uma suposta mãe ou irmã que dela também se ocupam ocasionalmente. Entendo um pouco dessa coisa. Homens não encorajam tais frivolidades de pet shop, principalmente se jovens como tu.



Mas aquilo não te inibe, absolutamente, certo? O magnetismo que há entre vocês dois é de tal sorte que, dos bolsos, tuas mãos jamais saem. Guia, peiteira, coleira pra quê? Amizades antigas dispensam retenções artificiais, não é mesmo? Já notei que basta um olhar, o diminuir da passada, tuas paradas. Ela sequer te olha; acompanha.



Nada sei de vocês dois. Não sei seus nomes, não sei suas histórias, não me ocorre sequer suas idades. Sei do encantamento que esse caminhar a dois, seguro e solto - porque unido à força do tempo, do costume, da amizade – me traz.



Porque, eu? Eu, um dia, ainda vou ser livre!


Mas e aí? Rola a foto ou não?


Por Vv.