quinta-feira, 22 de abril de 2010

A parte que eu mais gosto de comer no coelho são as orelhas!!!!


Teresa encontrou Jean (que toma champs no café da manhã), e eu?
Encontrei a Academia.
Encontro sem qualquer entusiasmo.
Avaliação: primeiro impasse.
O professor fazendo zilhões de perguntas difíceis. Do tipo: “Tá bom o peso? Ta se sentindo bem? Ta muito puxado o treino? Tu quer o que com a musculação?”
Essa foi a única pergunta que consegui responder: “não quero nada, aliás só quero dizer pra minha terapeuta que eu prometi e cumpri a promessa de ir a uma academia. Vou ser mais sociável.” E fui.
Claro que re-re-re-marquei por algumas vezes a tal avaliação. E pra ficar com muito peso na consciência paguei o mês adiantado (pacote que só me permite duas vezes por semana: “ta ótimo pra mim, aliás, não tem menor?”)
Isso tudo pra dizer que adoro coelho de chocolate... bom mesmo é começar a modê-lo pelas orelhas.

domingo, 18 de abril de 2010



Champagne, espumante, prosecco e cava...
Sabe qual a diferença entre eles ?
Sim, todos são servidos gelados e têm bolinhas, mas cada um tem sua origem, método de produção e estilo.
Mulheres, atenção para as dicas de como escolher a bebida preferida.
Homens, atenção para as dicas de como agradar as mulheres de bom gosto!

Champagne: mais intenso e de paladar apurado, às vezes de cor dourada; nasceu na região de Champagne, nordeste da França. As únicas uvas permitidas na sua produção, são a branca chardonnay, e as tintas pinot noir e pinot meunier. As uvas tintas também são utilizadas no processo de produção de um espumante, porque o que dá a cor à bebida é o contato dela com as cascas.
Todo vinho sofre uma fermentação para transformar o açúcar em álcool e no efervescente, são duas. No champagne, a segunda fermentação é feita na própria garrafa (método clássico ou champenoise). Os champagnes mais caros, podem ficar até dez anos repousando nas caves.
Champagne, só originado da região de Champagne, na França. Qualquer outro espumante produzido fora desta região, desconfie.
Marcas famosas: Veuve Clicquot Ponsardin, Moët & Chandon
Crémant: espumante genérico francês, também elaborado pelo método clássico, produzido fora da região de Champagne. Costumam ter menos pressão e são mais ligeiros.
Marcas famosas: Louis Bouillot, Grandin

Cava: espumante produzido também pelo método clássico, com uvas nativas, originário da região de Penedés, na Catalunha, Espanha. A Espanha é o segundo maior produtor de espumantes.
Marcas famosas: Freixenet, Cordoniu

Prosecco:  prosecco é o nome de uma nativa da Itália, originada da região de Valdobbiadene e Canegliano, no Vêneto. O prosecco é elaborado pelo método charmat, onde a segunda fermentação se dá em grandes tanques fechados de aço inoxidável, que suportam altas pressões. A grande maioria dos proseccos é de cor mais clara e sabor próprio. Existem proseccos no Brasil, e ao contrário do champagne, podem ter seu nome estampados no rótulo.
Marcas famosas: Mionetto e Nino Franco

Espumantes: nome genérico para todo vinho com duas fermentações, da Itália, Brasil, Argentina, Portugal e até Inglaterra. No Brasil, a grande maioria dos espumantes é elaborada pelo método charmat, mas algumas vinícolas arriscam-se no método clássico. No Brasil, além das uvas chardonnay e pinot noir, utiliza-se a riesling itálico.
Marcas famosas: Aurora, Chandon, Dom Cândido, Miolo, Salton, Valduga

Os espumantes e champagnes podem ser brut, sec ou doux. O brut é o mais seco e com baixa concentração de açúcar, o sec ou demi-sec, é levemente adocicado e o doux, é o que concentra mais açúcar.

As informações deste texto foram retiradas de um blog especializado no assunto, cujo endereço, infelizmente não tenho mais.

Espero que tenham gostado das dicas sobre esta bebida
m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a!
TIM, TIM!


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Quando o vizinho é cara de pau

Caraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Dou algumas notas a algumas pessoas que conheço.
A mais sexy.
A mais alta.
A mais magra.
A mais loira.
A mais sei lá o que.
Mas definitivamente a pessoa mais cara de pau que já vi bateu todos os records de pontuação. E olha que pra bater a Rê tem que ser mega-bluster-advantage E PLUS!!!!
E não é que essa pessoa existe???
Feriado de Páscoa: Gabi, Rê e Paty (os personagens desta ficção são mera coincidência da vida real). Todas num sobrado em Canela de amigos dos pais da Rê.
Casa perfeita, tempo perfeito, Sky funcionando perfeita, até que o vizinho chega-chegando. Do tipo que vai abrindo a porta como que hiper parceiro da casa e só não adentra o sobrado porque felizmente a porta está chaveada e o obriga a bater.
O cara se apresenta e vai dizendo: “sou amigo do fulano e vim ver se vocês conseguiram instalar a Sky.” Ao que respondemos que sim e agradecemos. O cara fica na porta fazendo uma média, dá aquele silêncio sem assunto, invadem o sobrado dois cachorrinhos Yorkes. O cara fica encebando e vai dizendo: Olha só: tem um casal de amigos que eu vou trazer pra dormir aqui esta noite porque estou sem lugar na minha casa.
Em resumo: nenhuma de nós conhecia o vizinho que também nunca tinha nos visto e o cara “oferece” seus hóspedes pra dormir conosco!!!
E pior: eles realmente apareceram na noite com o mesmo vizinho adentrando a nossa casa e dizendo: “pessoal vão entrando e fiquem a vontade!!!”
Mestreeeeeee!!!!!
Ganhou o título de cara de pau do ano, talvez década!!!
Gabi

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Confissões

Ok, eu confesso: aos quatro anos, pintei com giz de cera o quadro com a imagem de um palhaço, que meus pais tinham em casa. E apanhei, muito.
Comi barata quando criança, pensando ser um pedaço de chocolate; matava moscas com a mão e as enfileirava, fazendo desenhos com os insetos na classe para deixar a professora com nojo e adorava comer casquinha de ferida do joelho esfolado na brincadeira de esconde-esconde.
Já viajei escondido prá Europa, roubei o carro dos meus pais durante a madrugada, saí de um bar sem pagar a conta.
Confesso que quase fui pego pelos pais da minha namorada, transando com ela, no chão da sala, em cima do tapete persa da minha sogra perua. Não fosse minha capacidade quase atlética de sair correndo e pular a janela da sala da mina, teria apanhado como um vira-lata sarnento, com um taco de baseball do pai dela.
Como um racker, invadi o computador da namorada para espionar sua vida e descobri que ela me traía com dois caras do time de futebol adversário da escola.
Já fiz xixi em beira de estrada, caí de bêbado no próprio vômito, abraçado como cobra no vaso sanitário.
Estraguei a festa de formatura de uma amiga, enchendo a cara e falando um monte de bobagens para um amigo, que obviamente, enfiou a mão na minha cara, me derrubando no chão.
Transei na beira da praia, em uma noite de Réveillon, com o corpo colado na areia, sem me importar com os fogos de artifícios e as pessoas que ao nosso redor, comemoravam a passagem do ano.
Sem dinheiro para comer, dormi no banco de uma praça em Roma e roubei uma carteira de couro de piton na loja onde trabalhava na Irlanda, somente pelo prazer e pela adrenalina em não ser pego com um acessório tão caro dentro do bolso do casaco.
Transei no banheiro de um pub com a garçonete do local, namorada de um amigo, mas não fui capaz de comer ninguém em um cabaré tradicional, em Paris.
Já beijei outro homem para satisfazer minha curiosidade em sentir o gosto da boca de uma pessoa do mesmo sexo e, totalmente bêbado e incapaz de discernir alho de bugalhos, chamei um travesti de “gostosa”.
Ah, a prima da minha mulher... Gostosa como ninguém. Fazia questão de receber o casal para jantar em nossa casa, pois sabia que cedo ou tarde nos esbarraríamos na cozinha, em segredo; no banheiro, para satisfazer nosso desejo em cinco minutos e nocautear nosso tesão.
Procurei por respostas para perguntas que já não existiam, no celular da minha mulher, acreditando ser mais esperto que ela.
No desespero e na solidão, me pendurando do lado de fora da grade da cobertura onde morava, tentei acabar com a minha vida.
Ri no velório do meu pai, em catarse, no limite entre loucura e sanidade mental, externando a dor da perda da pessoa que mais amava, do meu herói.

Já odiei Deus e O desafiei.

Desejei a morte e vi pessoas morrer, com prazer. Fiz curso de tiro ao alvo, porque a arma me dá a sensação de poder. De poder imaginar alguém logo à minha frente e poder acabar com a vida da pessoa, como um Deus. Eu seria capaz disso.
Não, não sou tão ruim e repugnante assim. Eu sei ser um cara legal, divertido, interessante, boa companhia.
Quem um dia não fez algo assim ?
Quem um dia não odiou, sentiu nojo ou fez coisas nojentas e cruéis? Quem um dia não traiu alguém querido ou a si mesmo?
Eu sou humano, soberano, prepotente e inseguro, decidido e covarde, feliz e depressivo, otimista e cético, crédulo e ateu.
Odeio intensamente, mas amo mais ainda.