terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Não é 2012 que deve ser diferente, é você



Li esta frase no MSN de um amigo.
Fazia algum tempo que não escrevia aqui no blog. Pensei em escrever algo para o ano novo que vem chegando, mas não sabia o que escrever, pois minhas amigas blogueiras e eu, estávamos totalmente ocupadas ou sem inspiração para dissertar sobre o Papai Noel. Quando li a frase sobre 2012 no MSN do meu amigo, pensei:  “Gostei. Vou escrever sobre isso”.
Todo final de ano, fizemos uma análise do ano que está acabando, e já temos em mente todas as resoluções para o ano que está chegando. Analisamos as promessas que fizemos para nós mesmos, se as conseguimos cumprir ou não, avaliamos as metas que nos impusemos  e, se algo deu errado, ou não conseguimos concretizar algum objetivo, culpamos o ano. Ah, é porque era ano par e não gosto de ano par, ou porque era ano impar e nos anos impares as coisas não dão certo para mim. Sempre há alguma desculpa, e  sempre desejamos que o ano seguinte seja melhor, seja menos estressante, com menos isso e mais aquilo. Mas  não nos damos conta, que grande parte do sucesso (ou do fracasso) das nossas realizações cabe a nós mesmos, e não aos anos pares ou ímpares.
Claro que fatos externos, como uma grande crise mundial ou uma catástrofe ecológica muitas vezes podem afetar nossas vidas radicalmente. Porém, de uma forma geral, nós somos os únicos responsáveis por mudarmos ou não, as nossas vidas. E nem sempre mudar pode ser bom, muitas vezes manter uma situação, pode ser a melhor opção. Assim, como algumas mudanças podem dar trabalho, nos exigir muito em dado momento, porém, podem nos trazer uma grande satisfação ou sucesso, depois que acontecem.
Se algo não deu certo durante o ano, temos que avaliar os motivos pelos quais as coisas não aconteceram da maneira como planejamos,  e  o que podemos fazer para mudar tudo, temos que planejar  o que podemos fazer, para que no próximo ano, tudo possa ser diferente.
Mas, se tudo tiver dado certo no ano que passou, ótimo! Seguimos pelo mesmo caminho, com o mesmo modus operandi, ou simplesmente, mudamos tudo. Mudamos o foco e vamos em busca de coisas novas.
Em qualquer uma das situações, nós somos os responsáveis pelos acontecimentos em nossa vida. É o tal do “livre arbítrio”, eu acho. Só tu, e só tu podes decidir qual o caminho seguir, as pessoas com as quais te relacionar, as situações saudáveis ou as que devem ser descartadas em tua vida. Tu és o dono do teu destino.
Não é  o ano novo que tem que ser diferente, é tu.
Feliz Ano Novo!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

EX


Também sou Ex, mas sou uma Ex muito legal. Modéstia longe.
Do tipo que não incomoda.
Do meu Ex-primeiro marido, praticamente não tenho notícias. Acho que nem o reconheço na rua.
Já o meu Ex-segundo é um cara muito legal e as vezes conversamos porque temos um filho canino que ficou sob a guarda dele. Acho que isso acontece uma vez ao mês ou a cada dois meses.
De Ex matrimônios meus, encerrei a lista. Apesar de dois, nunca fui namoradeira, acontece que foram duradouros.
Mas Ex-mulher em regra é um pé no saco.
Em especial quando não tem namorado.
As vezes acho que quando a gente começa um novo namoro que tem Ex, a primeira pergunta seria: tua Ex tem namorado? Sim? Belezaaaaa. Masssáaaaaaaa guriaaa!!! Adorei Ela!!!!
Ex com namorado é muito mais fácil. Não se preocupa com o Ex dela, apenas com a pensão porque tem Ex que só vive disso. Não fica ligando pro celular do Ex querendo falar com os filhos que estão com o Ex pra ficar perguntando onde vocês estão? Tão jantando onde? Teu pai ta gastando muito? Pede pra ele um tênis, uma camiseta, uma mariposa, uma preá. Tudo bem caro!!! Porque senão gasta tudo com aquela Vagab%**#@@!!!
Já Ex com namorado??? Bárbaro: não deixa que o Ex dela fique passando na casa que já foi dele como se continuasse dono. Não pega o controle remoto da TV nem senta no sofá zipando. Geladeira? Nem se atreve em abrir sem permissão expressa. Passar da soleira da porta? Bahhh tem que ser muito macho!!! Ex com namorado põem Ex na linha, pode crer, em dois toques!!! O próprio Atual da Ex dá um jeito nisso!!
Então queridas amigas, quando forem namorar alguém que já foi casado com filhos o que para as solteiras é 100% de certeza - afinal quem é Ex e não tem filhos ou fez exame espermicida e constatou baixa qualificação de seus espermatozóides ou ta jogando no outro time – alertem-se porque talvez vocês estarão namorando também a outra que não é uma amante e sim a Ex.
Bj bj Gabi

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Espetáculo de feriado


Ópera e música clássica definitivamente não fazem parte do meu gosto musical, mas resolvi aceitar o convite da minha amiga e colega de blog, Gabriela, para assistir ao show de Jose Carreras, um dos maiores tenores do mundo.
O show foi em comemoração à inauguração do novo anfiteatro da Feevale, o maior do estado, com 1800 lugares. Em parceria com a Opus Promoções, o local foi construído muito rápido e é lindo, imponente e confortável. Um orgulho para a cidade de Novo Hamburgo, que até então recebia os artistas no Centro de Cultura, caindo aos pedaços e sem ar-condicionado. Uma vergonha.
O 20 de setembro foi um marco na história de Novo Hamburgo, sem dúvida. A combinação do anfiteatro moderno, com as vozes de Jose Carreras e da argentina Marina Silva, do maestro David Gimenez Carreras, e da orquestra da PUC, foi irretocável.

Carreras estendeu o show em algumas músicas, cantou Aquarela do Brasil, elogiou o prédio novo e o público afetuoso.
Marina Silva destacou-se durante o show e foi tão aplaudida (ou mais) quanto Carreras. Uma voz de deixar a gente de olhos vidrados, tentando acreditar que a voz é realmente dela.
O maestro David Gimenez foi espetacular, e a orquestra da PUC, harmoniosa e perfeita.

Um espetáculo de encher os olhos, agradar os ouvidos e alegrar o feriado tão xoxo e chuvoso que tivemos.

sábado, 3 de setembro de 2011

Uuuuuuuuuh!

Não em quartas.
Escolhe qualquer dia da semana para sair à noite, curtir os amigos ou os corpinhos. Mas não em quartas-feiras. Sempre tem jogo. E não adianta, por mais linda que seja a mulher, o cara olha por cima dela, para chegar até a televisão mais próxima e ver o resultado do jogo.
O pior é, quando, no intervalo entre o primeiro e o segundo tempo, a boneca já engatou aquele papo cabeça  com o corpinho, tipo “e aí...?”, acompanhado de uma mexidinha no cabelo dela,  um dos times deixa um  gol escapar  quando o jogo recomeça;  e o corpinho larga tudo (inclusive o cabelo da boneca) pra grunhir um sonoro: “uuuuuuuuuuh!” Tipo homem das cavernas.
Banho demorado, creme no corpo inteiro, uma hora e meia fazendo chapinha no cabelo,  blusinha decotada e sexy num frio de 5 graus, mais uma  hora ensaiando caras e bocas na frente do espelho, e  ao menor  “uuuuuuuuhuuu!” todo esse sacrifício e dedicação vão pelo ralo do banheiro da balada.
Inteligência é sexy, e por mim, o cara não precisa ter barriga de tanquinho, braço com 30cm de diâmetro, e vestir  camiseta tipo “mamãe, olha como eu sou fortinho”. Tem que saber conversar. Nada de “uuuuuuuuuuuuuh!". Pode fazer “uuuuuuuuuuuuh!” e gritar “Grêmio, Grêmio!”, ou “Inteeeeeeer, Inteeeeer!”. Mas só quando estiver com os amigos. Comigo, não.
Vai lá... hoje é sábado. Capricha no modelito e programa o resto do findi. Nos finais de semana não tem jogos à noite. Só não sai em quartas.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Estou em reformas

Me sentei para trabalhar. Fazer um segundo turno e colocar em dia as coisas que deixei pendentes na sexta.
Mas, tive vontade de vir até aqui e contar para vocês que hoje, troquei os puxadores do armário da cozinha que estavam quebrados e precisavam ser substituídos. Ah! E montei sozinha a cadeira nova que comprei, modelo office, com rodízios e encosto anatômico para a coluna, e apoio para a cabeça.
Nossa, ia me esquecendo: também estou substituindo as almofadinhas das cadeiras que tenho na sala.
Tudo isso parece uma idiotice, né ?
Para mim, também parecia, há dois meses atrás. Eu precisava dar uma ajeitada na minha casa, substituir as coisas velhas e quebradas, renovar, mudar de lugar, fazer um escritorizionho para mim, uma vez que trabalho em casa, a maior parte do tempo. Mas eu posterguei estas pequenas reformas por quase dois anos e a casa foi ficando atirada, com cara de barraco. Tudo me incomodava, me dava nojo, estava enjoada, mas só justificava que não fazia as reformas e mudanças, porque estava sem grana.
Em função de uma crise existencial-profissional e muitas noite mal dormidas, comecei terapia. Não sei se foram as 5 seções que já fiz e a empatia com a Cris, minha terapeuta, ou se foi mera coincidência e força de vontade, mas percebi que minha casa estava como eu: atirada e precisando de uma reforma urgente.
Percebi isso um dia à noite, quando planejava com meu namorado, como faríamos meu escritório no quartinho vazio que tenho sobrando em casa, e onde jogava tudo o que não sabia que destino destino dar.  Percebi que na verdade, a vontade de mudar algumas coisas dentro de casa, era a vontade de mudar minha vida. De colocar tudo em movimento.
Agora estou aqui, sentada na minha super-hiper-mega cadeira anatômica, dando forma ao meu escritório, enchendo as almofadas das cadeiras da sala com espuma, dando uma ajeitada geral.
Ainda faltam terminar algumas coisas, iniciar outras, até que a casa fique ajeitadinha. Não será nada "ó que casa mais bem decorada, vale uma foto para a Casa & Jardim". Mas, pelo menos não vai ficar com cara de pano de chão.
Assim estou eu...comprei umas roupinhas novas, ganhei outras do meu namorado, que tenho que confessar, tem um saco de Jó, para me aguentar. Estou reavaliando algumas coisas na minha vida e tomando algumas atitudes para mudá-las.
Não sei muito bem onde tudo isso vai dar, porque reformas dão trabalho, fazem sujeira, gastam nosso dinheiro, mas quando a gente terminar, tudo fica tão lindo, que a gente para no meio da casa e fica horas olhando tudo por horas a fio...
Também não sei se vou conseguir mudar em mim e na minha vida as coisas que tenho que mudar, mas como diz minha terapeuta, parafraseando Freud: "às vezes um charuto, é apenas um charuto".
E viva a reforma!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O SUPRA SUMO DA INTIMIDADE FEMININA NÃO É FICAR PELADA É SIM ACORDAR COM O CABELO NATURAL


E não é que é isso mesmo???
Acordar sem roupa é super fácil.... mas acordar e dar bom dia ao amado com o cabelo natural é outra coisa.... aliás, é praticamente o Tsunami japonês. Principalmente se é aquele dia em que tu resolveu lavar o cabelo e deitar com ele meio úmido. Esse acordar vai ser trágico, pode apostar!!! Teu dia vai ser péssimo!!!
Tu te sente a própria Mis-Cabela, Mis-guela e Mis-esculhamba!!!
E o amado.... ahhhhh o amado..... se ele conseguir fingir naturalidade nesse momento e se ainda querer dar uma namoradinha ta acontecendo algo excepcional: ou o cara ta com um problema muito grande de visão ou o quarto ta escuro!!!
A mulher que conseguir viajar sem colocar a chapinha e o secador de cabelos na mala, atingiu o nirvana. Infelizmente não sou uma pessoa tão boa assim.
Hoje mesmo se meu namorado me enxergasse certamente pensaria algumas vezes: “onde foi parar aquele mulheraço que eu conheci???” To cheia de grampos na cabeça tentando um visual cacheado pra amanhã. Ainda bem que hoje é dia de solteiro: cada um na sua casa, assim posso arriscar os “anéis” na cabeça sem correr o risco de perder o namorado.
Bj bj
Gabi

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Papo de banheiro

- Guria, ele é uma graça, né ?
- É. Mas é amigo do namor, não dá.
- Moreninho, corpinho, aparelho no dente... Não gosto daqueles coloridos, gosto daquele fixo, metálico, o tradicional.
- Eu também prefiro esse.
- Já beijou um cara com aparelho ?
- Infelizmente, não. Queria. Tu já ?
- Não.
- Hm... Me passa minha bolsa, por favor ?
- Passo. Simpático ele, né ? Já foi conversando, descontraindo, fazendo piada, bom papo.
- É. Mas tu viu o jeito que ele olhou ?
- É, notei, mas fiz que não notei.
- E se ele viesse atrás de ti, aqui ?
- Aqui ? Sei lá... o que tu queria que eu fizesse ?
- Ué, não sei. O que tu queria que ele fizesse ?
- Hahahaha.... Que me puxasse pelo braço, dissesse: "Vem cá, que eu quero conversar contigo..." e me grudasse na parede.
- Complexo de lagartixa. E o que ele iria te dizer ?
- Nada, né, sua pôia. Com uma prensada na parede assim, tu acha que precisa dizer alguma coisa ?
- É, não precisa. Que batom é esse ? Que lindo.
- Também amei. Paguei uma banana. Nem sei por que eu trouxe. Um bar como esse .... Hmpf.
- Pois é. Gente esquisita, né ?
- É. Ele é o único normalzinho. Além do namor.
- É. Bem normalzinho. rsrsrs E o que tu faria ?
- ???? Quando ?
- Quando ele te grudasse na parede.
- Ah! O que tu acha que eu faria ? Entraria no clima, claro. .
- Sério ?
- Sério. Ele parece ser bem gostosinho, deve ter pegada.
- E depois ?
- Depois o que ?
- Depois, bisca... depois da parede.
- Ué, voltava com cara de lâmpada. rsrsrsrs
- Sei. Tá bom, vamos voltar ?
- Vamos.
- Com cara de lâmpada ?
- Sim. rsrsrs

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A noite


Não sei o que aconteceu... mas sinto que estou voltando para a noite! Não sei por quanto tempo, mas ando com uma vontade louca de sair! Talvez eu tenha esquecido que a noite é cruel ou que o pai dos meus filhos não estará com um copo de chopp na mão encostado num balcão de bar.
É...na atual conjuntura, o pai dos meus filhos deve estar num dos quatro pontos do universo esperando que eu me materialize na frente dele.
Enquanto isso não acontece, vamos para a noite!
Primeiro dia, só risadas, conversas e chopps... alguns chopps... Gente bonita, mas a conversa com a amiga estava tão agradável e empolgante que nem deu pra paquerar! Oh tagarela!
Segundo dia, cheguei no bar e de cara vi um que era "meu número", mostrei pra amiga bem na hora que ele fazia uma pose bem estranha para dar a tacada na bola de bilhar... "Ui!!!! Com essa pose não, né????"
Trocamos olhares (amo troca de olhares!!!!!!)
Em menos de 30 segundos já tinha feito uma análise prévia: arrumadinho, sapato limpinho e bem cuidado, camisa social branca, calça social preta... hummm deve ter saído direto do trabalho (bom sinal, ele trabalha!!!!!)... não tá bebendo, jogando sinuca com os amigos, vários amigos (hummm deve ser alguém pelo menos interessante)... cara simpática, sorriso fácil... Até aí... meu número mesmo!!!!
Em menos de dez minutos já estávamos sentados numa mesa conversando... Talvez eu tenha esquecido o quanto é bom paquerar!!!!! Mas já lembrei!
Primeiros cinco minutos de conversa são essenciais: que não seja um assassino do Aurélio (pelamordedeus)... pedido concedido... um cara querido, fala olhando no olho, extremamente articulado e não deu nenhuma facada no Aurélio! Ponto pro gatinho!
Vamos dançar!!! Teste da pista é crucial também! Não pode ser uma vedete do Chacrinha, nem o Coisinho de Jesus, ainda mais num bar irlandês... Tem que manter a linha do macho não dança, se balança. Teste da pista completado com êxito! Daqueles queridos, que dançam pertinho, que se encostam com jeitinho!!! Um fofo!!!
E o beijo???? Uma vez ouvi uma amiga dizer que o carinha beijava fofinho! Isso aí!!! O beijo era fofinho.... ele era todo querido.... Ai como é bom paquerar né?????
Pois é... a noite talvez não me ofereça o pai dos meus filhos, mas é possível conhecer gente bacana.... gente do bem... que beije fofinho!!!!
E as cenas dos próximos capítulos???? Então.... uma jargão que até os 30 eu não acreditava, mas que hoje em dia faz todo o sentido "Olha só, foi tudo muito bacana, muito legal, mas estamos em fases diferentes da vida, talvez o que eu procure, você não possa me dar agora, mas mesmo assim, valeu. Beijo, me liga!"




sexta-feira, 6 de maio de 2011

100% Gaúcho

Que fique claro que eu sou super aberta a novas alternativas. De tudo.
Que fique claro, também, que quando algo é de arrebentar, eu admito e me recolho à minha insignificância.
Incontestável a beleza de 95% das meninas que participam do programa, mas por favor, alguém pode me explicar o que é aquele programa da Pampa, o Studio Pampa ?
As coadjuvantes, coitadinhas, usam modelitos horríveis e cafonas; e as protagonistas, lindas, primam pela total falta de bom gosto ao se vestir. Uma lástima, porque mereciam micro-vestidos mais bonitos para realçar a beleza delas. São uma graça. Burras, mas uma graça.
Sem falar nas plataformas de plástico barato, da estação passada, que elas calçam. A beleza das meninas, merecia, pelo menos, um sapatinho de couro.
Uma delas, uma morena de cabelos ondulados, dos quais eu morro de inveja, tem uma voz horrível,. tadinha! Quase mandei um email para o programa indicando uma colega de faculdade que é fonoaudióloga.
E aquele ex-BBB bonitinho (e burrinho) ? Gente, é muito engraçado!
Eles ficam por mais de uma hora, balançando de um lado pro outro, sem falar nada, mas absolutamente nada, que preste!
Eu juro que tentei olhar o programa sob o prisma Poliana, que enxerga um lado bom em todas as situações e acontecimentos, mas fora o cabelo de causar inveja da morena, não consegui garimpar mais nada. Meu esforço e minha insônia, foram em vão.
E o apresentador gay ? Geeeenteeee! Gay é gato, inteligente, divertido, tem bom gosto ao se vestir. O gay do programa é um baixinho, com um cabelo e roupas cafonas, que fica pulando de um lado pro outro (para acompanhar o restante do casting) e gritando histericamente. Ele entrou, ficou 15 minutos, gritou e ganiu muito e saiu. Pronto, esta foi a participação dele.
E o garçom ? 
E eu ali, estática, esperando que eles fossem comentar alguma fofoca, algum acontecimento fútil, mas nada. Não tem nenhum conteúdo, por mais que a gente se esforce.
O programa anuncia que é 100% gaúcho. 
Ai senhor, eu me orgulho tanto de ser gaúcha....

domingo, 24 de abril de 2011

Retornando

As lembranças da adolescência eram distantes e já não era possível encaixar as peças do puzzle de onde havia morado com a família.
Não lembrava da casa, do bairro e recordava de pouquíssimos detalhes da cidade onde viveu, há muitos anos.
Com os amigos já não tinha mais contato.
Os erros que cometeu não mudariam tudo o que aconteceu, nem a vida das pessoas, cujos destinos um dia modificou.
Nada poderia ser alterado no passado, mas o futuro podia ser diferente.
Era por isso que estava retornando. Precisava dizer o quanto sentia muito, o quanto gostaria de ter feito tudo diferente.
Se suas desculpas seriam aceitas, isso não sabia; mas precisava falar dos seus sentimentos, do que havia feito pouco depois de ter ido embora, na esperança de que as coisas pudessem voltar a ser como eram antes. Precisava contar como tudo aconteceu, contar quantas vezes permaneceu imóvel em frente à casa, observando impotente a vida passar, sem poder parar o tempo, ou gritar e ser ouvido.
Queria saber como todos estavam, se estavam felizes, como tinham encaminhado suas vidas.
Abriu o editor de mensagem do seu computador, escreveu o texto sem ter certeza de que seria lido, e clicou em "enviar".
Não imaginava o quanto poderia alterar o destino de todos, mais uma vez.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Na contramão da vida

Quando éramos adolescentes, sonhávamos com o homem perfeito, fazíamos planos que incluíam somente um amor e uma cabana, e que claro, foram por água abaixo. Hoje, já adultas,  sabemos que homem perfeito não existe e que amor e cabana não enchem a barriga de ninguém. Algumas de nós, recorrem aos sites de relacionamento. Eu mesma já me cadastrei em um. Começou como uma brincadeira entre amigas. Acabei sugerindo o site para duas amigas e na semana seguinte, uma delas me chamou no MSN, disse que tinha se cadastrado, que eu deveria me cadastrar também, porque era muito divertido.
E foi. Encontrei alguns carinhas conhecidos, conheci pessoas legais, mas a verdade é que na expectativa de viver uma história de amor inusitada, nestes sites a gente acaba encontrando umas criaturas muito neuróticas. Fora que isso rouba um tempo valioso do teu dia.
Acabei cancelando a assinatura depois de alguns meses, mas a experiência rendeu uma amizade muito legal e muitas histórias divertidas para o blog.
A história de amor inusitada acabou não acontecendo. Não casei e fui morar em Portugal, não conheci um coroa surfista australiano, nem um italiano rico louco por mim.
Mas, estes dias, durante um almoço com uma cliente, com a qual acabei iniciando uma amizade bem simpática, ela me contou a história de amor mais descolada e inusitada que já ouvi. Eu, que me achava super transgressora, me ajoelhei aos pés dela e ergui um altar em sua homenagem: MESTRA!
Ela era noiva de um americano há dois anos. Viam-se esporadicamente, pois apesar de trabalhar aqui no Brasil, ele ainda morava nos Estados Unidos. Era um cara legal, amigo, parceiro e tinha tudo para ser o marido ideal.
Os preparativos para a cerimônia de casamento nos Estados Unidos, já estavam em  fase final e ela só tinha que viajar para o Rio de Janeiro para emitir o visto e poder viajar.
Pois foi justamente durante a viagem para o Rio de Janeiro que ela conheceu o homem da vida dela. Sinceramente, esqueci dos detalhes deste capítulo, pois foi neste ponto da história que larguei os talheres, e fiquei de boca aberta e olhos arregalados, olhando chocada para ela.
Ele também é gaúcho, mas por estas coisas da vida que nós, meros mortais, jamais vamos entender, conheceram-se a caminho do Rio de Janeiro. Saíram, pintou aquele clima, ele inclusive desmarcou sua  volta, para acompanhá-la no retorno ao RS.   
Já aqui, o príncipe encantando procurou por ela e exigiu que se encontrassem. Mas ela estava noiva. Relutou um pouco (beeeem pouquinho), mas acabou cedendo aos encantos do guapo que era prá lá de decidido. Nada como um homem maduro e experiente, não ? Que sabe o que quer e não poupa esforços para conseguir alcançar seus objetivos.
E não é que conseguiu ?
Minha nova amiga, viajou para os Estados Unidos, para desfazer a união que nem tinha acontecido ainda.
Assim que pisou no aeroporto e viu o noivo feliz esperando por ela, deu um passo para trás e pensou: “O que é que estou fazendo aqui ?”
Decidida a resolver a confusão, contou para o noivo que estava ali para terminar o relacionamento, pois não queria mais casar. Não revelou a ele que tinha conhecido um novo amor, há apenas duas semanas atrás, porque ele jamais iria acreditar que era somente há duas semanas atrás.
O moço foi à loucura, desmontou metade da casa onde morava com a mãe e a sobrinha, ficou desolado.
A sogra, também muito decidida (aliás, todos os personagens desta história são mega decididos, menos o noivo), fez a seguinte proposta para a futura ex-nora: “You have a problem. Let’s go shopping tomorrow and everything will be fine.”
Triste ilusão. A ex-noiva não aceitou a proposta; mas ainda passou alguns dias na casa da ex-futura família, pois não estava conseguindo antecipar a viagem de retorno. E foi neste período, que observando algumas coisas, ela teve certeza de que estava fazendo a coisa certa.
Na casa com decoração americana e sóbria, havia três cadeiras à mesa de janta: uma para a sogra, outra para o noivo, e por último, a cadeira da sobrinha. Para receber a nora, a sogra providenciou uma quarta cadeira.
Os amigos e familiares brasileiros ligavam para lá e as chamadas não eram ouvidas e nem atendidas, pois o telefone permanecia sempre no mudo e só era utilizado quando precisavam de alguma tele-entrega.
Resta concluir quem tinha problemas nesta história toda.
Mas, finais felizes existem e esta história de amor já tem onze aninhos de idade.
Enquanto isso, nós meras mortais, suspiramos um “ai, ai....”, esperando que um dia, aconteça o mesmo conosco.

domingo, 27 de março de 2011

Imprudência e Negligência

Meu namorado me xinga horrores quando falo mal da polícia. Polícia de qualquer classificação: civil, brigadianos, guarda municipal (esta eu odeio) ou polícia rodoviária.
Não tenho boas experiências com estes caras.Meu namorado me xinga horrores quando falo mal da polícia. Polícia de qualquer classificação: civil, brigadianos, guarda municipal (esta eu odeio) ou polícia rodoviária.
Não tenho boas experiências com estes caras.
Ou eles não estão no lugar certo quando precisamos deles, ou não chegam na hora certa, ou estão presentes na minha vida, muito mais do que deviam, caracterizando quase que perseguição e me incitando a fazer um boletim de ocorrência contra eles mesmos.
Não adianta, polícia comigo é como fio de cabelo na comida, com meu pai.
Esta noite, ao redor das 20h, fui levar o namorado para Porto Alegre. Tava doente, não podia pegar vento, frio, chuva, etc...
Estávamos na BR, um pouco antes da Unisinos e um cara com uma Land Hover verde escuro, de placa JCL 9696, cortou a nossa frente da direita para a esquerda. Meu namorado, numa atitude impulsiva, botou luz alta no cara.
Ah, não tenha dúvida... ele jogou a camionete duas vezes em cima da gente e pela primeira vez, em anos de BR, fiquei com medo. Pista escorregadia, chuva fina e mais carros na estrada. O filho da p. podia ter provocado um belo desastre na estrada.
A esta altura, já tínhamos passado o posto da Polícia Rodoviária, então ligamos para o 190, que nos deu o número 191 para chamadas de emergência com a Polícia Rodoviária Estadual.
Estou até agora ligando para o 191 e ninguém atende. OK, não aconteceu nada, graças a deus, mas e se tivesse acontecido ? De novo, os caras não estariam no lugar certo quando se precisa deles.
E a gente sustenta os caras. Desculpe, Fê, mas não tenho um motivo para falar bem deles.

quinta-feira, 10 de março de 2011

O Zé existe

Tem gente que chama de “Zé” a pessoa cujo nome desconhece.
O garçom de um boteco: “Ô Zé! Mais uma ceva, por favor!”
O cara que corta tua frente no trânsito: “Pôrra, Zé! Tá cego ?”
Mas o Zé existe e é uma figura caricata, super conhecida na região. Até minha irmã conhece o Zé! “Claro, mana! O Zé!”
O Zé é muito inteligente e culto, o tipo de pessoa que tu fica horas conversando e ele tem uma história para ilustrar cada um dos assuntos que vocês conversarem.
A primeira vez que eu vi o Zé, ele me enganou. Estava lá, dentro do closet dele. Sim, porque o Zé não tem armário pra sair, o Zé tem closet.
Filho de família rica, nunca precisou trabalhar como nós, meros mortais. Herdou dos pais, imóveis e uma graninha suficiente para ter uma vida de dolce fare niente de dar inveja a qualquer um. Para completar e deixar vocês ainda mais com inveja, o Zé herdou toda a fortuna do casal de tios que faleceu. Ele tem irmãos, mas sei lá porque cargas d’água, os tios escolheram o Zé para herdar toda a bufunfa deles.
E lá por seus 40 anos de idade, o Zé descobriu que trabalhar enobrece (os outros, lógico, mas enobrece) e resolveu fazer um “H” como designer de máquinas em uma empresa grande, localizada na cidade onde ele morava.
É claro que o Zé enjoou de trabalhar e foi morar sozinho, lá no interior do interior, num sítio onde celular não pega e o vizinho mais próximo fica lááááá longe, há quilômetros de distância.
Dizem que faz experimentos misturando sementes e colhendo frutos e plantas meio duvidosos, assim como ele.
O Zé tem um amigo que mora com ele. Ele conta que o amigo separou-se da esposa e como não tinha onde morar, o Zé convidou-o para ficar lá, até ele se ajeitar. É que o Zé tem um grande coração. E uma aliança no dedo esquerdo. E um anel de relógio que ele comprou nas tendinhas de camelôs, durante sua estadia na praia. Tem de todas as cores, segundo ele, azul, com detalhe em dourado, cor-de-rosa, prateado, verde e amarelo... Sim, porque provavelmente tu vai querer comprar um anel igual ao dele, então ele já vai te dando todas as dicas para tu não errar a tendinha.
Ah! O Zé não tem carro. Vai de táxi para a praia! Sabe quanto custa um táxi até a praia ? Pois é, só o Zé pode chegar em grande estilo, de táxi, na praia.
O Zé emana luz por onde ele passa, a presença dele ilumina o ambiente, a noite vira dia, o sol perde o brilho. É que ele tem uma lanterna de led no boné  e quando ele conversa contigo, aquela luz bate no olho e cega todo mundo.
Sim, ele comprou a lanterna na mesma tendinha de camelô onde ele comprou o anel de relógio.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Vai!!! Pra saber que não deveria ter ido...


Tem certas coisas que a gente precisa passar...
Ir na Feira de San Telmo em Buenos Aires é uma delas....
Tem que ir pra saber que nunca mais vai precisar voltar!
Ver o Papa? É claro que depois de 12 horas de vôo pra chegar em Roma, obrigatoriamente vai ter que ir ao Vaticano naquele dia de tumulto total pra ver o Pontície (isso escreve assim??!!). Já fui sim, nunca mais preciso voltar no meio de tanta gente.
E Bruna Surfistinha, já foram ver no cinema???
Se vale a dica.... não percam dinheiro nem tempo...
Cara que coisa ruimmmm... Tem muito filme pornô pra pegar em locadora que é bem melhor.
Digamos que é receita perfeita pra quem quer virar puta.
Mas não uma receita dessas de moça pobre que foi expulsa de casa porque engravidou do primeiro namoradinho e pra sustentar o filho e a faculdade precisa se prostituir.
A mensagem do filme é ótima: basta brigar com tua família, fugir de casa, ir pra um puteiro, fazer programinha de uma hora de R$ 100,00 (R$ 60,00 pra cafetina e R$ 40,00 pra moça), acabar viciada em cocaína com uma overdose, escrever um blog dando notas ao desempenho dos seus clientes e pronto.
Moral da história: joguei dinheiro fora, esperava ao menos que a tal Bruna Surfistinha fizesse seu desabafo dizendo se valeu a pena se expor dessa forma e nunca mais falar com sua família.
No final do filme a tal Bruna Surfistinha fala pro seu príncipe (afinal sempre tem um) que ele não entende o que ela quer é não ser mais controlada pela família.
Tu vê e não foi: acabou com uma overdose de cocaína, num prostíbulo de 9ª categoria fazendo programa de R$ 20,00 e gritando pra fila de caras que vão comê-la: “Hoje eu não vou dar!!! Vou jorrar!!” Total independência!!!
“Beleza de filme”: A Débora Secco queimando seu filme. Afinal nem é um pornô!! Claro que não, pornô quem faz é somente a Leila Lopez e a Rita Cadilac!
Deve ser praticamente um ensaio pra Playboy: nu artístico com toque sensual.
Meu chapéu!!!! Fiquei até com pena do marido da Débora, porque vai penar o resto da vida escutando gracinhas.
Se vale a dica, na linha do início do texto: vá assistir pra ver a tamanha porcaria que é o filme. Li a muito tempo uma crítica numa VEJA sobre um filme do John Travolta (não lembro o nome mas era aquele que ele usava um negócio esquisito no nariz e tinha cabelos longos), dizia mais ou menos isso: nem 2 chipanzés com uma caixa de lápis de cores do espaço sideral fariam tamanha portaria. Caraaaa!!! É isso!!!
Mas vai...
Tem coisas que a gente PRECISA passar!!
Bj bj
Gabi

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Planos...


Domingo à noite é hora de programar a semana, definir as prioridades e organizar a agenda. Como de costume, planejei mais ou menos assim:

Segunda - academia no final da tarde, chegar em casa antes das 21h para ver Greys Anatomy e Private Practice;
Terça - massagem às 08:40, aula de samba no pé às 21h;
Quarta - academia de manhã, fórum e prefeitura de Novo Hamburgo, passar na Sasha, deixar um presente de aniversário pro Caleffi, janta com as gurias à noite;
Quinta - massagem às 08:40, aula de samba no pé às 21h;
Sexta - academia de manhã, free-way e praia final de tarde.

Com esse planejamento, sabia mais ou menos como seria a minha semana... É claro que os planos poderiam mudar, eu poderia desistir da academia, mas por certo que não faltaria às aulas de samba no pé.

Mas faltei!

Segunda-feira, às 7 da manhã, tonta de dor, ligo para minha irmã e digo que não consegui dormir em razão de uma dor muito forte embaixo da costela direita.
Ela diz... vem pra cá... e tu vai pro hospital comigo.
Na verdade, essa dor já não era novidade, já tinha me visitado outras vezes, mas dessa vez passou dos limites! A teoria de que seriam "gases atravessados" já não me satisfazia...
Consulto com o clínico da emergência que me diz que pelos sintomas narrados grande chance de ser ar.... Ar????? Ar????? Diante da minha cara de "não acredito, que vergonha" ele me acalma dizendo que muita vezes as pessoas acham que estão tendo ataques cardíacos, mas que são apenas gases atravessados...
Sorte ter enfermeira na família!!!
Ainda que o médico suspeitasse dos gases, acho que por influência da minha irmã e do médico especialista amigo, o clínico me pediu exames: raio x e ecografia.
Vou para os exames, nunca uma ecografia durou tanto.... resolvi perguntar... "e aí, você é médico radiologista ou está na residência?"... Adivinhou a resposta, né???? "Sou residente, comecei aqui há menos de um mês". Ufa, a demora não era pelo meu suposto estado grave....
Na verdade era.... exame inconclusivo... não localizaram cálculos, mas a tal da vesícula estava muito esquisita... o líquido de dentro que deveria ser aquoso, estava lamoso... as paredes estavam espessas demais... No final, o residente acompanhado do Doutor me tranquiliza... "olha Renata, tudo depende do teu médico".
Volto pra emergência... que agora já está lotada.
Meia hora depois, vejo meu médico (o amigo) que carinhosamente me diz: "Tu vais fazer mais uma exame e te espero na sala de cirurgia".
Assim, simples assim!
Alguém me perguntou... "mas tu não ficou nervosa????" E deu tempo???? Quando vi já estava na mesa, sentindo a maravilhosa sensação da anestesia... pedi pro anestesista uma receita desse remedinho, minha irmã me mandou calar a boca que eu já tava falando demais!
Acordei na sala de recuperação, fui pro quarto, vim pra casa da minha mãe no dia seguinte....
Sem vesícula, com uma pedra dentro dum pote, uns quatro pontinhos na barriga....
Mas o pior... não pude comparecer nas aulas de samba no pé! O médico não me liberou!

Simples assim.... as coisas acontecem... Eu não tenho ressentimento pelo planejamento não se concretizar... mas a vida é tão engraçada... nada é certo....

No fim... fica a certeza de que as coisas acontecem simplesmente porque deveriam acontecer....

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O Plano B

Há alguns meses atrás, meu ex veio até a minha casa me mostrar suas duas novas conquistas: um Focus zero quilômetro e a casa nova, de 250m2. Fiquei feliz por ele. Não foi um bom companheiro, mas é um cara muito trabalhador e excelente profissional no que faz. Merece estas conquistas.
Está namorando uma morena linda, no estilo Sheila Carvalho, do “É o Tchan”. Parceira, simpática e segundo ele, uma pessoa que transmite muita tranqüilidade. Pudera, né ? Ela aceita todas as puladas de cerca dele, perdoa e convive com isso. Ela já está na fase de cheirar as roupas, vasculhar o celular, contar as camisinhas e ficar farejando vestígios dentro de casa, quando ela passa o final de semana com ele. Triste fase. Tatuou o nome dele no pé. Coitada, a cicatriz está ali, para sempre. Podia ter tatuado uma borboleta, uma joaninha, uma estrelinha, fadinha, sei lá o quê, mas não, a morena maravilhosa, tatuou o nome do homem por quem é apaixonada, no pé, para ficar bem visível aos olhos alheios. Tomara que ela nunca tenha que preencher o nome do de cujos com algum desenho, para disfarçar a bobagem que fez.  Ele, continua traindo-a cada vez mais, uma vez que ela é condescendente com isso. No estilo pagar um taxi para a mulher com quem passou a noite, enquanto a dita cuja pula a janela do quarto dele. Só não me perguntem como eu sei disso: segredo de estado.
Podemos imaginar  porque os casais brigam 312 vezes ao ano, porque a sensibilidade de paquiderme e  o rolo do papel higiênico não trocado, influenciam tanto  na estabilidade das relações, e já se pode providenciar o divórcio pela internet, rapidinho.
Claro que meu ex não é a regra.
E aí, me vejo incentivando as amigas e sou apoiada por outras, na teoria de ter sempre um plano B. É difícil de entender porque acabo (ou acabamos) tendo um  plano B, justamente o plano B que tanto criticamos nos homens.
Até porque, o plano B diverte e às vezes, até mantém relacionamentos, teoria defendida pela minha manicure.
Minha manicure é 20 anos mais jovem que o marido, e quando perguntei a ela se a diferença de idade não influenciava a relação, ela respondeu: “Influencia sim, é difícil, por isso eu tenho um amante.”
Cruel esta declaração, mas realista. O plano B torna as coisas menos difíceis.
Mas não estou falando somente de traição. O plano B não pode ser definido de uma forma tão vulgar e simplória. Ele tem um conceito bem mais profundo e mais prático do que traição. O plano B envolve estratégias de como gerenciar uma relação, situações das quais queremos fugir ou dar um jeitinho de evitar.
E tu, tens um plano B  ?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Guria, o que o Pneumo quer, hein????


Tenho uma Minie (mulher do Mickey) grudada no meu computador.
Quando estou “p da vida” ela fica de cabeça pra baixo e as orelhas lotadas de clips.
Fiz isso essa semana.
Tem horas que eu acho que não nasci para namorar.
E o erro é meu, porque fico fazendo coisas não de namorada, mas sim de esposa.
Do tipo: jantinha, roupas, super, etc, etc.
Daí a parte legal do namoro, que é esperar arrumadinha, cheirosinha, com saudades acaba indo água abaixo. A tão famosa preparação da Raposa e do Pequeno Príncipe.
Porque as preocupações vão ficando no que jantar, ficando por casa, esquecendo dos amigos, e a tal rotina toma conta do casal. Casal este que não é casado é apenas namorado.
Então esta semana me rebelei, grudei clips nas orelhas da Minie e a coloquei de cabeça para baixo. Avisei as colegas de escritório que a insatisfação é de ordem pessoal e não profissional.
Liguei pra Ka, que já havia sinalizado na segunda “pras gurias saírem sozinhas”, afinal fazem meses que não fizemos isso!!!
Confesso que isso só se deu porque na segunda reclamei da falta de atenção para comigo, da falta de carona (e do uso de ônibus e olha que trabalho noutra cidade a qual moro) porque meu carro foi pra reparos e na comunicação de ontem a noite de que: “Amor vou ficar por casa (noutra cidade) e sair pra jantar com o (ou "a") C....”
Homem as vezes tem sensibilidade de um paquiderme.
E o tal Pneumo? Conto noutra hora.
Estava sem criatividade pro título e a Ka me fez esta pergunta.
Bj bj
Gabi

domingo, 23 de janeiro de 2011

Rolo do Papel Higiênico


Nesta semana, foi publicado o resultado de uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha com três mil casais. Fiquei surpresa, pois a pesquisa concluiu que os casais brigam 312 vezes por ano! E o não trocar o rolo do papel higiênico ocupa o quarto lugar na lista das coisas que mais irritam as mulheres.

Descobri que faço parte da estatística! Na condição de "ainda solteira" minhas relações com o sexo oposto estão resumidas a meu pai e meu estagiário... Muito mais meu estagiário, pois passo a semana inteira com ele e, meu pai, só vejo aos finais de semana.

No mesmo dia que ouvi sobre o resultado da pesquisa, cheguei no escritório e qual não foi a minha surpresa ao avistar o suporte do rolo de papel higiênico ocupado pelo rolinho vazio, cor de papelão, com restos de papel branco.

Voltei no tempo, lembrei que não... não fui eu! Se não fui eu, só pode ter sido o estagiário! O rolo, agora em uso, estava abandonado sobre a tampa do lixo.

Eu não consigo entender qual a dificuldade em trocar o rolo vazio pelo rolo cheio! Será dificuldade em operar o suporte??? Será preguiça??? Será culpa da Vó que sempre troca o rolo pra ele???

Pensei! Vamos fazer o teste: também não vou trocar, por mais que me irrite aquele rolo de papel higiênico sobre o lixo! Passou a segunda, a terça, a quarta, a quinta ... e nada... o rolo permanecia sobre o lixo!

Pensei, de novo! Homem só usa o papel higiênico para o n. 2, vai ver ele não fez n. 2 e nem se deu conta que o papel higiênico não estava no suporte.

Não me aguentei e perguntei: "Vem cá hein, tu não sabes operar o suporte do papel higiênico??? Tu achas que o rolo novo vai para o suporte por teletransporte?" Ele me olha e diz: "Hã?" Contei até dez, respirei fundo, e continuei: "Quando o rolo termina, colocamos um novo no suporte, simples assim, entendeu??? E tu sabes que não trocar o rolo ocupa o quarto lugar na lista das reclamações das mulheres inglesas???" Ele só conseguiu dizer: "Hã?!?!"

Na verdade, diante da cara de espanto dele me senti bem ridícula. Realmente, não trocar o rolo de papel higiênico é ridículo, se um não faz, o outro faz sem stress, sem complicações, sem cobranças.

Quero sair da estatística!!!

Meta de 2011, não deixar que coisas pequenas do dia a dia estraguem as relações... sejam as profissionais, as familiares e as amorosas!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Presente pra namorada...


Graças a Deus começou o janeiro!!!
Parece que o mundo não acabou nesta última semana e isso só deve mesmo acontecer em 2012.
Mas a tradicional correria de fim de ano deixou suas seqüelas e aprendizados.
Optei pelo Plano A com o namorado sobre meu presente de Natal.
Odeio sair pra comprar presente junto. Acho que o cara tem saber comprar algo pra namorada. O plano A foi assim: “o que tu quer de Natal?” (olha a pergunta!!!)
Só pra me definir um pouquinho: Eu Gabriela, tenho 1,74 de altura, 58 a 60 quilinhos (os 2 a mais são por conta das festas desmedidas e gulosas), uso maquiagem, adoro perfumes, salto alto agulha (não plataforma porque deixa a mulher deselegante), adoro vestidos, boa leitura (amo Eça de Queiroz, fui a SINTRA em novembro só pra ver onde foi filmado parte dos MAIAS e tenho uma chinchila que se chama Bonifácio da Maia em homenagem ao livro) e gosto de lingerie. Com tudo isso deu pra perceber que tipo de lingerie eu uso. Nada de tradicional, tampouco algo depravado, mas algo sensual. Pois bem depois de todas essas características minha resposta foi:
“Quero uma lingerie, linda e sensual. Não quero nada de malhinha confortável porque é pra usar contigo. E nada de beije.”
Deveria ter sido bem mais explícita, inclusive na numeração!
Pai do Céu: ganhei sim a lingerie, de uma loja linda, embalagem perfeita. Tamanho 44 (devo usar no máximo 40), branquinha sem costura. O soutiem em caso de sol, posso usar como chapéu e a calcinha praticamente método anticoncepcional. Fico pensando o que ele deve ter falado para a vendedora. Claro que vou trocar e pra atendente já vou dizendo: eu sou a moça que deveria vestir isso. Só me esclarece uma coisinha: como ele me descreveu? Foi tu que sugeriu essa porque eu iria adorar e seria ultra-mega-super confortável? Espero que ela realmente diga sim, do contrário vou ter mais trabalho com o namorado do que esperava.
Conversando com algumas amigas, contaram que seus namorados gostam de branco. Será que essa coisa de preto e vermelho é só coisa de mulher???
Vamos ao plano B!! Mudei a técnica: vou até a loja que me interessa escolho 3 modelos e mando ele passar lá pra escolher, pagar e me presentear!!!
Acho que agora acerto!
Ahh outra cosia: ganhei também um cinto do Jorge Bischoff lindo de morrer que deve ter custado um nego e um cachimbo o que prova que ele tem bom gosto. A lingerie é só uma questão de ajustes.
Bj bj
FELIZ 2011 pra todos nós