segunda-feira, 28 de setembro de 2009

CONCEITOS

Química? Qual seu conceito? Pelo jeito terei que ficar muito tempo me tratando com a Cris Manfro. Acho até que devo propor para que eu pague uma conta mensal dela no consultório, tipo luz... Eu e minhas perguntas...
Química é aquilo: ou se tem ou não se tem!! Mas tenho dificuldade de definir. Talvez o melhor conceito de ter “química com alguém” é passar da 1 da manhã até as 5:30 transando. Aliás, em mais de 4h não se transa. Se transa, faz amor, faz sexo, conversa, faz carinho e mais um monte de coisas...
E Adão tem umbigo? Adão mesmo... Aquele que vivia em união estável com a Eva... Afinal se tem umbigo, nossos conceitos vão ser modificados por conta de nossas crenças... E se Adão não tem umbigo... A gente continua a acreditar em todos os dogmas e conceitos imputados desde nosso estado embrionário.
Eu não soube responder à Marina – minha sobrinha de 13 anos que me fez este questionamento. Perguntou pro pai, pra mãe, pra profe de catequese e parou em mim. Fiquei pensando: será que Miguel, sobre o andaime na Capela Sistina pintou o umbigo de Adão? Tive que fazer um grande esforço na memória pra lembrar do tempo que fiquei em estado de choque, paralisada olhando aquele teto (além da dor no pescoço que não sairia da memória jamais). Adão ali não tem umbigo, ate porque está de pernas entrelaçadas escondendo suas partes íntimas e o possível umbigo, tentando atingir a mão de Deus... Tipo ET no filme...
E fadas? Matei muitas. Cada vez que a Marina fazia uma “mal-criação” eu matava uma fada. Aliás, se eu residisse no mundo das fadas teria sido condenada a prisão perpétua pelo extermínio (no mundo das fadas não deve existir pena de morte). Até que um dia a Marina (essa de 13 anos que na época deveria ter uns 6) perguntou: “por tão pouco a fada vai morrer?” Mudança de conceito.... Parei de matá-las, tampouco, atingir uma das asas. Afinal às vezes eu só quebrava uma asa quando a “mal-criação” era do tipo moderada.
Mas o que me faz refletir mesmo, é que não são as respostas que movem o ser, são, sim, as perguntas bem elaboradas.
Gabi

Fases



Volta e meia entro no Blog para dar uma “espiadinha” e sempre encontro algum assunto interessante, uma história, um depoimento pessoal e por aí vai.
Bom, resolvi também escrever e ao invés de comentar cada assunto, resolvi fazer um relato abrangendo os posts de modo geral.
Não pretendo ser aqui um "And the Oscar goes to" e eleger ou julgar o que está certo ou errado, tampouco defender a minha classe, mas sim, pretendo dar a minha opinião, ou talvez até um ponto de vista masculino, que seja.
Vejo também que na sua grande maioria os assuntos, de uma ou de outra forma, estão ligados a vida a dois.

Conheço muitas pessoas que optaram em ficar morando com os pais, outras viverem sozinhas e outras que preferiram "juntar as escovas". Cada uma tem uma razão por pensar assim, por um lado, motivadas por experiências negativas, por outro porque simplesmente assim o preferem ou até porque não se sentem preparadas para assumir uma relação ou até mesmo, uma família. Penso que nossa vida é marcada por fases e/ou estágios e todos em algum dia deveriam pelo menos passar por mais de uma dessas situações. Respeito muito cada opinião e muito mais as pessoas que já passaram por todas as fases, pois provavelmente saberão distinguir o que é ou foi melhor para elas. E quem já não ouviu aquela expressão “fulana(o) não está passando por uma fase muito boa” ? 

Por: Marcelo Forneck

Promessa de felicidade, festa da vontade!


Seu eu tivesse um canudinho, chupava vocês pra dentro do meu mundinho!

- Chê, não estranha, não. Eu tenho carteirinha de louca, mesmo; logo, estou alforriada pra estas atitudes. Sabe o que é? Queria tirar uma foto de vocês dois.


É. Deixa, eu explico. É que eu mesma fui chupada, sem canudinho, porque o porre era de vinho, quando pintou a idéia, pra dentro de um blog, na condição de colaboradora.



Vez ou outra escrevo, sobre coisas que me atravessam a mente, e adorno com uma imagem. A do texto sobre vocês dois ficou fraquinha...


Tá, vamos do começo.



Aquela expressão norte-americana, saca? “Make my day”. Pozé, parece que Alguém nos fez vizinhos, a nós três, porque quase sempre que me ocorre pôr o nariz pra fora de casa, pra longe dos livros, de detrás da telinha, Ele/Ela dá um jeito pra que eu os veja. E, Meu Amigo, Meu dia fica completo!


Vou contar um pequeno segredo. Na sexta passada, fazia um sol que não consigo caracterizar melhor senão por ‘primaveril’, lembra? Tarde divina, gloriosa, sem os excessos desgastantes do calor veranil. Pois eu me dei uma horinha sentada ao sol, na escada de entrada da casa de Mainha, esperando que talvez os visse vindo, sabe-se lá de onde! (Eu os vira indo, ao colocar meu lixo na rua, antes de sair, porque não ter a sorte de revê-los vindo, agora? Hum?).



Ok, ok. Outra criação yankee pulula: sou a looser daquele blog, já se viu. Singelezas e coisas fora do menu atraem minhas lentes castanho-vulgar. Pior é essa urgência em compartilhar com supostos leitores.... Mais: misturo uma gíria via-de-regra oitentista com um português machadiano. Claro está que não sou produto da cruza de engenheiros. Trago o nariz meio tortinho, mesmo, porque esteve dentro dos livros, na fase de crescimento, a maior parte do tempo. A gíria é um truque: participo daquela comunidade do Orkut “Socializo Falando Putaria”. É o jeito dos inadequados estabelecerem algum contato com o mundo real.



Mas deixa eu falar de vocês.



Esse teu caminhar longilíneo, de loooooooongas passadas, mãos que eu só posso supor igualmente grandes, sempre enfiadas no bolso. O olhar altivo, mas não desafiador. Antes, a impressão que me fica é de um estar à margem, de um invulgar. Estás metido na bolha do teu projeto pessoal, e isso é suficiente.


Aí, então, vem o melhor, o verdadeiro gozo: sequer te preocupas com ela! E não é desamor, se vê. É mesma freqüência, é sintonia antiga.


Percebo que os lacinhos rosados na pelagem negra das orelhas devem ficar na conta de uma suposta mãe ou irmã que dela também se ocupam ocasionalmente. Entendo um pouco dessa coisa. Homens não encorajam tais frivolidades de pet shop, principalmente se jovens como tu.



Mas aquilo não te inibe, absolutamente, certo? O magnetismo que há entre vocês dois é de tal sorte que, dos bolsos, tuas mãos jamais saem. Guia, peiteira, coleira pra quê? Amizades antigas dispensam retenções artificiais, não é mesmo? Já notei que basta um olhar, o diminuir da passada, tuas paradas. Ela sequer te olha; acompanha.



Nada sei de vocês dois. Não sei seus nomes, não sei suas histórias, não me ocorre sequer suas idades. Sei do encantamento que esse caminhar a dois, seguro e solto - porque unido à força do tempo, do costume, da amizade – me traz.



Porque, eu? Eu, um dia, ainda vou ser livre!


Mas e aí? Rola a foto ou não?


Por Vv.

domingo, 27 de setembro de 2009





Quando eu era criança, fui apaixonada pelo Zorro. É. Adorava a máscara negra que dava ao personagem um ar de mistério, a capa e a espada que faziam dele um homem poderoso, corajoso e dominador. Mas Zorro era muito bonzinho e já um pouco maiorzinha, me apaixonei pelo Conde Drácula. Adorava ler sobre ele, ver filmes de terror, onde ele era um homem hipnotizador e imortal, rodeado de mulheres bonitas. Achei um disperdício Bram Stocker contratar Gary Oldman (vejam bem, não estou contestando a interpretação do ator) para um personagem lendário e tão sexy como “Conde Drakula”. Tom Cruise foi mais charmoso como Senhor das Trevas com Lestat em “Entrevista com o Vampiro”. À noite, na cama, ficava olhando para a janela do meu quarto, na esperança de ver a sombra dele passando pelo lado de fora. Achava sexy quando a vítima inclinava o pescoço e se oferecia cheia de desejo para que ele a mordesse, a possuísse. Queria ser uma vítima de Drácula. Ah, queria.... Não, pelo Batman não fui apaixonada, até porque, teria que estabelecer um triângulo amoroso um tanto precoce e transgressor para a década de 80. Superman também não me atraía, achava ele com cara de babaca. Mas tinha uma quedinha pelo Fantasma e pelo Homem Aranha que não se transformou em paixão, porque foi interrompida pela adolescência e as paixonites pelos colegas de escola.
Mas entre Zorro, Conde Drácula, Fantasma e Homem Aranha, eu também tive uma paixãozinha pelo Sidney Magal.
Mas sobre isso prefiro não falar...


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O lado B das coisas


Tenho uma amiga grávida até poucos dias que me confidenciou: "Todo mundo diz que a gravidez é maravilhosa. Mas ninguém me falou que tinha o lado B. O estômago vem parar quase no pescoço. Passo o dia soltando pum. E fico muito feliz em conseguir soltar pum. Imagina se todos esses gases ficassem dentro de mim, poderia explodir. Mas também poderia ser enquadrada por crime ambiental por dano causado à camada de ozônio. E se não bastasse todos teus órgãos mudarem de local pra acoplarem uma criança alguns deles insistem em querer sair de dentro de ti quando bate aquela azia desgraçada...."
Na vida querendo ou não tudo tem seu lado B.
A Primavera chega com sol deslumbrante e florindo todos os Ipês... Mas traz aquela renite insuportável (200 espirros em 7 minutos, record), o lado "B".
Celular: imaginou viver sem ele??!! Claro que não!!! o lado "B"? Qualquer um te localiza...
Morar sozinha? Dez. O supra-sumo da independência. O lado "B"? Abre a geladeira da casa de quem mora sozinho: água e gelo.
Mas tudo vale à pena quando a alma não é pequena. Minha amiga? Diz que é a coisa mais fantástica do mundo ser mãe. A Primavera? tem sensação mais maravilhosa do que sair pela manhã e ver o azul do céu? Celular? Tem cosia melhor do que receber mensagem quando não se espera de alguém querido? Voltar pra casa? Mesmo não tendo comida na geladeira com a sensação boa de estar na tua casinha...
De fato, tudo tem seu lado "B", basta apenas decidir se ele é importante na tua vida.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Falling in love again....

Helena acordou novamente atrasada para o trabalho. Há dias não conseguia mais acordar dentro do horário normal. Sempre fazia tudo correndo: o despertador tocava, ela pulava da cama, tomava um banho e um café rápidos, chamava o elevador (ela tinha mania de ficar apertando o botãozinho insistentemente como se aquilo fosse fazer o elevador chegar mais rapidamente) e enquanto esperava-o chegar, já ia fazendo algumas ligações profissionais importantes. Estava cansada da correria do trabalho, cansada do envolvimento com as aulas de mestrado, cansada das muitas reuniões após o expediente, das quais saía mais desanimada ainda porque sabia que nada do que se falava naquela sala, ia ser colocado em prática.

Desceu até a garagem do prédio, pegou o carro e seguiu para o trabalho. Enquanto estava no engarrafamento matinal tradicional, pensou que precisava dar uma radicalizada, movimentar, sacudir tudo! Mas e tempo para isso ? Tempo para montar uma mega estratégia para causar um terremoto em sua vida ? Ultimamente não tinha tempo nem para almoçar. Ir na manicure, cortar o cabelo ? Nem pensar.
Mas nem tudo era desânimo em sua vida. Tinha aquele gato com quem estava saindo há meses. Há meses ? Aaaaaai que desânimo. Felipe foi apresentado por uma amiga em comum. Sócio em uma empresa de engenharia civil, divertido, inteligente, charmoso, esportista, fazia o tipo aventureiro. Tudo perfeito, exceto por três coisas: ele morava em outro estado, vinha visitá-la somente uma vez por mês e não queria envolvimento.
E disso Helena também estava cansada. Cansada de se apaixonar pensando que seria fácil cair fora quando bem quisesse. Por isso continha seus impulsos, continha sua vontade de ligar para Felipe sem combinação prévia, de perguntar quando se veriam novamente. Estava cansada de jogar estes joguinhos onde tudo não passava de um mero romance. Um romance que ela tinha certeza, ia passar. Sua vida sentimental também precisava de uma sacudida, um terremoto, um tsunami....que apagasse tudo que passou, para que depois da calamidade, ela pudesse recomeçar do zero.
“Ah, chega de devaneios. Planeta Terra chamando Helena”. Já estava estacionando do carro no estacionamento do prédio onde a empresa estava sediada. Uma mesa cheia de papéis e uma agenda cheia de reuniões e compromissos com clientes a esperavam. Não tinha tempo sequer para se dar ao luxo de pensar em qualquer coisa por muito tempo.
Mas era sexta-feira. E estava decidido: iria ligar para Carol, Cris, Dani e convidaria as amigas para jantar naquela noite. Dentro do elevador, pegou o celular e começou a escrever um torpedo para as amigas: “Gurias, que tal um jantarzinho divertido hoje à noite no.......” Foi quando tocou seu celular. Era Felipe, dizendo que estava na cidade e queria jantar com ela naquela noite. Precisava conversar com ela seriamente. Sem muita alternativa de escolha, aceitou o convite para a janta.
Não sabendo definir muito se era uma questão de ser realista ou pessimista, às 20:30h começou a arrumar-se para o compromisso com Felipe, sem muito entusiasmo. Afinal, o que um homem com as qualidades dele, com o espírito aventureiro dele, com a liberdade dele, iria querer conversar tão seriamente com ela ? Ele iria terminar o relacionamento que eles tinham, lógico. Fosse lá que tipo fosse o relacionamento, ele iria terminar. Era isso. Mas OK, o mais importante de tudo era que Felipe era honesto. Cruelmente honesto. E embora às vezes isso chocasse, era melhor, mais prático e menos sofrido.
Às 21h Felipe ligou para seu celular avisando que já estava embaixo do prédio esperando por ela. Estava maravilhoso. Jeans, camiseta branca, sapato esportivo e aquele perfume de estremecer as pernas de Helena, compunham o visual despojado do gato. Helena também não tinha deixado por menos, caprichou no visual sedutor com nuances de “não sabia o que vestir hoje”.
Entraram no carro e foram para o restaurante.
Gentil como sempre, Felipe puxou a cadeira, acomodou Helena, sentou-se, pegou a carta de vinhos oferecida pelo garçom e escolheu um vinho para os dois. Ele sabia exatamente o que escolher.
Enquanto esperavam pelo vinho, conversaram sobre amenidades: como foi a viagem de Felipe, como estava o trabalho, o tempo, o mestrado de Helena...
Foi quando o garçom chegou, Felipe confirmou a escolha da bebida, o garçom serviu-os e retirou-se.
- Então, Fe.... o que tem de tão sério para conversarmos ? – Helena não conteve a ansiedade.
- Bom, Helena... estamos saindo juntos há algum tempo, creio que quatro meses...
- Sete.
- Então...sete meses... e nosso relacionamento tomou o rumo que eu dei para ele. Somos uma ótima companhia um para o outro, nos damos bem na cama, nos divertimos, temos afinidades, mas nunca passou disso, porque eu sempre deixei claro para ti que não queria um envolvimento emocional maior.
- Sei....(Que vontade de gritar! Alguém traz a colherinha para eu cortar meus pulsos ?) – pensou Helena.
- Tu sabes como eu sou, me conhece bem o suficiente para saber que sou inconstante, meio aventureiro, trabalho demais, estou sempre sem tempo.
- Sei....(Cadê a droga da colherinhaaaaa?)
- A vida de solteiro me dá liberdade, privacidade, faço o que bem quero na hora que eu quero, com quem eu quero. Isso é ótimo!
- Olha, Fe... vamos deixar de rodeios ? Não precisamos nem escolher o prato, colocamos o assunto preto no branco, terminamos o vinho e cada um vai para sua casa livre, leve e solto, ok ? Sem stress.
- É que na verdade .... – tentou explicar Felipe.
- Não, eu entendo. Concordo contigo plenamente, afinal, tu sempre deixastes claro que não querias envolvimento e eu fiz a escolha de continuar te encontrando quando tu viesses para cá. Está tudo claro, tudo bem. Na boa. – Helena empurrou a cadeira e ia levantando-se.
- Casa comigo ?
E foi aí que o chão de Helena tremeu e ela foi avassaladoramente atingida por um tsunami.


“I'm falling in love again
ain't nothing I can do
Falling in love again
And this time it's with you…”

PS: Desculpe, Aninha...não resisto a um final feliz. Finais trágicos não são meu forte, mas prometo continuar tentando

domingo, 20 de setembro de 2009

No clima FARROUPILHA....


Inspirada no que a Gabi escreveu, vou contar a minha experiência de 20 de setembro de 2009... Na rua em que minha mãe mora, estava programado um desfile cívico para sábado... Sábado é dia de comer na casa da mãe, assim como domingo. Pois bem... cheguei na casa da minha mãe e em seguida uma multidão se formava na rua... Eram várias escolas da zona norte de Porto Alegre aglomeradas para o desfile cívico. Fui pra sacada, como metida que sou. E eu chorei. Chorei vendo um grupo de umas 10 crianças com menos de 10 anos cantando o hino riograndense, como se estivessem ensaiando. Lembrei de quando eu aprendi o hino, de quando aquelas palavras não me faziam qualquer sentido, de quando a hora do hino era um tempo que matávamos aula. Eu sei o hino, eu canto o hino, eu me emociono com o hino... seja no final das solenidades de formatura ou ouvindo crianças de alguma escola da zona norte de Porto Alegre... A minha emoção deve vir do orgulho de ser gaúcha, de amar a terra em que vivo, mas também de ter conhecido um pouco da história desse povo tão guerreiro. Bom gente... essa é a minha homenagem ao 20 de Setembro! bj bj
Todos de pé, para cantar o hino:

Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o vinte de setembro
O precursor da liberdade
Mostremos valor constância
Nesta ímpia injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo

20 de SETEMBRO.... EM PLENO FERIADO ACORDEI AS 7:10h




Com todo sacrifício que já esperava nesse domingo e apesar de minha cama insistir em dizer ao meu ouvido: “fica Gabi... fica...” consegui, num esforço quase sobre-humano (não deve ter hífen, aliás, nem deve existir essa palavra composta que acabei de escrever...) consegui deixar minha cama e fui ao desfile da independência+emancipação+revolução farroupilha nesse único dia 20 de setembro. Haja patriotismo pra tanta data importante!!! Mas fui... Meio de arrasto e a contragosto. Acabei no palanque oficial em Estância Velha – lá sou intitulada autoridade, apesar de achar pura bobagem isso. Passou todo o desfile e encerrou com o hino rio-grandense, foi aí que caiu minha ficha. Em frente ao palanque havia uma senhora com um bebê muito novinho no colo, enrolado em um cobertor e ao começar a tocar o hino, em meio à multidão que se dispersava essa jovem senhora parou e com seu bebê no colo cantou todo o hino. Lembrei-me de um comentário de um amigo capixaba que me disse: “Seu estado é esquisito, né? As pessoas tomam um tal mate passando-o de mão em mão inclusive aos desconhecidos e ao final de uma solenidade cantam o hino do RS, e o mais surpreendente é que sabem toda a letra.” É bem isso. A gente sabe todo o hino. Emocionei-me ao re-re-re-lembrar a história do rio grande em especial de Bento Gonçalves (cuja foto atual é o Werner não há como negar) e me envergonhei ao perceber que crianças pequenas dão bem mais valor ao desfile do que eu mesma. Então vai aí minha tentativa de redenção nessas palavras pra homenagem festiva ao dia 20. Bj bj Gabi

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Eu sou um cachorro

Eu amo animais... Se eu tivesse um jacaré, ele teria caminha, cobertinha e comida de primeira qualidade. Minha preferência, na ordem, são cachorros, cavalos, chipanzés e burrinhos (os animais, porque gente burra, não dá).

Eu sou cachorreira. Com orgulho. Amo cachorros, sou doente por eles. Tenho três. Um basset-hound chamado Bartholomeu, um vira-lata chamado Kako e um boxer totalmente “sem noção”, batizado Saddam (não por mim), mas que chamo de Checha ou Chudos, um nick name para Bochechudo. Os dois últimos são adotados, e sem dúvida, são os mais amorosos, os mais obedientes e os mais fiéis. Quando passeio com eles na rua, o Barthô sai balançando aquela bunda gorda dele e se eu chamar, ele não volta. Tenho que ir atrás e manter ele na coleira. O Kako e o Checha obedecem ao primeiro chamado.

Escrever sobre coisas que eu gosto ou não gosto aqui no blog e não escrever sobre eles, não seria eu, porque eles definitivamente fazem parte da minha vida e sem eles não vou a lugar nenhum.

O amor deles é incondicional, a falta que eu faço prá eles e que eles me fazem é sem tamanho, o amor é recíproco, na mesma intensidade, demonstrado da forma deles, mas intenso.



Através deles conheci pessoas queridas, amigos maravilhosos, que me apresentaram outros amigos maravilhosos. Através deles comecei a participar de campanhas de proteção animal (também participo de campanhas para crianças carentes, que é meu outro ponto fraco) e descobri que o ser humano é ruim. Não estou generalizando e nem quero criar polêmica, mas o homem é mau. Troca seus filhos por uma Kombi. É, uma Kombi. Não um Mercedez, um Volvo... não... uma Kombi.

Os animais não fazem isso. Protegem seus filhotes de qualquer mal, não deixam ninguém chegar perto e à menor ameaça de perigo, eles matam.

Vi duas reportagens em ocasiões distintas que mostram a sensibilidade dos cães. Numa delas, um cãozinho ficou por horas, no meio da rua, ao lado do amiguinho que recém tinha morrido atropelado e rosnava para as pessoas que tentavam chegar perto. Mas dali ele não saía de jeito nenhum.


Na outra reportagem, uma cadelinha com cadeirinha de rodas adotou filhotes de gatinhos abandonados e mesmo deficiente, estava amamentando-os.



O ser humano troca o filho por uma Kombi, joga na lata de lixo, no rio...O ser humano trai, mente, fala mal, maltrata, faz o mal, humilha, boicota. E são os animais os irracionais. É.

Os cachorros não traem. Não traem a confiança do dono, não traem a amizade que lhes é dedicada, não falam mal, são verdadeiros, não são interesseiros nem preconceituosos. Ou eles gostam, ou não gostam. Não procuram o dono só quando querem obter alguma coisa em proveito próprio. Meu basset é uma exceção, ele é super interesseiro, principalmente quando tem pãozinho por perto; e o pior é que ele está influenciando os outros. Para os cachorros não interessa se o dono tem uma Brasília velha ou um carro importado; o que interessa é que eles estão passeando na companhia dele, com as orelhas ao vento, transformando aquele momento em um momento único. Uma vez amigo, amigo para sempre, até a morte.
Meu pai me ensinou a ser fiel, a ser honesta, a ser verdadeira, a cumprir com a minha palavra, a ser amorosa com minha família e amigos, a perdoar. E eu não sei ser diferente. Tenho defeitos, como todos temos mas sou verdadeira, até demais. Talvez seja esse meu problema: eu sou um cachorro.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Nossa nova amiga

Valentina adora fazer novas amizades.
É uma mulher fashion! Naquela tarde fria e chuvosa, vestia blusa Adidas cor-de- rosa, tênis Converse vermelho e calça xadrez em tons pastéis.
Chegou ao Café “super tendência” daquela cidade pequeninha e já foi conquistando todo mundo. Simpática que só ela, divertiu-se e divertiu as novas amigas , rindo, brincando, acenando. Interagia com desenvoltura, participando com propriedade dos assuntos com “as gurias”.
Escolheu um pãozinho de queijo para comer, que por mais de meia hora segurou em sua mãozinha direita, babando e arrancando pequenos pedacinhos.
Valentina tem um ano e quatro meses e somente quatro dentes: dois em cima e dois embaixo.
Ela vai arrasar!!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Voltar para casa


Passar o feriadão na Serra é ótimo... mas voltar para casa é melhor ainda. Eu amo viajar, mas a parte mais gostosa da viagem é voltar pra casa!!! Eu não sei vocês, mas pra mim a expressão "lar doce lar" é perfeita, dá até vontade de beijar as paredes e dizer: "Oi casinha, voltei! Morri de saudades!!" Não importa se estou em um hotel 5 estrelas de Canela ou num 3 estrelas de Montevidéo, na casa de praia da família, numa casa alugada de alguma praia de Santa Catarina, na casa de amigos ou numa paradisíaca praia do Nordeste, sempre penso que a minha casa é o melhor lugar do mundo!! Mas é óbvio que esse pensamento só surge quando já estou no caminho de volta, por que não há investimento melhor que viajar!!! Viagem de férias, né? Sem horários pra dormir, acordar, comer... sem verificar e-mails, esquecer do celular e do relógio... simplesmente tirar um tempo pra você mesmo! E tem alguém que mereça mais isso que nós mesmos???? Não, não tem! Quando voltamos de um feriadinho, as energias estão renovadas e temos força para continuar nossa rotina, retomar nossos compromissos e vestir as roupas de trabalhadores desse Brasil. Então... vamos em frente que essa semana é curta!!! bj bj

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A conta, por favor!


Aos trinta e poucos anos, solteira há três, Cris resolveu tentar um novo relacionamento. A questão é que já estava acostumada a ir e vir sem ter que dar satisfações de sua vida para ninguém, a sair com as amigas todo final de semana; sem falar que a cada dia que passava ela se tornava cada vez mais intolerante à burrice. Principalmente a masculina. Para Cris, homem tem que ser superior a ela, profissionalmente e pessoalmente; senão, foi-se o respeito. Na vida sentimental, de uma forma ou de outra, o homem tem que conduzir a relação, ser inteligente e encantar. Hm...estava ficando difícil. 
Até que em uma destas situações da vida, ela conheceu Luis. Boa pinta, carrão, quarenta e dois anos, bom emprego, não muito inteligente, mas bonzinho. Bonzinho ? Hm... vamos tentar. Saíram para jantar a primeira vez, para conversar, se conhecer melhor e não passaram de dois sucos de abacaxi e uma porção de sanduíche aberto. Conta divida, sem nenhuma menção de Luis para pagá-la sozinho. Nada inteligente, papo conduzido por ela. Hm (de novo). As amigas diziam: “Cris, dá mais uma chance, tu tens personalidade forte, vai ver intimidou ele.” Cris então, resolveu dar uma chance a Luis e a ela mesma, afinal, não podia se ter tudo em uma pessoa só. E o cara era bonzinho. Saíram uma segunda vez para um vinho na casa dele. Ele continuava a ser bonzinho e o papo continuava sendo conduzido por ela.

Na terceira vez, foram comer uma pizza em um lugar descolado da cidade. Luis foi logo dizendo que ELE ia tomar cerveja, Cris fingiu não se importar com a indelicadeza e acompanhou-o. No final, a conta. Aaaah, a conta. Quarenta reais: uma pizza e três cervejas long necks (que ela quase não bebeu). Cris mexeu na bolsa, nada. Mexeu na carteira, nada. Então tirou o cartão de crédito e botou em cima da conta. Luis, afastou o cartão, olhou o valor, tirou uma nota de vinte reais da carteira e colocou junto ao cartão. O que ????? Na hora de pagar a conta no caixa, Cris teve vontade de pagar o valor integral sozinha, mas se conteve. O rapaz do caixa, por três vezes dirigiu-se a Luis, pensando que o cartão era dele. Mais uma conta dividida. Nem o cara do caixa acreditava no que estava assistindo. Luis sugeriu tomarem um espumante na casa dele, que segundo ele, estava na geladeira esperando pelos dois. Cris aceitou, pensando que um espumante gelado talvez salvasse a noite. No apartamento de Luis, Cris perguntou: “E o espumante gelado ?” Luis responde: “Mas tu queres que eu abra mesmo?” Pronto...caiu a casa. Cris queria se atirar da janela do apartamento, ficou sem jeito, não sabia o que fazer. E o espumante estava quente. O que podia restar de chance para que “aquilo” desse certo, foi por água abaixo.
As amigas que antes incentivavam, disseram: “Cris, a próxima vez que ele te convidar para sair, diz que não tem dinheiro. De repente, ele ainda não sabe como conduzir.” Semana seguinte, Luis liga e convida Cris para darem um volta. Seguindo o conselhos das amigas, Cris argumenta: “Vamos ter que deixar para outro dia, estou sem dinheiro.” Num tom de quem profetiza a melhor frase da semana, Luis responde: “Mas a gente não precisa gastar dinheiro. Podemos sair e tomar um suco, ou um refri.”

Algumas horas depois, a amiga Carol liga e sugere um cinema para as duas naquela noite. O programa seria bem mais divertido do que “tomar um suco ou um refri” com Luis. Não teve dúvida, pegou o telefone, ligou para Luis e inventou uma desculpa. Não poderia sair naquela noite com ele. Bonzinho como sempre, Luiz disse que tudo bem, voltaria a ligar outro dia. Alguns dias depois, era um sábado à noite, Cris estava assistindo a um filme no DVD, o celular toca. Era Luis. Não atendeu.

sábado, 5 de setembro de 2009

ESTADO CIVIL NO CARRINHO DO SUPER!!!

Complete a lista:

Moro sozinho:
Caixa pequena de leite
Meia dúzia de ovos
1 gelatina
2 maças
Embalagem com verduras picadas para sopa
Muitos miojo
Muitas sopinhas de caneca
Nugets
1 pacote de papel higiênico com 4 rolos normais;
No meu caso: papinhas de nenê de frutas e cenouras babys
Água (300ml)
Todinho
Suco embalagens de 3 com 200ml
Muito chocolate
Pizzas congeladas
Barrinhas de cereal

Tenho família:
Arroz
Feijão
Massa
Café
Nescau
Pacotes de papel higiênio, embalagem com rolos de 90m cada
Caixa com 12 caixas de leite
Litros de sucos
Litros de Yogurte
Sabão em pó (embalagem econômica)
Água (5 litros)
Refri (litrão)
Bolachinas recheadas
Batata Ship
Extrato de tomate (só quem tem família compra isso)
Xampoo e condicionador – litrão

....só to imaginando tu observando os carrinhos depois dessa lista....

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

M-O-V-I-M-E-N-T-O



Uma amiga me perguntou hoje à tarde se não havia nada de novo no Blog (a Rê ainda não tinha postado o texto do pão...). Gente, não sei se ter “algo de novo” é sempre bom.

Costumo brincar com minhas amigas que precisamos de m-o-v-i-m-e-n-t-o nas nossas vidas. Mas nem sempre “m-o-v-i-m-e-n-t-a-m-o-s” as situações certas, as discussões certas, as pessoas certas, os empregos certos, a profissão certa, as festas certas, os amigos certos, os amores certos, a manicure certa (tive uma péssima experiência neste tipo de movimento).

Às vezes eu tenho umas três ou quatro coisas novas sendo m-o-v-i-m-e-n-t-a-d-a-s ao mesmo tempo na minha vida, no meu dia-a-dia, me fazendo perder tempo e energia (e às vezes dinheiro) , porque não vão resultar em nada. E aí, me vejo freqüentemente com aquela vontade de me entocar em casa e não me m-o-v-i-m-e-n-t-a-r de jeito nenhum. Para nada, por ninguém. Coisa boa...E olha que é difícil eu negar fogo a qualquer tipo de m-o-v-i-m-e-n-t-o; estou sempre ali, pronta para tudo.

O lance legal deste blog é que nenhuma de nós seis é igual a outra. Somos todas completamente diferentes... a Re gosta dos animais em seus habitats, eu gosto de animais no meu habitat, gosta de casquinha do pão, eu não como pão branco, fulana só gosta de vinho branco, eu gosto de vinho, siclana tem paciência, eu não... Tenho amigas queridas (e cabe aqui uma breve homenagem a elas) que não fazem parte do blog, que também são completamente diferentes de mim, mas que estão sempre presentes na minha vida. E sabe o que ? Nós nos divertirmos “horrores”, sempre em busca de algo novo, de m-o-v-i-m-e-n-to!!!

Eu não gosto do miolo!!


Recebi hoje um e-mail que dizia mais ou menos assim: “Era uma vez um casal tomando café da manhã no dia de suas bodas de prata. A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo. Ela pensou ‘sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo, hoje quis satisfazer meu desejo e acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida’. Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: ‘muito obrigado por este presente, meu amor... durante 25 anos desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir”
Assim como Seu Chico, esse pequeno conto dá um caldo... Mas só vou escrever sobre a maldita ou bendita arte de se expressar ... Sempre achei que a boa e eficiente comunicação é a chave para o sucesso dos relacionamentos de qualquer natureza. Dizer o que se gosta, o que não se gosta, o que incomoda e o que satisfaz deveria ser a regra em todas as famílias, em todos os casais e em todos os grupos de amigos! Mas a historinha retrata justamente o contrário!!!! Afinal, um casamento durou 25 anos sem que uma pessoa soubesse que a outra gostava da casca do pão (eu tb gosto da casca do pão) !!!! Ainda bem que há uma grande chance desse conto ser apenas fruto da imaginação de um psicologo e que na vida real ainda vale a regra de desenvolver a arte de nos expressar... Imaginamos um jovem casal... quantas coisas que devem ser definidas: lado da cama, itens da geladeira, dormir com a tv ligada no sleep, acordar cedo, almoço de domingo na casa da sogra, cachorro, gato ou periquito, até o tamanho do biquini da mulher pode ser objeto de discussão!!! e se não tiver comunicação??? as pessoas não vêm com manual de instruções, seja verbalmente ou seja por escrito, as pessoas terão que se expressar!!! Não parece uma questão de sobrevivência???? Pois bem... eu não como mocotó nem moela, já tive alergia a camarão, durmo com a tv ligada no sleep, opto pelos animas em seus habitats!!!! Ah... e outra coisa importante... devemos nos certificar que a outra pessoa entendeu o que dissemos (mas isso é assunto para um outro post)... bj bj

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Sábado à noite, no grego



Walter, Nelson e Batista saíram famintos do jogo de futebol naquele sábado. Resolveram jantar no restaurante grego da cidade, ponto badalado no sábado à noite. Nelson e Batista estavam separados há mais de três anos, Walter nunca se casou, mas tinha um filho de 10 anos, fruto de um relacionamento relâmpago que teve com uma colega de trabalho. Aliás, profissionalmente, os três estavam muito bem, obrigado.
Entraram no restaurante, escolheram uma mesa e de cara enxergaram próximo àquela parede com uma paisagem mediterrânea estampada nas cores azul e branco, outra mesa com três mulheres. Deviam ter entre 35 e 40 anos, mesma faixa etárias deles. Estavam escolhendo o prato que iam jantar: um giuvetsi acompanhado de um bom vinho.

Riam, divertiam-se, comentavam as cenas do filme que tinham acabado de assistir no cinema, até que notaram a presença dos três mosqueteiros. Rolaram olhares, sorrisos gentis, até que Walter sugeriu: “Vamos nos aproximar ? Vou oferecer uma bebida a elas.” Naquele momento, o garçom se aproxima trazendo um balde de gelo com uma garrafa de um excelente cava dentro e três taças. Walter comentou com os amigos: “Cara, ia oferecer um drink a elas, mas depois dessa, sei não. O que se oferece a três mulheres depois que elas escolhem uma bebida daquelas ?” Nelson não teve dúvida: “Walter, não foi assim que te ensinei...Vai lá.”
Walter aproximou-se da mesa e perguntou: “O que se oferece para beber a três mulheres bonitas, depois de vê-las tomando ‘espumante’?” Uma delas, olhou bem nos olhos de Walter e convidou: “Sentem-se conosco e nos ofereçam um bom papo.”
Naquele sábado à noite, conversaram, conheceram-se, trocaram telefones. Nelson e Beta começaram a namorar, estão juntos há 2 anos. Walter, Batista e as outras duas mulheres, engataram uma amizade despretenciosa, regada a jantas com uma turma de amigos maior, idas ao cinema, a praia e muito bate-papo.

Em breve, uma historinha com "final catastrófico", a pedido de minha amiga Analú.