domingo, 27 de setembro de 2009





Quando eu era criança, fui apaixonada pelo Zorro. É. Adorava a máscara negra que dava ao personagem um ar de mistério, a capa e a espada que faziam dele um homem poderoso, corajoso e dominador. Mas Zorro era muito bonzinho e já um pouco maiorzinha, me apaixonei pelo Conde Drácula. Adorava ler sobre ele, ver filmes de terror, onde ele era um homem hipnotizador e imortal, rodeado de mulheres bonitas. Achei um disperdício Bram Stocker contratar Gary Oldman (vejam bem, não estou contestando a interpretação do ator) para um personagem lendário e tão sexy como “Conde Drakula”. Tom Cruise foi mais charmoso como Senhor das Trevas com Lestat em “Entrevista com o Vampiro”. À noite, na cama, ficava olhando para a janela do meu quarto, na esperança de ver a sombra dele passando pelo lado de fora. Achava sexy quando a vítima inclinava o pescoço e se oferecia cheia de desejo para que ele a mordesse, a possuísse. Queria ser uma vítima de Drácula. Ah, queria.... Não, pelo Batman não fui apaixonada, até porque, teria que estabelecer um triângulo amoroso um tanto precoce e transgressor para a década de 80. Superman também não me atraía, achava ele com cara de babaca. Mas tinha uma quedinha pelo Fantasma e pelo Homem Aranha que não se transformou em paixão, porque foi interrompida pela adolescência e as paixonites pelos colegas de escola.
Mas entre Zorro, Conde Drácula, Fantasma e Homem Aranha, eu também tive uma paixãozinha pelo Sidney Magal.
Mas sobre isso prefiro não falar...