sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Fecha a conta e passa a régua







2009 foi um ano legalzinho. Dos últimos 4 anos que tive, esse foi bonzinho, até. Ah, tá, vai... Não vou reclamar. Foi um ano bom, sim. Voltei a estudar (para me formar em 2010), conheci gente nova na faculdade, me diverti horrores com minhas amigas, fiz novos amigos (alguns ficaram, outros se foram), criamos este blog, comecei a "escrever" para outro também e de lá, fiz mais amigos, tirei mais alguns cuscos da rua e encaminhei-os para novas familias, comprei um carro, depois de 3 anos a pé (na "separação de bens" abri mão do carro), troquei de emprego, fiz coisas que sempre tive vontade de fazer, mas faltava coragem...Ah! E ganhei minha sobrinha Lívia de presente, que tá gorduchinha e linda e tem pepeca de capô de fuca. Pô, foi um ano bem legal!
Mas ele acaba de vestir seu pijama de bolinhas e a pantufa de Minnie e ir dormir.
2010 vem chegando no ritmo de festa rave, agitadaço e cheio de planos, atividades e metas!
Eu tinha jurado prá mim mesma que 2010 eu sossegaria um pouco, assumiria menos compromissos, ficaria um pouco mais em casa, mas que nada... Só piorou (ou melhorou ?).
2010 vou fazer mais cadeiras na facul, me envolver mais na empresa junior da qual participo, no final do ano me formo, vou continuar escrevendo para os dois blogs, ter de arranjar tempo prá curtir minha sobrinha que cresce a cada 5 minutos, continuar me divertindo com minhas amigas, arrumar tempo e dinheiro prá ver meus amigos que não moram aqui, dar atenção pros meus cuscos (e parceiros), morrer trabalhando prá ganhar mais, arrumar mais tempo e mais dinheiro prá fazer academia e cuidar de mim, e outras coisas que agora não lembro, mas que com certeza, existem.
Então, o jeito é passar na farmácia, comprar um composto vitamínico, sentar com a agenda no colo e me organizar. Não vou ter escapatória!
Ah! E em meio a tudo isso... será que pinta uma companhia legal ?
Eu sei, eu sei.... Tudo isso só depende de mim. Só vou conseguir realizar esse monte de coisas, se EU me organizar, se EU me dedicar, se EU, se EU.
Mas existem algumas coisas que não dependem de mim, e que eu gostaria que acontecessem. Então, vamos lá, não custa registar aqui, quase que como uma oração, na esperança de que o Universo se encarregue e dê uma mãozinha:
* Que as pessoas aprendam a respeitar-se mutuamente, e a respeitar o mundo em que vivem
* Que haja menos crianças abandonadas, alfinetadas, atiradas em sacos de lixo no rio, atiradas do 6º andar do prédio (e que pais assim, morram esturricados numa fogueira de bruxas más).
* Que haja menos animais abandonados nas ruas, pois além de não merecerem o abandono, tornam-se uma questão de saúde pública
* Que as pessoas sejam mais cachorros: amem incondicionalmente, fiquem verdadeiramente felizes ao verem os amigos e familiares, sejam fiéis, tornem seus dias e dos outros mais alegres, enxergam mais prazer nas coisas simples como um passeio no final de tarde, durmam mais, brinquem mais e definitivamente, latam para as pessoas más!
* Que a gente um dia, possa se orgulhar de ser brasileiro de novo. Tá certo que o país é lindo... mas que dirige ele....
* Que a gente possa ter certeza que pertence a este mundo, porque eu não tenho. Não foi este o mundo que escolhi para viver.
* Que eu, tu e eles possamos realizar nossos sonhos, ter saúde e encontrar um novo amor.
Para todos, um Feliz 2010!!!
Que venga el toro!!!




sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Seres estranhos


Homens são seres interessantes e indiscutivelmente intrigantes.
Dia desses, em um local público, ouvia dois amigos que estavam sentados atrás de mim, falar mal de suas respectivas. Um deles, falava tão mal de sua namorada, que por várias vezes, tive vontade de virar para trás e ameaçar ele de morte, caso ele não ligasse imediatamente para ela, terminando o relacionamento. Uma, porque se a namorada for como ele realmente descreveu, então ela é uma insuportável! Outra, porque não consigo entender como ainda hoje, as pessoas mantém relacionamentos doentios e permanecem infelizes por tanto tempo (ou para sempre).
Reclamam que a mulher não trabalha, que é burra, que não tem condições de discutir os problemas do trabalho com ela, que ela pega no pé e liga a cada meia hora, que pede dinheiro toda hora e que não é companheira para programas mais alternativos que comer pizza em rodízio, sábado à noite. Mas, quando se deparam com mulheres independentes, inteligentes, descoladas e parceiras para qualquer programa - menos pizza em rodízio no sábado à noite - tremem nas bases.
Depois, são as mulheres que são complicadas e difíceis de se entender. Mas pelo menos, nós mulheres, na nossa grande maioria, falamos o que pensamos, lutamos pelo que queremos sem medo de quebrar a cara.
Está certo que às vezes encontramos criaturas do senhor um tanto quanto caricatas...
O carinha gato, inteligente, divertido e gentil, que é inseguro e confuso e confunde a tua cabeça, muito mais do que qualquer coisa.
O bonitão de carro, bem vestido, burrinho e sem polimento, que não pergunta o que a companheira quer beber e divide a conta do Xis do Miro e afins.
E entre eles e outros tantos, há o clássico, o hors concours... Sem noção! O cara costuma apresentar-se em forma de ser humano, tem bom papo, é envolvente, inteligente e normalmente, bastante culto. Faz às vezes de bom moço, admite que não quer nenhum compromisso, te trata bem, porém...ele se acha! Se acha tanto, que esquece que nós, mulheres deste planeta, somos muito mais espertas que ele e pegamos no ar, os furos que eles deixam, e pior: desmascaramos as mentiras e os joguinhos duplos (e até triplos) que eles fazem. E damos risada, lógico. Muita risada. Costuma falar mais do que realmente faz e sofre da síndrome de Don Juan.
Mas há também o bom moço mesmo... aquele bonzinho, querido, amigo, gatinho, carinhoso, de família, trabalhador, que te trata bem, but...pensa em casar já no primeiro mês.
E obviamente, aquele último: o que queremos, mas não quer nada com a gente. Bonito, bem de vida, maduro, sincero, divertido, inteligente, boa companhia, low profile, discreto, confiável, amigo, mas ele não quer nada contigo...
Nos resta, neste final de ano, pedir ao Papai Noel  para que ele pare de se divertir com a cara da gente e pare de testar nossos níveis de tolerância e resistência, porque, aquele papo de terapeuta de que estamos sozinhas justamente por sermos tudo de bom e por isso os homens não tem coragem de encarar, já não cola mais.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Quase esqueci que já é NATAL!!!


Acordei pro mês de dezembro....
Coloquei alguns enfeites de Natal pela casa. Afinal já é dia 05.
O ano passou feito um cometa.
Diferente de quando criança cujo tempo futuro era inatingível.
Como na minha casa sempre tinha problema de grana, o tão desejado presente nem sempre vinha. Ao menos, não aquele que eu e meu irmão torcíamos.
Tinham aqueles presentes do tipo "de grego". Um ano ganhei dos meus pais um urso quase do meu tamanho, a caixa deveria ter 1m e meio de altura, tipo aqueles da Maritel (sei lá se existe ainda). Algo enorme e pesado. Daí eu pergunto: o que uma adolescente de 13 anos faz com um 'bicho' desses? Não tenho a menor idéia... só sei que nas sextas-feiras (dia de faxina) eu tinha a tarefa de tirar pó e passar o aspirador naquela encrenca. Até hoje tenho verdadeiro trauma de urso de pelúcia. Aliás, se alguém não quiser mais falar comigo, basta me dar um desses... é a senha pra eu desaparecer. Assim como odeio rúcula também odeio urso de pelúcia!!!
Noutro ano ganhei uma raquete de tênis, depois é claro de ter anunciado que não mais voltaria a jogar (estava pra lá de cansada com as competições e com a falta de vida normal). Meus pais nem notaram minha decisão e tive a "grata surpresa". Nunca joguei com a tal raquete. Chorei o Natal inteiro e eles acharam que eu estava emocionada... Até hoje acho que não perceberam o que fizeram...
Com meu avô era mais legal, costumava negociar meu presente por dinheiro. Daí a certeza que eu investiria naquilo que realmente queria.
Nesta época fazia um bico na loja "Casa Clair", trabalhava as sextas pela tarde e sábados pela manhã pra fazer um troco.
As vantagens eram que eu era amiga da Debô (filha da tia Clair) e alguns privilégios tínhamos. Parar para ver a novela Cabocla e comer Chica-Bom.
A grana da loja com o presente do Vô Belmonte, resultava em presentes desejáveis. Um ano comprei uma Bice Ipanema (da Monark) e um óculos de sol, super estiloso para época.
E meu irmão! Tinha que se conformar. Aniversário dia 23 de dezembro, inevitável: "hoje tu vai ganhar um presente menor porque amanhã vem o maior!" Nunca se confirmava.
Depois de adulta passei a incomodá-lo. Um ano dei só um pé das havaianas com a promessa de que se ele fosse comportado o Papai Noel traria o outro chinelo dia 24.
Hoje com toda a correria, esqueci um pouco do espírito de Natal. Tento resgatar nesse post, com vários desejos de presentes, não aqueles como em criança, mas aqueles que depois dos 40 se tem: saúde, amor, sexo, felicidade, trabalho e dinheirinhos... (não necessariamente nesta ordem)
bj bj Gabi

Feliz 2010


Dia 30 de novembro é o último dia do ano... sim... porque dezembro passa tão rápido, quem nem percebemos. Aproveitarei para fazer a faxina básica de final de ano. Sugiro que todos façam também. Vamos colocar fora todas as mágoas, decepções, raivas e outros sentimentos ruins acumulados durante o ano de 2009. Vale também doar as roupas e sapatos que não usamos há três invernos e quatro verões... Vamos esvaziar as gavetas, limpar os armários e arrumar a bolsa... vamos nos organizar pra esperar o ano novo de braços abertos, mente quieta e coração sereno!!! Uma coisa bem legal do final de ano é a lista dos desejos e metas de 2010... Vamos lá então: "eu, Renata, quero para 2010: 1) acordar todos os dias mais cedo; 2) visitar mais meus amigos; 3) fazer alguma coisa diferente; 4) encontrar um príncipe ou um sapo encantado; 4) descobrir um hobby; 5) ler muito mais; 6) viajar para algum lugar bem legal; 7) viver, viver, viver!" (não necessariamente nessa ordem... escrevi na ordem que veio no meu cabeção... e em breve devo fazer os aditamentos...) Poderíamos também adotar a lista do não... de tudo aquilo que não queremos mais para 2010... mas dizem as pessoas entendidas de cérebro que esse não é um método muito eficiente, pois o cérebro humano costuma não receonhecer a palavra não... e daí... já viram no que pode dar... Para 2010, espero que seja possível mudar tudo aquilo que nos deixa infelizes, espero que sejamos mais livres e mais soltos, espero que as coisas simples nos façam felizes, que o inverno não seja tão rigoroso e que o calor não nos torre!!!! E você? o que espera para 2010?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O TEMPO NÃO PÁRA.....


CAZUZA: o tempo não pára.... não páaaaaaaaaaaaaaara não...
Doido Maluquete Exagerado. De Mick Jaeger à Cartola...
Certo é que o tempo não pára. Certo que não estou utilizando a acentuação correta com a reforma da Língua Portuguesa, mas isso: pouco importa!!!
Meus tios fizeram Bodas de Ouro no último sábado.
Fiquei olhando e matutando: só se eu nascer novamente pra completar 50 anos de convívio marital com a mesma pessoa. Não há tempo. A Rê tem a definição pra falta de tempo para maternidade. Eu uso a mesma equação pro casamento.
Não acho que as pessoas devam ser condenadas a conviverem eternamente com alguém na infelicidade.
Sou partidária de que a vida "a dois" pressupõe felicidade. Por isso fiquei a admirar meus tios. Apesar dos 50 anos de convívio ainda assim estavam nervosos na "celebração de casamento".
Tão nervosos que meu tio conseguiu entrar na igreja quando deveria esperar o órgão tocar a marcha nupcial além de extraviar as alianças.
Certo é que o tempo não parou nesses 50 anos, mas tenho certeza que ele dá uma olhadela no retrovisor da vida. Isso ninguém pode negar. Meus tios que o digam....
Gabi

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Gritos


Pois eu não consigo entender como que as pessoas conseguem manter o status da sua felicidade permanentemente em "off line". Eu já estive por um bom tempo conectada à vida sempre em off.
É sufocante, dá um aperto no peito e ficamos estáticos sem saber como reagir. O pior de tudo é que justificamos para as pessoas, que eventualmente (como se eventualmente fosse suficiente) estamos no status "on line" ou "ocupado".
Mulheres que aceitam resignadamente a traição dos seus maridos, pessoas que aceitam as condições injustas de trabalho, casais que brigam constante e doentiamente. Enfim... é aquela frasesinha clichê que diz que somos os únicos responsáveis por nossa felicidade e cabe somente a nós mudar o rumo da nossa vida.
Mas estou comentando tudo isso, porque tenho um casal de vizinhos, bem novinho: ela tem cerca de 26 anos e ele tem 30. Têm uma menininha linda de quatro anos, com cachinhos castanhos e carinha de anjo e um menino de quase dois anos, alemãozinho e gordinho, com cara de bebê de propaganda da margarina. O pai é calmo, boa praça, mas daquele tipo que nunca vai progredir muito na vida. Ela é dona de casa, vem de uma família classe-média onde o pai veladamente bate na mãe, mas todos na cidade acham ele uma ótima pessoa.
Logicamente que a neura acabou sendo hereditária e ela (minha vizinha) é uma pessoa totalmente instável e desequilibrada.
Eles brigam muito. Domingo é o dia certo das brigas, mas durante os outros dias da semana, também rola quebra pau.  Ela grita tanto que um dia eu estava passeando com meus cachorros há duas quadras de distância e ouvi os palavrões.Urra como um animal ferido, ofende o marido e as crianças. Chama a menina de mula e manda o bebê calar a boca, como se fosse um adulto de 30 anos. A voz do marido, quase não se ouve.
Ontem à noite, como não poderia deixar de ser, às 22:30h eles começaram a brigar. Eu ouvia tudo da janela do meu quarto e me agoniava, porque não posso reagir. Fico feito barata tonta, caminhando de um lado pro outro, resmungando sozinha. Me agonia ver o choro das crianças e não poder tirá-las de lá.
É triste ver que um casal tão jovem desgasta a relação desta maneira e a mantém de forma tão doentia, para eles e para as crianças. Com o tanto de vida que eles têm pela frente, poderiam ser felizes se estivessem separados.
O resultado disso é uma menina de cachinhos castanhos, tão introspectiva que após brincar sozinha com suas bonequinhas, pega no sono em uma cadeira no pátio, em pleno inverno de 10ºC do Rio Grande do Sul; e um menino alemãozinho com cara de bebê de propaganda de margarina, que chora muito e constantemente. Aliás, ele não chora: ele urra como a mãe, um animal ferido, lutando prá sobreviver.


De médico e louco...

... todo mundo tem um pouco!!! Lembrei dessa frase que ouço desde que era criança na semana passada quando li a reportagem do médico psiquiatra do exército americano que matou mais de 10 colegas militares e deixou sei lá quantos feridos...

Imaginem a doideira que tava o cabeção desse homem... Escutei hoje no rádio a tese que esse médico poderia estar em um surto psicótico, de forma que se achava em uma guerra santa matando os seus inimigos e gritando por Alá... só Alá mesmo pra salvar essa alma!

O que me causa estranheza é que "como ninguém percebeu que esse homem estava surtando"??? São raros os casos em que as pessoas surtam do nada, como no filme "Um dia de fúria"... mas um médico? e do exército americano???? Quantos outros malucos desse tipo existem???? Não demorou para em Orlando acontecer incidente parecido... pelo que lembro foram dois dias entre um episódio e outro, em que um funcionário demitido voltou ao antigo emprego atirando contra as pessoas, matando dois e deixando seis feridos...

Alguém dirá... "isso é culpa da televisão que dá idéia pras pessoas..."

Talvez seria bom tomarmos mais cuidado com as pessoas com quem nos relacionamos... Difícil é montar um perfil desses "malucos"... de qualquer jeito... evitem contato com seguidores de Alá recrutados pelo exército americano e com pessoas raivosas por conta de uma demissão!!!

Expulsão?????

Ainda em referência ao caso da estudante de vestido curto... o que a Universidade fez????EXPULSÃO DA ESTUDANTE. Hello?!?!?!?!?!?! Onde estamos?!?!?!?!?!?!?! Sabemos que nas Universidades acontecem de tudo... sim... todo mundo que já frequenta ou frequentou uma universidade sabe que rola tráfico e consumo de drogas, furtos de todos os tipos e sacanagens das mais criativas... Diante de tudo o que se sabe que rola... é uma baita hipocrisia expulsar uma aluna por conta de uma saia curta!!!! Isso sem contar na tal sindicância instaurada...

Sobre esse assunto nem temos mais o que comentar...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

"cadum cadum"


Tô pensando em usar este espaço para comentar as coisas que acontecem no mundo e viram notícia... Assim,. acho que vou conseguir escrever mais vezes no blog, pois ultimamente, muitas notícias têm me deixado deveras preocupada. Então... vocês lerão o que eu penso sobre as coisas... às vezes sinto essa vontade de me pronunciar... ou de mostrar minha indignação. O que eu vou escrever é minha opinião pessoal e não vincula nenhuma outra colaboradora do blog.

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Uma notícia que me deixou extremamente desconfortável foi o caso da estudante de turismo da UNIBAN que foi assistir aula com um vestido vermelho curto demais, o que acabou causando uma situação extrema, sendo necessária a presença da polícia para que a moça se retirasse da sala de aula em segurança. Faz quase 8 anos que eu estou formada e lembro de várias vezes em que colegas estavam com roupas curtas e curtíssimas, sem que isso tenha causado nada além de "bá... veio só com o cinto pra aula, esqueceu a calça". É adequado frequentar aula de roupa curta??? Em tese, não, mas "cadum cadum". Pelo que li desse caso, a aluna costumava usar roupas curtas e justas. E daí? O problema é dela. Os alunos retardados dessa faculdade não têm nada a ver com isso. Não consigo vislumbrar sequer algum "dano" que essa aluna tenha causado aos olhos dos seus colegas que se sentiram no direito de insultá-la. Eles têm o direito de achar vulgar e bagaceiro? Sim, é óbvio que têm, mas o direito deles pára aí, pára no achismo, pára no "eu não faria". Nada justifica tamanha desproporção a uma saia curta. E vocês? O que acham?

segunda-feira, 2 de novembro de 2009




Amor é novela, sexo é cinema. Amor é um livro, sexo é esporte. Amor sem sexo é amizade, sexo sem amor, é vontade. (Rita Lee)
Sexo é passar a noite com um cara e no dia seguinte, dizer: “- Bom final de semana.” E deixar subentendido que ele não deve ligar, em hipótese alguma. Sexo é carrinho de super com champagne, morangos e chantily. É combinar um jantar e ir ao encontro com um vestido tri sexy, salto alto e....sem calcinhas. Sexo é suor, lençol molhado, banhos gelados, corpo excitado, inconseqüência, provocação. Sexo é instantâneo.
Amor é caminhar de mãos dadas no parque, fazer super juntos e encher o carrinho com legumes, frutas, carnes magras e eventualmente um bom vinho. É sair com a pessoa todos os finais de semana, deixar que ela faça parte da sua vida e sem se dar conta. Amor é fazer programinha light, tipo cineminha das 21h às 23h. Jantar com a família, planejar a ceia de Natal e onde será o Ano Novo. Amor é reconhecer que “seu marido (ou mulher) é uma pessoa amiga e companheira, que está a seu lado para ajudá-la a resolver todos os problemas que você não tinha, quando era solteira.” Amor é construção.


Gabi, Rê, Marcelo, Leandra, Fabi Ribeiro

Kamikase




"Nunca entrei em um amor perigoso sem saber o que estava fazendo. E saber o que estava fazendo nunca impediu que entrasse num amor perigoso. A boca do lobo ali escancarada, os amigos avisando, tentando me reter, e lá ia eu atirar-me entre mandíbulas. Como uma santa, tinha ouvido o chamado irresistível. Que às vezes provinha mais de mim mesma do que do apelo etéreo do amor, demorei bastante a descobrir.
Sou uma exceção? Absolutamente. Todos os kamikases do amor partem sabendo o que os espera. Vão em missão. A dura missão de demonstrar que a força do seu querer é maior do que qualquer obstáculo. E mais: certificar-se, ao conquistar definitivamente o querer daquela pessoa tão difícil, que são eles próprios objetos de amor mais valiosos do que todos os que os antecederam.
Os kamikases não partem dispostos a aceitar o outro como ele é, a tentar conviver com aqueles problemas que o tornam tão improvável como parceiro. Partem com espírito missionário para recuperar o amado, livrá-lo de seus erros e reconduzí-lo, limpo e salvo, ao santuário do amor.
Aparentemente trata-se apenas de paixão, à luz da qual aquela pessoa nos parece fundamental e insubstituível, única capaz de fazer-nos felizes. Por conta dessa paixão, temos a certeza absoluta de estar vendo nela qualidades inigualáveis que os outros ignoram, e diante das quais os defeitos tornam-se secundários. Temos certeza de que só nos vemos, porque só a percuciência do nosso sentimento penetra no verdadeiro âmago do ser amado, fotografando seu eu oculto. Esse mergulho visual faz com que nos consideremos eleitos.
E tendo sido escolhidos por esse amor, começamos a lutar para concretizá-lo.
Mas é uma luta estranha, que progressivamente nos coloca sob o domínio do outro. Porque ele é mais difícil, cabe a nós ter paciência. Porque ele é mais complicado, cabe a nós ser compreensivos. Porque ele é mais irregular, cabe a nós estar à disposição. A vida se transforma numa longa espera. Esperamos que ele melhore. Esperamos que nos queira. Esperamos que descubra afinal como somos maravilhosos. Esperamos que apareça, que telefone, que dê notícias. Esperamos pelos seus lindos surtos de paixão.
Sim, porque uma das características do amor difícil é sua absoluta irregularidade. Se o amado fosse sempre uma peste, sempre bêbado, sempre agressivo ou sempre rejeitador, cedo nos cansaríamos. Mas ele alterna, joga, vai e vem, mantendo-nos sempre alertas, com o coração na mão. E jogando-nos de lá pra cá, entre o seu querer e o seu negar, vai aos poucos aplastrando nossa vontade, deixando-nos quase à deriva, num ritmo que não é o nosso.
Tentamos ser lógicos. Dizemos a nós mesmos que se ele quis é porque nos amava. e se nos amava e nós temos feito tudo direito, temos nos esforçado tanto para agradar, deveria nos amar cada vez mais. E então, vendo que não nos ama como esperávamos, redobramos os cuidados, querendo por força ignorar que amor e lógica não andam juntos."



PS: Não sei de quem é este texto, mas adorei. Não é meu.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O melhor dia na sua vida


O melhor dia da minha vida... O dia perfeito...
Izzy Stevens começou o penúltimo episódio da série Greys Anatomy com essa frase. Para ela, que descobriu vários tumores em sua cabeça... Que planejou o casamento de Meredith e Derek nos mínimos detalhes descobriu que o melhor dia de sua vida foi quando a amiga decidiu que não casaria, mas sim ela...
Inverteram-se as damas de honra e os noivos... E Izzy teve o dia mais perfeito de sua vida. Alex soube exatamente disso e em seus votos mencionou: “Hoje começo minha vida pensando em nós e não mais apenas em mim!”
O dia perfeito é aquele que alguém deitado a seu lado no meio da noite lhe diz ao pé do ouvido que o mundo terminará amanhã. E você, roça sua bundinha nele dizendo: Por mim?? Que acabe!
O dia perfeito ou o melhor dia da sua vida é aquele em que a chuva ou o sol, a lua ou as estrelas combinam harmoniosamente com o cenário que tu estás.
E isso tem a ver com permitir-se. Quem não se permite não sofre, mas também não se apaixona justamente pra não sofrer, é a lógica. E quem faz isso, sofre do mal de não ter um diazinho ou apenas umas horinhas de “dia perfeito”.

CAMPANHA FEMININA!!!

Ninguém mais agüenta Zé Mayer galinhando!!!
Tem menos de "dois dias" de lua-de-mel e já tá dando pulos fora do seu casamento!!!
Homem quando dá pra ser galinha ninguém merece nem fazendo galã na novela da GLOBO!! Tomara que o pinto do Marcos caia!!!” (rsrsrs)
Seria uma boa praga pra ele.
Então VOTA sim quem compartilha desta mega-bluster-advantage-plus idéia!!!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

NÃO VAI DAR TEMPO!


É bom que alguns “posts” tenham data, para que não sejamos chamadas de mentirosas no futuro. Tudo o que escrevemos pode ser usado contra nós. Pois bem, hoje é dia 23 de outubro de 2009 e descobri que não vai dar tempo de ser mãe nesta vida, justifico assim a necessidade da data nas linhas anteriores. Tenho 29 anos, 7 meses e 6 dias. Ainda que a medicina esteja muito evoluída, ainda é recomendável que a primeira gravidez ocorra antes dos 35 anos... Assim, eu teria 5 anos, 4 meses e 24 dias para engravidar. Daí, tenho que pensar se gravidez é prioridade na minha vida e se eu realmente penso que só serei completa ao procriar e ainda tenho que me convencer disso. Tenho várias amigas que possuem muito claro em suas mentes que a maternidade é uma fase da vida, de forma que não é uma opção ou uma hipótese, é um acontecimento natural, tal como quando ficamos menstruadas. Nesses casos, a pergunta “você quer ser mãe?” é totalmente descabida, pois para algumas pessoas só existe uma resposta: “ÓBVIO”. Só que essa resposta, vem sempre acompanhada de “POR QUÊ? VOCÊ NÃO QUER?”. Nesse momento, sinto que todos os HOFOLOTES estão sobre mim, sobe aquele calorão, a platéia em um silencia mórbido, ao que respondo: “HUMM... ENTÃO... NO MOMENTO NÃO ESTÁ NA LISTA DAS CINCO COISAS PRA FAZER ANTES DE MORRER, TALVEZ NEM ENTRE AS 20”. Pense comigo, pra eu DECIDIR ser mãe preciso: PRIMEIRO querer isso muito, SEGUNDO pensar e repensar nesse assunto, desistir, pensar e repensar, desistir, pensar, TERCEIRO tomar a decisão e me convencer que tomei a decisão certa, voltar atrás, repensar, decidir, QUARTO achar que sempre quis isso e que esse desejo estava escondido, lembrar das bonecas da infância, QUINTO pagar meses e meses de terapia até que descubra a vocação nata para a maternidade. Esse processo de pelo menos cinco etapas pode durar anos... pelo menos uns CINCO... e aí me sobrariam 4 meses e 24 dias para encontrar o PAI do filhote... Daí basta ler os “posts” mais antigos desse blog para ver que NÃO VAI DAR TEMPO!!!!!!

Em homenagem à pequena Lívia e sua mamãe Kamille

Madrigal Melancólico

Manuel Bandeira

O que eu adoro em ti,
Não é a tua beleza.
A beleza, é em nós que ela existe.

A beleza é um conceito.
E a beleza é triste.
Não é triste em si,
Mas pelo que há nela de fragilidade e de incerteza.

O que eu adoro em ti,
Não é a tua inteligência.
Não é o teu espírito sutil,
Tão ágil, tão luminoso,
- Ave solta no céu matinal da montanha.
Nem a tua ciência
Do coração dos homens e das coisas.

O que eu adoro em ti,
Não é a tua graça musical,
Sucessiva e renovada a cada momento,
Graça aérea como o teu próprio pensamento,
Graça que perturba e que satisfaz.

O que eu adoro em ti,
Não é a mãe que já perdi.
Não é a irmã que já perdi.
E meu pai.

O que eu adoro em tua natureza,
Não é o profundo instinto maternal
Em teu flanco aberto como uma ferida.
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza.
O que eu adoro em ti - lastima-me e consola-me!
O que eu adoro em ti, é a vida.

11 de junho de 1920

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Jantar com uma mulher



Quando um homem chama uma mulher para sair, não sabe o grau de estresse que isso desencadeia em nossas vidas. Acho importante que eles saibam o que se passa nos bastidores. Você, mulher, está flertando um cara qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para jantar.
Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo 'Vamos jantar amanhã?'.
Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do mundo: 'Claro, vamos sim'.

Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada. Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia.

Evidentemente, você também para de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e mulher sempre se acha gorda. Daqui pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: fica sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável.

Primeira coisa: fazer mãos e pés. Quem se importa se é inverno e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto? Mãos e pés tem que estar feitos - e lá se vai uma hora do seu dia. Vocês (homens) devem estar se perguntando 'Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?' Lei de Murphy. Sempre dá merda.
As mais caprichosas, além de fazer mão e pé, ainda fazem algum tratamento capilar no salão.

Ah sim, já ia esquecendo. Tem a depilação. Essa os homens não podem nem contestar. Quem quer sair com uma mulher não depilada, mesmo que seja apenas para um inocente jantar? Lá vai você depilar perna, axila, virilha, sobrancelha etc, etc. Mulher sofre! E lá se vai mais uma hora do seu dia. E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem.

Dia seguinte.

Geralmente, o cara não comunica onde vai levar a gente. Surge aquele dilema da roupa. Com certeza você vai errar, resta escolher se quer errar para mais ou para menos. Se te serve de consolo, ele não vai perceber. Alias, ele não vai perceber nada. Você pode aparecer de Armani ou enrolada em um saco de batatas, tanto faz. Eles não reparam em detalhe nenhum, mas sabem dizer quando estamos bonitas (só não sabem o porquê). Mas, é como dizia Angie Dickinson: 'Eu me visto para as mulheres e me dispo para os homens'. Não tem como, a gente se arruma, mesmo que eles não reparem.

Depois do banho vem a hora de se vestir. Homens não entendem, mas tem dias que a gente acorda gorda. É sério, no dia anterior o corpo estava lindo e no dia seguinte... PORCA! Não sei o que é (provavelmente nossa imaginação), mas eu juro que acontece.

Ok, você achou uma roupa que ficou boa. Vem o dilema da lingerie. Salvo raras exceções, roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita, ou é confortável.

Você olha para aquela sua calcinha de algodão do tamanho de uma lona de circo. Ela é confortável. E cor de pele. Praticamente um método anticoncepcional. Você pensa 'Eu não vou dar para ele hoje mesmo, que se foooda'. Você veste a calcinha. Aí bate a culpa. Muito puta da vida, você tira a sua calcinha amiga e coloca uma daquelas mínimas e rendadas, que com certeza vão ficar entrando na sua bunda a noite toda. Melhor prevenir.

Os sapatos. Vale o mesmo que eu disse sobre roupas: ou é bonito, ou é confortável. Geralmente, quando tenho um encontro importante, opto por UMA PEÇA de roupa bem bonita e desconfortável, e o resto menos bonito mas confortável. FATO: Lei de Murphy impera. Com certeza me vai ser exigido esforço da parte comprometida pelo desconforto. Exemplo: Vou com roupa confortável e sapato assassino. Certeza que no meio da noite o animal vai soltar um 'Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar! Eu tento fazer parecer que as lágrimas são de emoção.

Depois que você está toda montadinha, lutando mentalmente com seus dilemas do tipo 'será que dou para ele? É o terceiro encontro, talvez eu deva dar...' Começa a bater a ansiedade. Cada uma lida de um jeito.

Tenho um faniquito e começo a dizer que não quero ir. Não para ele, ligo para a infeliz da minha melhor amiga e digo que não quero mais ir. Ela, coitada, escuta pacientemente e tenta me acalmar.

Agora imaginem vocês, se depois de tudo isso, o filho da puta liga e cancela o encontro? 'Surgiu um imprevisto, podemos deixar para semana que vem?'.

Gente, eu fico PUTA da vida! Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo, eles acham que é simples, que a gente levantou da cama e foi direto pro carro deles. Se eles soubessem o trabalho que dá, o estresse, o tempo perdido... nunca ousariam remarcar nada.

Supondo que ele venha. Ele liga e diz que está chegando. Você passa perfume, escova os dentes e vai. Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata 'HUMMM... tá cheirosa!' (tecla sap: 'Passou muito perfume, porra'). Ele nem sequer olha para a sua roupa. Ele não repara em nada, ele acha que você é assim ao natural.

Quando é comigo, passo tanto estresse que chego no jantar com um pouco de raiva do cidadão.

Para finalizar, quero ressaltar que eu falei aqui do desgaste emocional e da disponibilidade de tempo que um encontro nos provoca. Nem sequer entrei no mérito do DINHEIRO. Pois é, tudo isso custa caro. Vou fazer uma estimativa POR BAIXO, muito por baixo, porque geralmente pagamos bem mais do que isso e fazemos mais tratamentos estéticos:
Roupa.................... ......... ......... R$ 200,00
Lingerie.... ..... ........ ......... .........R$ 80,00
Maquiagem... ...... ......... ......... ....R$ 50,00
Sapato...... .............. ....... .. ........R$ 150,00
Depilação..... ..... ......... ..... .... .....R$ 50,00
Mão e pé................. ......... ...... ...R$ 15,00
Perfume..... .............. ....... .. .......R$ 80,00
Pílula anticoncepcional. ...... .............R$ 20,00
Ou seja, gastamos, no barato, R$ 500,00 para sair com um cara. Entendem porque eu bato o pé e digo que homem TEM QUE PAGAR O MOTEL?

PS: Este texto não é de minha autoria e mais longo que o postado aqui. Foi contribuição de um primo que ao lê-lo, lembrou de mim, não sei porque.

domingo, 18 de outubro de 2009

AEROPORTOS


Tenho fascinação por Aeroportos. Pode ser o mais chumbrega da face da terra. Tipo aquele de Navegantes ou mesmo de Vitória no ES. Ambos horríveis...
Nem precisa estar viajando, basta ir ao Aeroporto.
Não há pessoas infelizes – claro que com raros casos. Todos absolutamente todos que estão num aeroporto estão bem...
Podem até estarem brigando com a Companhia, mas no futuro tenho certeza de que o episódio vira história de viagem... Minha mala desapareceu.... Minha reserva caiu...
Presta atenção: fecha os olhos e lembra-se da última vez que esteve num aeroporto. Não deve ter sido por algo triste. Porque a tristeza ali é mera sutileza, quase imperceptível.
Pessoas felizes porque estão chegando... Pessoas felizes porque estão partindo...
Mesmo viajando muitas vezes sozinha sempre tenho essa sensação: as pessoas são felizes em aeroportos e não tem nada a ver com voar... Tem a ver com o local...
Pessoas que se vestem estranhas cuja esquisitice acaba sendo estilo próprio. Havaianas acabam sendo sandálias estilosas que combinam com blusão de lã... Mochilas não são coisas bagaceiras e cabelos descompassados/mechados é algo sensacional...
Putz é tri bom passear num lugar desses de vez em quando pra ter a sensação de que a felicidade pode estar no ar que respiramos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Uma taça de vinho


Leva-se algum tempo para apreciar estar sozinha e outro tempo para ter certeza que eu mesma e uma taça de vinho são suficientes para uma sexta-feira à noite... Não... isso não é uma bandeira que vou defender na esquina democrática, mas cá pra nós... ô coisa boa ficar de pijama tomando vinho e vendo tv!!!!! Já fui da balada, saía de terça a sábado... mas cansei!!! A noite cansa!!! É óbvio que vinho com companhia é muitttooo melhor... mas enquanto eu não encontro A CRIATURA, vou curtindo eu mesma!!! Moro sozinha há pouco mais de dois anos... saí da casa dos meus pais, por opção... achei que estava na hora de ser GENTE GRANDE... e ser gente grande não é fácil... até que aprendi a gostar da MINHA COMPANHIA!!! E eu sou tão legal!!! Adoro tomar banho ouvindo música, e banho a luz de velas??? sem a luz elétrica???? É TUUUDDDOOOO!!!!!! é claro que na primeira vez por falta de luz, mas achei tão legal que hoje em dia é mania... seguido eu tomo banho a luz de velas!!!! Fico impressionada com meu cabeção... são tantas idéias que vêm que nem consigo ter lógica na "narrativa"!!! Coisas de um cabeção avoado e apaixonado por sua própria companhia!!!!

Variações do mesmo tema.



E vira e mexe o assunto volta à pauta.
A tal mulher moderna.


A tal mulher moderna que levanta cedo pela manhã, toma um café rápido e sai linda e impecável para o trabalho, faz mil coisas ao mesmo tempo e concilia com dificuldade a vida profissional com a vida pessoal. A mulher moderna tem sua profissão e por conseqüência homem em sua vida é uma opção e não uma necessidade. Ela tem vida própria, opinião própria, é divertida, inteligente, cuida de si, faz o que quer na hora que quer, com quem quer e o que não quer fazer, simplesmente, não faz. Não dá satisfação aos outros (somente o suficiente para contar às amigas as novidades), não liga a cada a cada 5 minutos para o marido ou namorado, não faz DR, não curte insegurança e detesta situações mal resolvidas. Não gosta que peguem no pé, que tolham sua liberdade, que confisquem sua individualidade. Gosta de mimos e gentilezas, mas sempre sem exageros, sem que o homem seja "melado". A mulher moderna adora sair com amigos, viajar muito, rir muito, namorar muito, transar muito, enfim... curtir a vida muito.


Mas alguém um dia colocou em dúvida a existência desta mulher, alegando que ela só existe em revistas femininas.
“Homem esperto quer mulher inteligente.”
“Ah é ?”
“É. Porque com mulher inteligente, se pode dividir as coisas.”
“A conta da pizza ?”
“Não, a vida. A pizza, o colégio dos filhos, o apartamento novo, a escolha do carro. Mas até agora só vi esta tal de mulher moderna em revista feminina, porque na vida real, ela não existe.”
“E tu acha que é fácil ser um homem moderno ?”
“Não sei, como é um homem moderno ?”
“É um homem que tem que saber tudo: os lugares onde ir, os lugares onde não ir, ter uma boa profissão, ser sensível na hora certa, ser agressivo na hora certa, não pode se abalar diante de um problema.”
“É, não pode mesmo. E sabe por que ? Porque mulher moderna gosta de homem à moda antiga, decidido, provedor, protetor, viril, discretamente sensível, sem ser “queridinho” demais.”
“Sim, mas isso é idealizar, é ir atrás de uma imagem que só existe em revistas e cinema.”
“Pode ser.”
“Mulher moderna gosta de ser mimada, mas às vezes o homem moderno quer ficar quieto no seu canto e se ele mostrar algum sinal de fraqueza, ele já era.”
“É, já era.”

domingo, 11 de outubro de 2009

Ana Bolena

Toda mulher já quis um dia em ser Ana Bolena.
Intrigante, sedutora, avassaladora, sem os artifícios disponíveis dos dias de hoje. Ana Bolena utilizou apenas sua inteligência e seu corpo para mudar o rumo político e religioso da Inglaterra. Isso por volta de 1500, quando nós, tupiniquins, acabávamos de ser descobertos.
Quem já não sonhou em mudar o rumo de sua vida?! Ana Bolena não foi diferente em seus desejos. Sonhou em ser Rainha da Inglaterra e para isso, convenceu Henrique VIII de que deveria se divorciar de Catarina de Aragão, mesmo com toda a contrariedade da Igreja Católica. Henrique rompeu com o Papado e fundou a Igreja Anglicana e ela, por final, teve sua coroa.
No meio disso tudo, a falta de sorte, pois a maior ambição de Henrique seria ter um filho varão que desse continuidade à sua dinastia. Nos dias de hoje, Ana Bolena não teria maiores problemas para descobrir o sexo de seu bebê e muitos de seus problemas estariam resolvidos.
A história se repete desde então, tempos de instabilidade política onde amores, corrupções, religiões e intrigas mudaram destinos com a certeza de que o envolvimento de paixões pessoais com o poder faz parte da natureza humana.
Mas Ana foi apaixonada. Loucamente e avassaladoramente apaixonada por Henrique VIII. Talvez o que Ana não contou foi o ambiente onde não lhe faltaram inimigos que conspiraram para sua derrota e terminaram por influenciar Henrique a determinar sua morte na guilhotina na Torre de Londres
Ana pode ter sido manipuladora com sua sedução, mas que mulher não pensa ou não deseja uma paixão absolutamente ardente?!. Que mulher não pensa em ter um rei que transforme conceitos, religiões e castelos por conta de um amor? Henrique fez isso.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009



Vou contar um segredo...
Deus é cliente da fisioterapeuta com quem minha mãe se consulta.
É.
E lá.... lá ele usa sunga também, cheira a hidratante e expõe seu corpo dionisíaco.....

 

Procura-se....

Pegando o embalo da nossa amiga Maya Julieta Monica Goiabada (e atual mestra), eu também gostaria de encontrar uma pessoa normal para curtir a vida.
Sempre sonhei com um grande amor, aquele amor que surge da forma mais inusitada possível, que rende histórias inacreditáveis (e inenarráveis) e inclusive até já ensaiei o início de alguns. Mas descobri que grandes amores machucam e fazem a gente perder o controle da situação e ficar vulnerável.

Hoje quero dividir meus sábados e domingos (e um ou dois dias da semana) com uma pessoa com uma profissão normal (nada de coisas muito diferentes e muito encantadoras) com uma família normal, um corpo normal, que seja torcedor de um time diferente do meu, de preferência que não seja muito bonito (homens bonitos são problema), que jogue futebol aos sábados com os amigos, que faça churrasco aos domingos, que tome cerveja (os alcoólatras não são normais), vinho, etc, que goste de pizza e cinema (embora um Ko Pee Pee seja sempre bem-vindo)... É importante não pirar e não fazer DR, porque afinal de contas, a mulher da relação sou eu, e como diz uma amiga minha, "só eu tenho o direito de perder o controle". Very, very important: maturidade e inteligência são afrodisíacos e isso não é negociável entre os atributos requeridos. De criança na minha vida, bastam minhas afilhadas e minha sobrinha que está por nascer. E homem burro, já esgotei meus créditos no céu com esta categoria.

Negocio o atributo "mandão", porque afinal de contas ninguém pediu para Beth Friedman nos "libertar". Se ela estava descontente com os sutiãs velhos, bastava renovar o estoque na Renner em 5 x sem entrada e sem acréscimo; não precisava fazer bafão na praça queimando-os. O bom mesmo é curtir uma manicure, cabelereiro, um café da manhã de novela, uma revista de moda e um shopping com as amigas. Vamos combinar....
Pareço meio radical e inflexível, eu sei, mas de que adianta a gente se envolver com alguém com quem a gente tem certeza que não tem afinidades e cuja relação sabemos não vai passar de duas ou três saídas ? Apresentar para a família e amigos então, nem pensar.
E na realidade, sou uma pessoa bem aberta a novas experiências (às vezes podia ser um pouco menos).

Se eu colocasse um anúncio no jornal: “Procura-se um homem normal”...quantos candidatos apareceriam ?


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Entre lençóis

Plagiei o título do filme do Gianechini e a Paola Oliveira.
Mas a história que vou relatar é baseada em fatos verídicos, por isso resolvi trocar o nome das pessoas envolvidas e preservá-las no anonimato...
Então: Eduardo e Mônica (ou Romeu e Julieta, ou Raj e Maya ou até mesmo o Queijo e a Goiabada), conheceram-se através do mundo virtual. Não posso negar que a virtualidade une as pessoas de forma impressionante, basta ter um computador e uma coisa chamada internet que o mundo bate a sua porta (ou a seu computador).
Pois bem, ela em seu perfil colocou que apenas queria conhecer uma pessoa normal, ele, por sua vez, disse que estava mais preocupado com sua individualidade.
Ela profissional liberal. Ele ligado ao serviço público. Diametralmente opostos, diametralmente iguais. O que os tornava muito próximos, ao mesmo tempo em que em mundos completamente distintos.
De qualquer forma, acharam por bem se conhecer de forma presencial.
Como bom cavalheiro, disse que a buscaria para jantar.
Ela redigiu um mapa. E apesar das milimétricas dicas para encontrá-la ele conseguiu se perder (e isso não foi uma única vez). De qualquer forma, ao se encontrarem a senha seria: “Quantas sinaleiras são da BR até minha casa?” Ao que ele respondeu: “Cinco”.
Ufa acertou. Era a pessoa que ela tanto esperava conhecer.
A janta maravilhosa, o final de noite melhor ainda.
E beijo: beijo bom é meio caminho andado.... sem qualquer sombra de dúvidas..
E o melhor: um de seus principais atributos...
Bem: Eduardo e Monica, ou outro nome qualquer, estão se conhecendo... Entre lençóis: tiveram uma prévia. Pode-se afirmar de causar inveja, fazendo ambos suspirarem e se arrepiarem com suas lembranças... E viveram felizes pra sempre? Não sei se eternamente, mas, até ontem sim
Ao que sei, não se importariam se o mundo fosse acabar no dia seguinte.
Bj bj Gabi

Guriaaaaas, nós somos lindaaaas! Lindsay Lohan em uma balada, com aplicação de colágeno.
Ela tem 23 anos e eu 35!!! Eu me amooo!



Arriscar é saltar de um penhasco sem pára-quedas, acreditando que no meio da queda vamos aprender a voar.
Eu .

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

CONCEITOS

Química? Qual seu conceito? Pelo jeito terei que ficar muito tempo me tratando com a Cris Manfro. Acho até que devo propor para que eu pague uma conta mensal dela no consultório, tipo luz... Eu e minhas perguntas...
Química é aquilo: ou se tem ou não se tem!! Mas tenho dificuldade de definir. Talvez o melhor conceito de ter “química com alguém” é passar da 1 da manhã até as 5:30 transando. Aliás, em mais de 4h não se transa. Se transa, faz amor, faz sexo, conversa, faz carinho e mais um monte de coisas...
E Adão tem umbigo? Adão mesmo... Aquele que vivia em união estável com a Eva... Afinal se tem umbigo, nossos conceitos vão ser modificados por conta de nossas crenças... E se Adão não tem umbigo... A gente continua a acreditar em todos os dogmas e conceitos imputados desde nosso estado embrionário.
Eu não soube responder à Marina – minha sobrinha de 13 anos que me fez este questionamento. Perguntou pro pai, pra mãe, pra profe de catequese e parou em mim. Fiquei pensando: será que Miguel, sobre o andaime na Capela Sistina pintou o umbigo de Adão? Tive que fazer um grande esforço na memória pra lembrar do tempo que fiquei em estado de choque, paralisada olhando aquele teto (além da dor no pescoço que não sairia da memória jamais). Adão ali não tem umbigo, ate porque está de pernas entrelaçadas escondendo suas partes íntimas e o possível umbigo, tentando atingir a mão de Deus... Tipo ET no filme...
E fadas? Matei muitas. Cada vez que a Marina fazia uma “mal-criação” eu matava uma fada. Aliás, se eu residisse no mundo das fadas teria sido condenada a prisão perpétua pelo extermínio (no mundo das fadas não deve existir pena de morte). Até que um dia a Marina (essa de 13 anos que na época deveria ter uns 6) perguntou: “por tão pouco a fada vai morrer?” Mudança de conceito.... Parei de matá-las, tampouco, atingir uma das asas. Afinal às vezes eu só quebrava uma asa quando a “mal-criação” era do tipo moderada.
Mas o que me faz refletir mesmo, é que não são as respostas que movem o ser, são, sim, as perguntas bem elaboradas.
Gabi

Fases



Volta e meia entro no Blog para dar uma “espiadinha” e sempre encontro algum assunto interessante, uma história, um depoimento pessoal e por aí vai.
Bom, resolvi também escrever e ao invés de comentar cada assunto, resolvi fazer um relato abrangendo os posts de modo geral.
Não pretendo ser aqui um "And the Oscar goes to" e eleger ou julgar o que está certo ou errado, tampouco defender a minha classe, mas sim, pretendo dar a minha opinião, ou talvez até um ponto de vista masculino, que seja.
Vejo também que na sua grande maioria os assuntos, de uma ou de outra forma, estão ligados a vida a dois.

Conheço muitas pessoas que optaram em ficar morando com os pais, outras viverem sozinhas e outras que preferiram "juntar as escovas". Cada uma tem uma razão por pensar assim, por um lado, motivadas por experiências negativas, por outro porque simplesmente assim o preferem ou até porque não se sentem preparadas para assumir uma relação ou até mesmo, uma família. Penso que nossa vida é marcada por fases e/ou estágios e todos em algum dia deveriam pelo menos passar por mais de uma dessas situações. Respeito muito cada opinião e muito mais as pessoas que já passaram por todas as fases, pois provavelmente saberão distinguir o que é ou foi melhor para elas. E quem já não ouviu aquela expressão “fulana(o) não está passando por uma fase muito boa” ? 

Por: Marcelo Forneck

Promessa de felicidade, festa da vontade!


Seu eu tivesse um canudinho, chupava vocês pra dentro do meu mundinho!

- Chê, não estranha, não. Eu tenho carteirinha de louca, mesmo; logo, estou alforriada pra estas atitudes. Sabe o que é? Queria tirar uma foto de vocês dois.


É. Deixa, eu explico. É que eu mesma fui chupada, sem canudinho, porque o porre era de vinho, quando pintou a idéia, pra dentro de um blog, na condição de colaboradora.



Vez ou outra escrevo, sobre coisas que me atravessam a mente, e adorno com uma imagem. A do texto sobre vocês dois ficou fraquinha...


Tá, vamos do começo.



Aquela expressão norte-americana, saca? “Make my day”. Pozé, parece que Alguém nos fez vizinhos, a nós três, porque quase sempre que me ocorre pôr o nariz pra fora de casa, pra longe dos livros, de detrás da telinha, Ele/Ela dá um jeito pra que eu os veja. E, Meu Amigo, Meu dia fica completo!


Vou contar um pequeno segredo. Na sexta passada, fazia um sol que não consigo caracterizar melhor senão por ‘primaveril’, lembra? Tarde divina, gloriosa, sem os excessos desgastantes do calor veranil. Pois eu me dei uma horinha sentada ao sol, na escada de entrada da casa de Mainha, esperando que talvez os visse vindo, sabe-se lá de onde! (Eu os vira indo, ao colocar meu lixo na rua, antes de sair, porque não ter a sorte de revê-los vindo, agora? Hum?).



Ok, ok. Outra criação yankee pulula: sou a looser daquele blog, já se viu. Singelezas e coisas fora do menu atraem minhas lentes castanho-vulgar. Pior é essa urgência em compartilhar com supostos leitores.... Mais: misturo uma gíria via-de-regra oitentista com um português machadiano. Claro está que não sou produto da cruza de engenheiros. Trago o nariz meio tortinho, mesmo, porque esteve dentro dos livros, na fase de crescimento, a maior parte do tempo. A gíria é um truque: participo daquela comunidade do Orkut “Socializo Falando Putaria”. É o jeito dos inadequados estabelecerem algum contato com o mundo real.



Mas deixa eu falar de vocês.



Esse teu caminhar longilíneo, de loooooooongas passadas, mãos que eu só posso supor igualmente grandes, sempre enfiadas no bolso. O olhar altivo, mas não desafiador. Antes, a impressão que me fica é de um estar à margem, de um invulgar. Estás metido na bolha do teu projeto pessoal, e isso é suficiente.


Aí, então, vem o melhor, o verdadeiro gozo: sequer te preocupas com ela! E não é desamor, se vê. É mesma freqüência, é sintonia antiga.


Percebo que os lacinhos rosados na pelagem negra das orelhas devem ficar na conta de uma suposta mãe ou irmã que dela também se ocupam ocasionalmente. Entendo um pouco dessa coisa. Homens não encorajam tais frivolidades de pet shop, principalmente se jovens como tu.



Mas aquilo não te inibe, absolutamente, certo? O magnetismo que há entre vocês dois é de tal sorte que, dos bolsos, tuas mãos jamais saem. Guia, peiteira, coleira pra quê? Amizades antigas dispensam retenções artificiais, não é mesmo? Já notei que basta um olhar, o diminuir da passada, tuas paradas. Ela sequer te olha; acompanha.



Nada sei de vocês dois. Não sei seus nomes, não sei suas histórias, não me ocorre sequer suas idades. Sei do encantamento que esse caminhar a dois, seguro e solto - porque unido à força do tempo, do costume, da amizade – me traz.



Porque, eu? Eu, um dia, ainda vou ser livre!


Mas e aí? Rola a foto ou não?


Por Vv.

domingo, 27 de setembro de 2009





Quando eu era criança, fui apaixonada pelo Zorro. É. Adorava a máscara negra que dava ao personagem um ar de mistério, a capa e a espada que faziam dele um homem poderoso, corajoso e dominador. Mas Zorro era muito bonzinho e já um pouco maiorzinha, me apaixonei pelo Conde Drácula. Adorava ler sobre ele, ver filmes de terror, onde ele era um homem hipnotizador e imortal, rodeado de mulheres bonitas. Achei um disperdício Bram Stocker contratar Gary Oldman (vejam bem, não estou contestando a interpretação do ator) para um personagem lendário e tão sexy como “Conde Drakula”. Tom Cruise foi mais charmoso como Senhor das Trevas com Lestat em “Entrevista com o Vampiro”. À noite, na cama, ficava olhando para a janela do meu quarto, na esperança de ver a sombra dele passando pelo lado de fora. Achava sexy quando a vítima inclinava o pescoço e se oferecia cheia de desejo para que ele a mordesse, a possuísse. Queria ser uma vítima de Drácula. Ah, queria.... Não, pelo Batman não fui apaixonada, até porque, teria que estabelecer um triângulo amoroso um tanto precoce e transgressor para a década de 80. Superman também não me atraía, achava ele com cara de babaca. Mas tinha uma quedinha pelo Fantasma e pelo Homem Aranha que não se transformou em paixão, porque foi interrompida pela adolescência e as paixonites pelos colegas de escola.
Mas entre Zorro, Conde Drácula, Fantasma e Homem Aranha, eu também tive uma paixãozinha pelo Sidney Magal.
Mas sobre isso prefiro não falar...


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O lado B das coisas


Tenho uma amiga grávida até poucos dias que me confidenciou: "Todo mundo diz que a gravidez é maravilhosa. Mas ninguém me falou que tinha o lado B. O estômago vem parar quase no pescoço. Passo o dia soltando pum. E fico muito feliz em conseguir soltar pum. Imagina se todos esses gases ficassem dentro de mim, poderia explodir. Mas também poderia ser enquadrada por crime ambiental por dano causado à camada de ozônio. E se não bastasse todos teus órgãos mudarem de local pra acoplarem uma criança alguns deles insistem em querer sair de dentro de ti quando bate aquela azia desgraçada...."
Na vida querendo ou não tudo tem seu lado B.
A Primavera chega com sol deslumbrante e florindo todos os Ipês... Mas traz aquela renite insuportável (200 espirros em 7 minutos, record), o lado "B".
Celular: imaginou viver sem ele??!! Claro que não!!! o lado "B"? Qualquer um te localiza...
Morar sozinha? Dez. O supra-sumo da independência. O lado "B"? Abre a geladeira da casa de quem mora sozinho: água e gelo.
Mas tudo vale à pena quando a alma não é pequena. Minha amiga? Diz que é a coisa mais fantástica do mundo ser mãe. A Primavera? tem sensação mais maravilhosa do que sair pela manhã e ver o azul do céu? Celular? Tem cosia melhor do que receber mensagem quando não se espera de alguém querido? Voltar pra casa? Mesmo não tendo comida na geladeira com a sensação boa de estar na tua casinha...
De fato, tudo tem seu lado "B", basta apenas decidir se ele é importante na tua vida.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Falling in love again....

Helena acordou novamente atrasada para o trabalho. Há dias não conseguia mais acordar dentro do horário normal. Sempre fazia tudo correndo: o despertador tocava, ela pulava da cama, tomava um banho e um café rápidos, chamava o elevador (ela tinha mania de ficar apertando o botãozinho insistentemente como se aquilo fosse fazer o elevador chegar mais rapidamente) e enquanto esperava-o chegar, já ia fazendo algumas ligações profissionais importantes. Estava cansada da correria do trabalho, cansada do envolvimento com as aulas de mestrado, cansada das muitas reuniões após o expediente, das quais saía mais desanimada ainda porque sabia que nada do que se falava naquela sala, ia ser colocado em prática.

Desceu até a garagem do prédio, pegou o carro e seguiu para o trabalho. Enquanto estava no engarrafamento matinal tradicional, pensou que precisava dar uma radicalizada, movimentar, sacudir tudo! Mas e tempo para isso ? Tempo para montar uma mega estratégia para causar um terremoto em sua vida ? Ultimamente não tinha tempo nem para almoçar. Ir na manicure, cortar o cabelo ? Nem pensar.
Mas nem tudo era desânimo em sua vida. Tinha aquele gato com quem estava saindo há meses. Há meses ? Aaaaaai que desânimo. Felipe foi apresentado por uma amiga em comum. Sócio em uma empresa de engenharia civil, divertido, inteligente, charmoso, esportista, fazia o tipo aventureiro. Tudo perfeito, exceto por três coisas: ele morava em outro estado, vinha visitá-la somente uma vez por mês e não queria envolvimento.
E disso Helena também estava cansada. Cansada de se apaixonar pensando que seria fácil cair fora quando bem quisesse. Por isso continha seus impulsos, continha sua vontade de ligar para Felipe sem combinação prévia, de perguntar quando se veriam novamente. Estava cansada de jogar estes joguinhos onde tudo não passava de um mero romance. Um romance que ela tinha certeza, ia passar. Sua vida sentimental também precisava de uma sacudida, um terremoto, um tsunami....que apagasse tudo que passou, para que depois da calamidade, ela pudesse recomeçar do zero.
“Ah, chega de devaneios. Planeta Terra chamando Helena”. Já estava estacionando do carro no estacionamento do prédio onde a empresa estava sediada. Uma mesa cheia de papéis e uma agenda cheia de reuniões e compromissos com clientes a esperavam. Não tinha tempo sequer para se dar ao luxo de pensar em qualquer coisa por muito tempo.
Mas era sexta-feira. E estava decidido: iria ligar para Carol, Cris, Dani e convidaria as amigas para jantar naquela noite. Dentro do elevador, pegou o celular e começou a escrever um torpedo para as amigas: “Gurias, que tal um jantarzinho divertido hoje à noite no.......” Foi quando tocou seu celular. Era Felipe, dizendo que estava na cidade e queria jantar com ela naquela noite. Precisava conversar com ela seriamente. Sem muita alternativa de escolha, aceitou o convite para a janta.
Não sabendo definir muito se era uma questão de ser realista ou pessimista, às 20:30h começou a arrumar-se para o compromisso com Felipe, sem muito entusiasmo. Afinal, o que um homem com as qualidades dele, com o espírito aventureiro dele, com a liberdade dele, iria querer conversar tão seriamente com ela ? Ele iria terminar o relacionamento que eles tinham, lógico. Fosse lá que tipo fosse o relacionamento, ele iria terminar. Era isso. Mas OK, o mais importante de tudo era que Felipe era honesto. Cruelmente honesto. E embora às vezes isso chocasse, era melhor, mais prático e menos sofrido.
Às 21h Felipe ligou para seu celular avisando que já estava embaixo do prédio esperando por ela. Estava maravilhoso. Jeans, camiseta branca, sapato esportivo e aquele perfume de estremecer as pernas de Helena, compunham o visual despojado do gato. Helena também não tinha deixado por menos, caprichou no visual sedutor com nuances de “não sabia o que vestir hoje”.
Entraram no carro e foram para o restaurante.
Gentil como sempre, Felipe puxou a cadeira, acomodou Helena, sentou-se, pegou a carta de vinhos oferecida pelo garçom e escolheu um vinho para os dois. Ele sabia exatamente o que escolher.
Enquanto esperavam pelo vinho, conversaram sobre amenidades: como foi a viagem de Felipe, como estava o trabalho, o tempo, o mestrado de Helena...
Foi quando o garçom chegou, Felipe confirmou a escolha da bebida, o garçom serviu-os e retirou-se.
- Então, Fe.... o que tem de tão sério para conversarmos ? – Helena não conteve a ansiedade.
- Bom, Helena... estamos saindo juntos há algum tempo, creio que quatro meses...
- Sete.
- Então...sete meses... e nosso relacionamento tomou o rumo que eu dei para ele. Somos uma ótima companhia um para o outro, nos damos bem na cama, nos divertimos, temos afinidades, mas nunca passou disso, porque eu sempre deixei claro para ti que não queria um envolvimento emocional maior.
- Sei....(Que vontade de gritar! Alguém traz a colherinha para eu cortar meus pulsos ?) – pensou Helena.
- Tu sabes como eu sou, me conhece bem o suficiente para saber que sou inconstante, meio aventureiro, trabalho demais, estou sempre sem tempo.
- Sei....(Cadê a droga da colherinhaaaaa?)
- A vida de solteiro me dá liberdade, privacidade, faço o que bem quero na hora que eu quero, com quem eu quero. Isso é ótimo!
- Olha, Fe... vamos deixar de rodeios ? Não precisamos nem escolher o prato, colocamos o assunto preto no branco, terminamos o vinho e cada um vai para sua casa livre, leve e solto, ok ? Sem stress.
- É que na verdade .... – tentou explicar Felipe.
- Não, eu entendo. Concordo contigo plenamente, afinal, tu sempre deixastes claro que não querias envolvimento e eu fiz a escolha de continuar te encontrando quando tu viesses para cá. Está tudo claro, tudo bem. Na boa. – Helena empurrou a cadeira e ia levantando-se.
- Casa comigo ?
E foi aí que o chão de Helena tremeu e ela foi avassaladoramente atingida por um tsunami.


“I'm falling in love again
ain't nothing I can do
Falling in love again
And this time it's with you…”

PS: Desculpe, Aninha...não resisto a um final feliz. Finais trágicos não são meu forte, mas prometo continuar tentando

domingo, 20 de setembro de 2009

No clima FARROUPILHA....


Inspirada no que a Gabi escreveu, vou contar a minha experiência de 20 de setembro de 2009... Na rua em que minha mãe mora, estava programado um desfile cívico para sábado... Sábado é dia de comer na casa da mãe, assim como domingo. Pois bem... cheguei na casa da minha mãe e em seguida uma multidão se formava na rua... Eram várias escolas da zona norte de Porto Alegre aglomeradas para o desfile cívico. Fui pra sacada, como metida que sou. E eu chorei. Chorei vendo um grupo de umas 10 crianças com menos de 10 anos cantando o hino riograndense, como se estivessem ensaiando. Lembrei de quando eu aprendi o hino, de quando aquelas palavras não me faziam qualquer sentido, de quando a hora do hino era um tempo que matávamos aula. Eu sei o hino, eu canto o hino, eu me emociono com o hino... seja no final das solenidades de formatura ou ouvindo crianças de alguma escola da zona norte de Porto Alegre... A minha emoção deve vir do orgulho de ser gaúcha, de amar a terra em que vivo, mas também de ter conhecido um pouco da história desse povo tão guerreiro. Bom gente... essa é a minha homenagem ao 20 de Setembro! bj bj
Todos de pé, para cantar o hino:

Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o vinte de setembro
O precursor da liberdade
Mostremos valor constância
Nesta ímpia injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo