sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Vem chegando o Ano Novo
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Feliz Natal!
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Malú
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Secretária Eletrônica
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Louca Varrida
O teclado está meio esbranquiçado, cheio de pó, nem sei mais usá-lo direito; mas tive vontade de escrever e resolvi utilizá-lo.
Na verdade, tenho vontade de escrever há meses, mas me falta tempo, assunto, e tenho medo de escrever só por escrever, porque não quero decepcionar os amigos mais críticos e mais letrados. Acho que quando eu era solteira, tinha mais inspiração, mais histórias para contar e divertir todo mundo. A vida de solteiro é mais divertida, né ? Mais ilimitada. Tenho saudades, mas estou namorando uma pessoa muito especial, que me adora, me respeita e me aguenta, principalmente. Às vezes, eu falho com ele. É, sei lá, acho que foi tudo o que eu já vivi que me fez mais intolerante, menos dedicada, menos todas as coisas boas e mais todas as coisas ruins. Coitado. Mas juro que reconheço isso e dou o meu melhor.
Mas não é sobre isso que eu estou querendo escrever... Me deu vontade de falar daquele sentimento que a gente sente quando tem tudo, mas acha que está faltando algo.
É, é isso que estou sentindo.
Desejei um emprego onde eu ganhasse mais, pudesse trabalhar de casa, fazer os meus horários, e obviamente, ter expectativas profissionais. Consegui este emprego há um ano atrás.
Hoje, ganho e gasto mais, porque investi em um carro melhor, trabalho alguns dias de casa, passo mais tempo com meus cachorros, que amo, tenho liberdade para fazer manicure e depilação na hora que eu quiser, terminar o expediente quando eu decidir, tenho meu trabalho reconhecido por meus clientes, o maior volume de movimentação de embarques no escritório é meu (embora não estejam me pagando parte das comissões, mas isso é outro capitulo); mas falta algo.
Não sei, não me faça perguntas difíceis, não sei o que falta.
Talvez seja porque desde a minha contratação foi tudo meio confuso e perdi o encanto. Ou talvez seja o meu desejo de ser esposa de homem rico, que está cada vez mais aflorado... Não sei.
Já fiz um exercício que uma terapeuta me ensinou: "pensa no primeiro sentimento ou palavra que vier à tua cabeça para definir esta situação"; e PAIXÃO, foi a palavra que apareceu.
Eu sou movida à paixão, em tudo. E está faltando paixão no meu trabalho.
Na real, preciso estar encantada sempre. Se algo não me encanta, enjôo. Sou chata, eu sei, muito chata. Uma louca varrida, como um amigo acaba de me chamar no MSN.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Quem são os 54%??!!
06 votos ao mesmo tempo: Dep. Estadual, Federal, Senador, Senador, Governador e Presidente.
Governo Estadual: Tarso, Fogaça e Yeda.
Não sei se só eu tenho esta sensação: quem são os 54% que votaram no Tarso e o elegeram em 1º. Turno??
A única amiga que me disse que votaria no Tarso é a Fabi-Bruxa e a Ka confidenciou seu voto em branco (sei que é um absurdo!!! mas convence a Ka disso!!!)
Com todas as outras que falei ninguém votou no Tarso. E aí quem é esse povo??!!
Infelizmente sei que quando se elege TIRIRICA com mais de 1 milhão e trezentos mil votos é que se percebe o quanto estamos descrentes.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Quero comprar uma casa na praia
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Alguém me explica, por favor ?
quarta-feira, 21 de julho de 2010
O incontestável descontentamento do ser humano
terça-feira, 13 de julho de 2010
Quando o manual não acompanha...
Como não existe perfeição, há um manual inexistente na internet: o do "lanchinho" novo.
Melhor definir "lanchinho" antes de iniciar o assunto: "lanchinho" é a pessoa que escolhemos para compartilhar momentos prazeirosos. Ainda não é um namorado e ainda não contratamos o "buffet" do casamento.
Então chega o dia em que estamos frente a frente com o lanchinho novo. Pode ser um colega de aula ou do trabalho, alguém que conhecemos na noite ou na internet, não importa como nossos caminhos se cruzaram, os primeiros encontros serão sempre de reconhecimento do "campinho" (adoro diminutivos).
"É aí que eu me refiro" (ouvi isso numa propaganda)... os primeiros encontros são de suma importância, de forma que cada um deve ter em mãos o seu manual de instruções!!!
O "ter em mãos" é num plano abstrato, não significa entregar pro lanchinho "Como entender Rê-natinha em 100 lições" encadernado numa capa lilás com gliter, significa de cara mostrar para o "lanchinho" pelo menos cinco das suas regras básicas.
Todo mundo tem, pelo menos, 5 regras básicas! E porquê isso é importante??? Porque o lanchinho pode cometer um pecado mortal e colocar tudo por água abaixo.
Aconteceu comigo e vou contar: uma vez levei um "lanchinho" pro aniversário da minha prima, era um pagodinho pros amigos! Detalhe: o lanchinho ODIAVA pagode. Não era um odiava em letras minúsculas, era ODIAVA em caixa alta vermelho piscante. Depois da festinha, fomos ao Mc Donalds e no meio do meu Big Mac ele disse que nós não tínhamos muitas coisas em comum e que era melhor nós nos afastarmos, mas que eu era muito legal e merecia um integrante da "Inimigos da HP" ou do "Exaltasamba".
Se eu soubesse que para ele pandeiro e tantan eram pecados mortais nunca o teria convidado para o evento! Talvez, se eu tivesse recebido o manual, estivéssemos hoje casados, com filhos e ouvindo música nativista todos os dias!
Hoje em dia já não cometo o mesmo erro.
Já me apresento: me chamo Rê-natinha; não como mondongo, língua e moela; escovo os dentes tomando banho; escuto estações de rádio de notícias mais do que as que só tocam músicas; não gosto de guardar as roupas no armário; a tolha de banho tem que estar sempre seca; não mande em mim, convença-me com carinho; e, por fim, conversar resolve problemas, pois cara feia é fome!
Se manuais funcionam ou não, difícil responder, pois talvez a única coisa que seja determinante para uma relação feliz é o diálogo!
Mas o diálogo verdadeiro: eu penso assim, assado e fritado. E você, lanchinho?? O que você pensa? o que você quer? o que você deseja? O que diz o seu manual????
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Não vi a linha...
Onde é a linha divisória??? Linhas divisórias deveriam ser concretas, deveriam ter cor vermelho piscante ou uma sirene... de forma que quando ultrapassássemos, saberíamos que já estamos do outro lado...
Pois bem, no meu caso não teve linha em vermelho piscante, nem uma sirene que me avisasse, você é uma TIA!
Mas tia eu já sou, desde que Luise nasceu, há quase quatro anos.
Não, não é essa tia, é a TIA, uma outra que um dia chega a sua frente e toma conta do seu corpo, sem pedir licença, é claro!
Vou contar como encontrei com a TIA:
Almocei no Shopping, dia de semana, descendo a escada rolante um grupo de meninos, que não deveriam ter mais que 12 anos, estava alguns degraus acima...
Sabe aquelas coisas de guris que ficam se empurrando, foi assim, ficaram rindo e se empurrando enquanto a escada descia... Chegaram cada vez mais perto do meu degrau... E eu ali, em pé, esperando a escada chegar ao solo...
O empurra e empurra continua até que o menino que estava bem atrás de mim diz: "Ô meu, para de me empurrar, se tu quiser saber o telefone da TIA, é só pedir, mas não me empurra!"
Não tinha nenhuma outra pessoa na escada rolante... só eu e esses guris... me dei conta: "Tia?!?!?!?!? Que tia???? Só tem eu aqui!!!"
Tóin tóin tóin
TU ÉS A TIA!!!
Daí que me dei conta que tinha ultrapassado a linha... maldita linha imaginária... que nos mostra de supetão que a MINA virou TIA.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Seda Pura
terça-feira, 6 de julho de 2010
DES-COMPASSAR... DES-ESTRUTURAR... DES-MONTAR...
DES é mais ou menos assim: uma situação confortável que depois de uma mexida, dá uma sacudida pra alinhar tudo de novo.
Então: meu findi foi DES-compassado.
Sou COMpassada porque meu ritmo é naturalmente escorpiano.
DES-compassada porque saí da zona de conforto pra areia movediça.
E nem imagina a mexida que isso dá.
Areia movediça porque fui numa Milonga.
Milonga, no meu caso, significa: Tango.
Tango, no meu caso, significa: região DES-conhecida, ignorada, ignota, incógnita e estranha, ou seja: saia justa total, vulnerabilidade a flor da pele.
Nesta pequena definição encontrei a melhor constatação: não precisa de música porque a afinação entre o casal é basicamente simétrica e, indiscutivelmente, perfeita.
Respiração COMpassada. E quando você acha que a dança vai começar não começa porque quem decide não é a mulher e sim quem esta te conduzindo, ou seja, o homem.
Não dancei nada. Nem me atreveria. Como boa escorpiana, sentindo-me completamente acuada e vulnerável, preferi observar.
Observar tanto que descobri que no Tango a mulher é mulher. Sem bandeiras, sem feminismos. E o homem... bom o homem é basicamente homem e sabe exatamente onde vai te levar.
sábado, 19 de junho de 2010
Conversa de malucas!!!!!...
Ebaaaa!!!
Eu e a Rê, em homenagem ao mês, resolvemos falar em caipirezzzz....
Só uma palhinha da conversa:
Rê-natinha diz:
uai sô
Gabriela diz:
sisquici
de falar com uai sô
Rê-natinha diz:
i como q tava as reunião di onti?
num tinha di nada di cu~ê
ops di cumê
Gabriela diz:
uaiii cumadi... tinha nada di cumêee. só um montii di cumpadi discurrrsandio
Rê-natinha diz:
i a cumadi sabe qui ieu gosti do vice da Cumadi Yeda
Gabriela diz:
cumadi tu já sabe quem é o cumpadi??? modi de qui eu ainda não sei
Rê-natinha diz:
uai sô
nos diarios de hoje diz q é o cumpadi berfran
Gabriela diz:
cumadi!!! sabia não... mas iscutei onti que tavam namorando
Rê-natinha diz:
o otro, o tar de covatti, ieu num gostava mto não
Gabriela diz:
com esso nomi de cova num acho que era dos bom não
Rê-natinha diz:
devi di sê coisa de arma penada
Gabriela diz:
cumadi, vou postarrr no nosso brogg essa cunversa com o tirtulo: cunversa di malucas no meis das feistas juninas
quinta-feira, 27 de maio de 2010
A Necessaire
Nas jantas que faziam toda sexta-feira à noite e onde cozinhavam pratos deliciosos para acompanhar o bate-papo, o assunto girava sempre em torno do mesmo tema: as histórias absurdas e hilárias que os homens protagonizavam.
Riam, divertiam-se com a própria desgraça, com o próprio fracasso e acabavam tirando de letra as situações frustrantes que viveram.
Traição ? Cada uma tinha uma teoria, aceitando, negando, negociando. Inaceitável!
Mentiras ? Davam risada da comicidade das desculpas esfarrapadas que escutavam e que também inventavam para se livrar dos tipinhos “sem noção” que apareciam.
Todo mês uma delas que tinha uma história diferente para contar.
Mas, agora Cris estava praticamente casada, pois estava vivendo há dois anos com seu namorado. Alto, moreno, forte, sorriso sedutor, simpático e divertido, ele também era bem sucedido em sua profissão. Perfeito ??? Naaaah...baita salafra! Cris sabia das puladas de cerca que ele tinha dado em seus relacionamentos anteriores e no quanto as “ex” tinham sofrido.
E ela ? Ah, ela era linda: morena, de estatura média, corpo de violão, olhos castanhos, cabelos escuros e ondulados, totalmente apaixonada por ele. Chegou a tatuar o nome do cara no dorso do pé. Baita mancada, sem falar na dor insuportável que ela deve ter sentido.
Quando fizerem um ano de namoro, ela foi buscá-lo no aeroporto, depois de uma viagem de trabalho. Enfeitou o carro com rosas, providenciou balde com gelo, taças e o melhor espumante que existia, comprou lingerie nova e por cima, vestiu somente um casaco longo e preto. Noite de comemoração perfeita.
Ele viajava seguidamente e suas viagens eram de cinco a quinze dias de duração. Ela, super companheira, fazia questão de arrumar a mala do namorado.
Atenciosa e caprichosa, ajeitava tudo dentro da mala com perfeição e carinho; sem esquecer da nécessaire, onde bem ao lado do xampu, creme de barbear e desodorante, ela pessoalmente, ajeitava a pilha de camisinhas. Uma para cada dia da viagem que ele ficaria longe dela.
domingo, 23 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Validade: vencida
Gostava do Menudo, fui no show deles, mas meses depois, já estava enjoada.
Já fui dark, tinha um guarda-roupa todo preto, parecia que estava sempre com a mesma roupa. Tinha coturninho Commander, preto. Um belo dia, enchi o saco, botei todas as roupas abaixo e tive que comprar roupas coloridas.
Já passei pela fase de me maquiar. Tinha uma amiga petista, que ia para a escola com a camiseta do Che e se maquiava bastante. Ela era minha “ídala”, e eu comecei a me maquiar também. Durou 6 meses.
Já tive cabelo preto azulado, vermelho beterraba, aloirado, vermelho de novo e por aí vai.
Todas minhas fases sempre duraram pouco tempo, porque tudo tem um prazo de validade.
A gente vai no super e escolhe os produtos (teoricamente) sempre prestando atenção no prazo de validade deles.
Relacionamentos têm prazo de validade. Primeiro, aquela paixão arrebatadora, de se comer por inteiro; depois vem a fase da parceria, e depois, com o tempo, a da amizade.
Empregos têm prazo de validade. Começamos a trabalhar no novo emprego, empolgadíssimos, empenhados, vestindo a camiseta. Aí, começam os problemas na corporação, os engessamentos em função da burocracia, a burrice aguda do chefe que se acha a última coca-cola do mundo e se tu não for uma pessoa acomodada, inevitavelmente, tu acaba voltando pro mercado e procurando outro emprego.
Não adianta querer fazer tudo ao mesmo tempo e prá sempre, se “agora” não é mais o mesmo momento de “ontem”. Tudo se movimenta, tudo muda, e temos que estabelecer prioridades.
É o que estou fazendo agora, tendo que abrir mão de coisas que gosto de fazer, porque simplesmente, não tenho mais tempo de respirar.
Dá uma “dorzinha”, mas também, uma sensação de alívio, de casa organizada, ou organizando-se aos poucos.
E segue o baile, né ?
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Pra ti eu tiro o chapéu!!! Salve Raul Gil!!!
E fico de joelhos, é claro!!!
Inspirados nas duas tartarugas que eu tive.
Quando uma delas morreu, não sabia se era a Beta ou o Gastão.
Bom, mas minha Beta não tem nada de tartaruga.
Beta tinha um namorado que a enchia de mimos e declarações de amor por mail.
Beta, lá pelas tantas percebeu que Gastão tinha um tipo de “lanchinho fora de casa”
Apesar das declarações apaixonadas.
Mas Beta tinha uma amiga que vivia num condomínio e que sem querer soube que o(a) lanchinho morava também ali. Mundo ovo este!!!
Pois Beta marcou jantinha em restaurante e sobremesa em local que menor não entra e não serve pra dormir com Gastão.
Tiveram jantar maravilhoso e noite de amor especial.
Beta resolveu ligar pra amiga pra dizer: “To indo aí e abre a porta do condomínio.”
Beta entrou sem problema algum, mas não foi no ap da amiga e sim da do lanchinho(a).
Surpreendentemente Gastão abre a porta de pijaminha e pantufinha.
Beta adentra e dá pro lanchinho(a) cópia dos mails apaixonados e o folder do Motel de que acabara de sair.
A cena deve ter sido hilária, Gastão correndo atrás de Beta tentando dizer que não é nada do que tu ta pensando!!! (Eu imagino!!!!)
Melhor de tudo é que Gastão entrou no carro de Beta tentando explicar o inexplicável, de pijama e pantufa, sem carteira de dinheiro, tampouco celular.
Beta saiu em direção a sua cidade e disse: “última vez que te aviso, estou indo embora pra Nova Divinéia (outra cidade que eu criei). Então:salta aqui ou vai até lá.”
Decidiu saltar!!! Até hoje não sabemos como voltou pro condômino.
Mas ela, entre nós, vamos combinar; é MESTRAAAAA!!!!
Bj bj
Gabi
quinta-feira, 22 de abril de 2010
A parte que eu mais gosto de comer no coelho são as orelhas!!!!
Encontrei a Academia.
Encontro sem qualquer entusiasmo.
Avaliação: primeiro impasse.
O professor fazendo zilhões de perguntas difíceis. Do tipo: “Tá bom o peso? Ta se sentindo bem? Ta muito puxado o treino? Tu quer o que com a musculação?”
Essa foi a única pergunta que consegui responder: “não quero nada, aliás só quero dizer pra minha terapeuta que eu prometi e cumpri a promessa de ir a uma academia. Vou ser mais sociável.” E fui.
Claro que re-re-re-marquei por algumas vezes a tal avaliação. E pra ficar com muito peso na consciência paguei o mês adiantado (pacote que só me permite duas vezes por semana: “ta ótimo pra mim, aliás, não tem menor?”)
Isso tudo pra dizer que adoro coelho de chocolate... bom mesmo é começar a modê-lo pelas orelhas.
domingo, 18 de abril de 2010
m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a!
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Quando o vizinho é cara de pau
Dou algumas notas a algumas pessoas que conheço.
A mais sexy.
A mais alta.
A mais magra.
A mais loira.
A mais sei lá o que.
Mas definitivamente a pessoa mais cara de pau que já vi bateu todos os records de pontuação. E olha que pra bater a Rê tem que ser mega-bluster-advantage E PLUS!!!!
E não é que essa pessoa existe???
Feriado de Páscoa: Gabi, Rê e Paty (os personagens desta ficção são mera coincidência da vida real). Todas num sobrado em Canela de amigos dos pais da Rê.
Casa perfeita, tempo perfeito, Sky funcionando perfeita, até que o vizinho chega-chegando. Do tipo que vai abrindo a porta como que hiper parceiro da casa e só não adentra o sobrado porque felizmente a porta está chaveada e o obriga a bater.
O cara se apresenta e vai dizendo: “sou amigo do fulano e vim ver se vocês conseguiram instalar a Sky.” Ao que respondemos que sim e agradecemos. O cara fica na porta fazendo uma média, dá aquele silêncio sem assunto, invadem o sobrado dois cachorrinhos Yorkes. O cara fica encebando e vai dizendo: Olha só: tem um casal de amigos que eu vou trazer pra dormir aqui esta noite porque estou sem lugar na minha casa.
Em resumo: nenhuma de nós conhecia o vizinho que também nunca tinha nos visto e o cara “oferece” seus hóspedes pra dormir conosco!!!
E pior: eles realmente apareceram na noite com o mesmo vizinho adentrando a nossa casa e dizendo: “pessoal vão entrando e fiquem a vontade!!!”
Mestreeeeeee!!!!!
Ganhou o título de cara de pau do ano, talvez década!!!
Gabi
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Confissões
Comi barata quando criança, pensando ser um pedaço de chocolate; matava moscas com a mão e as enfileirava, fazendo desenhos com os insetos na classe para deixar a professora com nojo e adorava comer casquinha de ferida do joelho esfolado na brincadeira de esconde-esconde.
Já viajei escondido prá Europa, roubei o carro dos meus pais durante a madrugada, saí de um bar sem pagar a conta.
Confesso que quase fui pego pelos pais da minha namorada, transando com ela, no chão da sala, em cima do tapete persa da minha sogra perua. Não fosse minha capacidade quase atlética de sair correndo e pular a janela da sala da mina, teria apanhado como um vira-lata sarnento, com um taco de baseball do pai dela.
Como um racker, invadi o computador da namorada para espionar sua vida e descobri que ela me traía com dois caras do time de futebol adversário da escola.
Já fiz xixi em beira de estrada, caí de bêbado no próprio vômito, abraçado como cobra no vaso sanitário.
Estraguei a festa de formatura de uma amiga, enchendo a cara e falando um monte de bobagens para um amigo, que obviamente, enfiou a mão na minha cara, me derrubando no chão.
Transei na beira da praia, em uma noite de Réveillon, com o corpo colado na areia, sem me importar com os fogos de artifícios e as pessoas que ao nosso redor, comemoravam a passagem do ano.
Sem dinheiro para comer, dormi no banco de uma praça em Roma e roubei uma carteira de couro de piton na loja onde trabalhava na Irlanda, somente pelo prazer e pela adrenalina em não ser pego com um acessório tão caro dentro do bolso do casaco.
Transei no banheiro de um pub com a garçonete do local, namorada de um amigo, mas não fui capaz de comer ninguém em um cabaré tradicional, em Paris.
Já beijei outro homem para satisfazer minha curiosidade em sentir o gosto da boca de uma pessoa do mesmo sexo e, totalmente bêbado e incapaz de discernir alho de bugalhos, chamei um travesti de “gostosa”.
Ah, a prima da minha mulher... Gostosa como ninguém. Fazia questão de receber o casal para jantar em nossa casa, pois sabia que cedo ou tarde nos esbarraríamos na cozinha, em segredo; no banheiro, para satisfazer nosso desejo em cinco minutos e nocautear nosso tesão.
Procurei por respostas para perguntas que já não existiam, no celular da minha mulher, acreditando ser mais esperto que ela.
No desespero e na solidão, me pendurando do lado de fora da grade da cobertura onde morava, tentei acabar com a minha vida.
Ri no velório do meu pai, em catarse, no limite entre loucura e sanidade mental, externando a dor da perda da pessoa que mais amava, do meu herói.
Já odiei Deus e O desafiei.
Desejei a morte e vi pessoas morrer, com prazer. Fiz curso de tiro ao alvo, porque a arma me dá a sensação de poder. De poder imaginar alguém logo à minha frente e poder acabar com a vida da pessoa, como um Deus. Eu seria capaz disso.
Não, não sou tão ruim e repugnante assim. Eu sei ser um cara legal, divertido, interessante, boa companhia.
Quem um dia não fez algo assim ?
Quem um dia não odiou, sentiu nojo ou fez coisas nojentas e cruéis? Quem um dia não traiu alguém querido ou a si mesmo?
Eu sou humano, soberano, prepotente e inseguro, decidido e covarde, feliz e depressivo, otimista e cético, crédulo e ateu.
Odeio intensamente, mas amo mais ainda.
quarta-feira, 24 de março de 2010
O retorno de Saturno!
Querido Saturno, diz aí... já passou ou tá passando ainda?
Foi pela Fabi Moller que fiquei sabendo que Saturno demora entre 28 e 30 anos para retornar a seu lugar natal. Esse retorno marca a maturidade física e essa idade (28-30) coincide com grandes mudanças. É neste momento que fazemos um balanço e começamos novos caminhos. Às vezes coincide com etapas de desintegração e de crise que conduzem a pessoa a reorientar sua vida. Está aí a explicação para a crise dos 30.
Queria compartilhar que se tive a crise dos 30, ainda não percebi. Mas de uma coisa eu tenho certeza: QUEM TEM AMIGOS ATURA FÁCIL FÁCIL O RETORNO DE SATURNO!!!
Então... esse post é para enaltecer a importância dos amigos na vida da gente, seja na infância, na adolescência, na idade adulta e na aposentadoria!!!
Comemorar com os amigos, reunir pessoas, ganhar beijos e abraços... NÃO TEM PREÇO... e que a MASTERCARD pague todo o resto!!
Para terminar, um trecho de um e-mail que recebi de algum autor desconhecido, mas muito inspirado:
Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai. Enquanto conversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as obrigações e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho, e disse: Nunca se esqueça de seus amigos! – aconselhou.
Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares com eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em quando... Que estranho conselho - pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e minha família serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele seguiu o conselho de seu pai. Manteve contato com seus amigos e sempre procurava fazer novas amizades. À medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava.
À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, os amigos sempre foram baluartes em sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que o jovem aprendeu:
O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa...
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor se transforma em afeto.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração para sem avisar.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo nem quantos quilômetros tenham afastado vocês.
Um AMIGO nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida! Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das incríveis alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa noção do quanto precisamos uns dos outros...
Mas, ao chegarmos ao fim da vida, já sabemos muito bem o quanto cada um foi importante para nós!